terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2014: Obrigado Senhor!!!

Obrigado Senhor,
apesar dos percalços, das dificuldades e de muito dissabores que por vezes encontramos na vida, no fim de cada jornada termos o principal: as nossas vidas. E ela é que nos possibilita, a fuga dos erros e o caminhar constante em Vossa direção. Mas, Pai, isso só é possível quando o Senhor atende nossos pedidos no sentido de que faças de nós verdadeiros seguidores de sua Palavra.

Pai, coloca hoje e sempre a Fé em nossos corações. Se preciso for, cria, como disse o salmista, em nós um novo coração. Que o ano de 2014 seja um eterno caminhar em sua direção. Dificuldades existirão, mas sem dúvida em sua companhia o fardo será mais leve. Renova a nossa fé e esperança. Se preciso nos faça novamente criança. Faça com que nasçamos de novo sob o batismo do Espírito Santo.

Como disse o jovem Francisco de Assis: que possamos servir mais do que ser servido; e amar mais do que sermos amado. Retira de nós o egoísmo, a incompreensão, a inveja, a maledicência e todas as formas de comportamento que tornam o mundo e a vida em nosso redor tão insuportável. Acabe com a nossa mesquinhez e cobiça. Nos afaste dos comportamentos desonestos, da preguiça e da indiferença em relação ao próximo.






segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A religiosidade em Roberto Carlos 1

Roberto Carlos é considerado um dos maiores artistas brasileiros dos últimos anos. Atraindo um público que vai desde adultos até crianças, ele em muitas de suas composições procura levar uma mensagem de Fé e de louvor a Deus. Uma dessas composições, com o parceiro Erasmo Carlos, é a Montanha, na qual o artista expressa o agradecimento a Deus pelas conquistas. É um exemplo para todos, no sentido de não esquecermos de agradecer ao Criador pelas coisas da vida, principalmente, a nossa própria vida.

A MONTANHA

Eu vou seguiu uma luz lá no alto eu vou ouvir
Uma voz que me chama eu vou subir
A montanha e ficar bem mais perto de Deus e rezar

Eu vou gritar para o mundo me ouvir e acompanhar
Toda a minha escalada e ajudar
A mostrar como é o meu grito de amor e de fé

Eu vou pedir que as estrelas não parem de brilhar
E as crianças não deixem de sorrir
E que os homens jamais se esqueçam de agradecer

Por isso eu digo: Obrigado Senhor por mais um dia
Obrigado Senhor que eu posso ver
Que seria de mim sem a fé que eu tenho em Você

Por mais que eu sofra obrigado Senhor mesmo que eu chore
Obrigado Senhor por eu saber
Que tudo isso me mostra o caminho que leva a Você

Mais uma vez obrigado Senhor por outro dia
Obrigado Senhor que o sol nasceu
Obrigado Senhor agradeço obrigado Senhor

Por isso eu digo: obrigado Senhor pelas estrelas
Obrigado Senhor pelo sorriso
Obrigado Senhor agradeço, obrigado Senhor
Mais uma vez
Obrigado Senhor por um novo dia
Obrigado Senhor pela esperança
Obrigado Senhor agradeço, obrigado Senhor

Por isso eu digo: Obrigado Senhor pelo sorriso.

Obrigado Senhor pelo perdão
Obrigado Senhor agradeço obrigado Senhor

domingo, 29 de dezembro de 2013

A fé ilumina as relações entre os homens


«Falava do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém»


«Deus prepara para eles uma cidade» (cf Heb 11,16): a fé e o bem comum. Ao apresentar a história dos patriarcas e dos justos do Antigo Testamento, a Carta aos Hebreus põe em relevo um aspecto essencial da sua fé; esta não se apresenta apenas como um caminho, mas também como edificação, preparação de um lugar onde os homens possam habitar uns com os outros […]. Se o homem de fé assenta sobre o Deus-Amen, o Deus fiel (cf Is 65,16), tornando-se assim ele mesmo firme, podemos acrescentar que a firmeza da fé se refere também à cidade que Deus está a preparar para o homem. A fé revela quão firmes podem ser os vínculos entre os homens, quando Deus Se torna presente no meio deles. Não evoca apenas uma solidez interior, uma convicção firme do crente; a fé também ilumina as relações entre os homens, porque nasce do amor e segue a dinâmica do amor de Deus. O Deus fiável dá aos homens uma cidade fiável.

