São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
«Stromata» 7,7
É nosso dever venerar e honrar Aquele que acreditamos ser o Verbo, nosso Salvador e nosso Senhor, e, por Ele, o Pai, não em certos dias especiais (tal como outros fazem) mas continuamente, durante toda a nossa vida e de todas as formas. «Sete vezes por dia cantei o teu louvor» (Sl 118,164), exclama o povo eleito. [...] Por isso, não é num lugar determinado, nem num templo escolhido, nem em certas festas ou em certos dias fixos, mas é durante toda a vida e em toda a parte que o homem verdadeiramente espiritual honra a Deus, isto é, dá graças por conhecer a verdadeira vida.
A presença do homem de bem, pelo respeito que inspira, torna sempre melhor quem com ele convive. Quanto mais aquele que está continuamente na presença de Deus, pelo conhecimento, pela maneira de viver e pela acção de graças, se irá tornando cada dia melhor em tudo: acções, palavras e disposições! [...] Vivendo, pois, toda a nossa vida como uma festa, na certeza de que Deus está totalmente presente em toda a parte, trabalhamos cantando, navegamos ao som de hinos e comportamo-nos à maneira dos «cidadãos do céu» (Fl 3,20).
A oração é, ouso dizê-lo, uma conversa íntima com Deus. Mesmo quando murmuramos suavemente, mesmo quando, sem mexer os lábios, falamos em silêncio, estamos a gritar interiormente. E Deus volta constantemente o seu ouvido para esta voz interior. [...] Sim, o homem verdadeiramente espiritual ora durante toda a sua vida, porque orar é para ele um esforço de união com Deus, e rejeita tudo o que é inútil porque atingiu aquele estado em que já recebeu, de certa maneira, a perfeição, que consiste em agir por amor. [...] Toda a sua vida é uma liturgia sagrada.
A presença do homem de bem, pelo respeito que inspira, torna sempre melhor quem com ele convive. Quanto mais aquele que está continuamente na presença de Deus, pelo conhecimento, pela maneira de viver e pela acção de graças, se irá tornando cada dia melhor em tudo: acções, palavras e disposições! [...] Vivendo, pois, toda a nossa vida como uma festa, na certeza de que Deus está totalmente presente em toda a parte, trabalhamos cantando, navegamos ao som de hinos e comportamo-nos à maneira dos «cidadãos do céu» (Fl 3,20).
A oração é, ouso dizê-lo, uma conversa íntima com Deus. Mesmo quando murmuramos suavemente, mesmo quando, sem mexer os lábios, falamos em silêncio, estamos a gritar interiormente. E Deus volta constantemente o seu ouvido para esta voz interior. [...] Sim, o homem verdadeiramente espiritual ora durante toda a sua vida, porque orar é para ele um esforço de união com Deus, e rejeita tudo o que é inútil porque atingiu aquele estado em que já recebeu, de certa maneira, a perfeição, que consiste em agir por amor. [...] Toda a sua vida é uma liturgia sagrada.
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