Devido precisamente à sua ligação com o amor (cf Gal 5,6), a luz da fé coloca-se ao serviço concreto da justiça, do direito e da paz. A fé nasce do encontro com o amor gerador de Deus que mostra o sentido e a bondade da nossa vida; esta é iluminada na medida em que entra no dinamismo aberto por este amor, isto é, enquanto se torna caminho e exercício para a plenitude do amor. A luz da fé é capaz de valorizar a riqueza das relações humanas, a sua capacidade de perdurarem, serem fiáveis, enriquecerem a vida comum. A fé não afasta do mundo, nem é alheia ao esforço concreto dos nossos contemporâneos.

Sem um amor fiável, nada poderia manter verdadeiramente unidos os homens: a unidade entre eles seria concebível apenas enquanto fundada sobre a utilidade, a conjugação dos interesses, o medo, mas não sobre a beleza de viverem juntos, nem sobre a alegria que a simples presença do outro pode gerar. […] A fé é um bem para todos, um bem comum: a sua luz não ilumina apenas o âmbito da Igreja nem serve somente para construir uma cidade eterna no além, mas também ajuda a construir as nossas sociedades de modo que caminhem para um futuro cheio de esperança.

Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / Luz da Fé», §§50-51 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)


LIVRO DE SALMOS
Dai ao Senhor, famílias das nações, 
dai ao Senhor glória e poder, 
dai ao Senhor a glória do seu nome. 

 Entrai nos seus átrios e fazei-Lhe ofertas. 
Adorai o Senhor com vestes sagradas.
Trema diante d'Ele a terra inteira!

Dizei entre as nações: «O Senhor é Rei!»
sustenta o mundo e ele não vacila,
governa os povos com equidade.


Salmos 96(95),7-8a.8b-9.10.






Eu quero Deus

Eu quero Deus penetrando em meu coração
Eu quero a paz

Eu quero Deus me fazendo feliz
Eu quero Deus
me conduzindo no caminho do amor

Eu quero a luz
a esperança
como a criança
que brinca feliz

Como o pássaro que voa
ou a chuva que cai
ou a fruta boa
que adoça a boca
de quem ama

Eu quero Deus
em todo momento


sábado, 28 de dezembro de 2013

«O servo não é mais que o seu senhor»

O apóstolo João escreveu: «Quem diz que permanece em Deus também deve caminhar como Ele caminhou» (1Jo 2,6); e São Paulo: «Somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos de Deus, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, pressupondo que com Ele sofremos, para também com Ele sermos glorificados» (Rom 8,16ss). […] Irmãos caríssimos, imitemos Abel, o justo, que inaugurou o martírio sendo o primeiro a sofrer a morte pela justiça (Gn 4,8) […]; imitemos os três jovens, Ananias, Azarias e Misael, que venceram um rei pelo valor da sua fé (Dn 3). […] Os profetas a quem o Espírito Santo deu a conhecer o futuro e os apóstolos que o Senhor escolheu: não nos ensinam esses justos, deixando-se matar, a também nós morrermos pela justiça?


O nascimento de Cristo foi logo marcado pelo martírio de uma série de crianças de menos de dois anos, por causa do Seu nome; incapazes de combater, conseguiram conquistar a coroa, para que se torne bem claro que aqueles que foram mortos por Cristo são inocentes, crianças inocentes que foram mortas por causa do seu nome […]! O Filho de Deus sofreu para fazer de nós filhos de Deus e os filhos dos homens não querem sofrer para continuar a ser filhos de Deus […]? O Senhor do mundo lembra-nos: «Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, Me odiou a Mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo […], lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu senhor» (Jo 15,18-20). […]

Quando sustentamos o combate da fé, Deus olha para nós, os seus anjos olham para nós, Cristo olha para nós. Que glória, que sorte ter Deus como presidente da prova e Cristo como juiz, quando formos coroados! Armemo-nos, portanto, irmãos caríssimos, com todas as nossas forças, preparemo-nos para a luta com uma alma imaculada, uma fé plena, uma coragem generosa.

Comentário do dia:

São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
Carta 58

Fonte: Evangelho Cotidiano

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

«Viu e começou a crer»

«O que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram do Verbo da Vida – porque a Vida manifestou-se» (1Jo 1,1). Haverá quem toque com suas mãos o Verbo da Vida, sem ser porque «o Verbo fez-se homem e veio habitar conosco»? (Jo 1,14) Ora, este verbo que Se fez homem para ser tocado por nossas mãos começou por ser carne no seio da Virgem Maria. Mas não começou a ser o Verbo nesse momento, porque o era «desde o princípio», diz São João. Vede como a sua carta confirma o seu evangelho, onde ouvistes ler: «No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.»


Talvez alguns entendam o «Verbo da Vida» como uma qualquer fórmula para designar Cristo, e não precisamente o corpo de Cristo, que as mãos tocaram. Mas vede o seguimento: «A Vida manifestou-se». Cristo era então o Verbo da Vida. E como Se manifestou esta vida? Porque, embora existisse desde o princípio, não Se manifestara aos homens: manifestara-se aos anjos, que a viam e que dela se alimentavam como de pão. É o que diz a Escritura: «todos comeram o pão dos anjos» (Sl 77,25).


Portanto, a própria Vida manifestou-se na carne: com a sua plena manifestação, uma realidade que apenas era visível pelo coração tornava-se visível também aos olhos, para assim sarar os corações. Porque só o coração vê o Verbo, a carne não O vê. Nós éramos capazes de ver a carne, mas não o Verbo. O Verbo fez-se homem […] para sarar em nós o que nos torna capazes de ver o Verbo […]. «Dela damos testemunho e anunciamos-vos a Vida eterna que estava junto do Pai e que Se manifestou a nós» (1Jo 1,2).

Comentário do dia:

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Comentário sobre a primeira carta de João, 1,1
Fonte: Evangelho Cotidiano 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O martírio do cristão Estevão


Naqueles dias, cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios entre o povo.

Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com Estêvão; mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava.

Ao ouvirem tais palavras, encheram-se intimamente de raiva e rangeram os dentes contra Estêvão. Mas este, cheio do Espírito Santo e de olhos fixos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé, à direita de Deus.

«Olhai, disse ele, eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus.»

Eles, então, soltaram um grande grito e taparam os ouvidos; depois, à uma, atiraram-se a ele e, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as capas aos pés de um jovem chamado Saulo.

E, enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito.»
Livro dos Actos dos Apóstolos 6,8-10.7,54-59.










Do presépio à cruz
No dia após a solenidade do Natal, celebramos a festa de Santo Estêvão, diácono e primeiro mártir. À primeira vista a proximidade […] com o nascimento do Redentor pode-nos surpreender, porque é tocante o contraste entre a paz e a alegria de Belém e o drama de Estêvão. […] Na realidade, o aparente desacordo é superado se considerarmos mais profundamente o mistério do Natal. O Menino Jesus, deitado na gruta, é o Filho único de Deus que Se fez homem. Ele salvará a humanidade morrendo na cruz. Agora vemo-Lo envolvido em panos no presépio; depois da sua crucifixão será novamente envolvido por faixas e colocado no sepulcro. Não é por acaso que a iconografia natalícia representava, por vezes, o Menino divino colocado num pequeno sarcófago, para indicar que o Redentor nasce para morrer, nasce para dar a vida em resgate por todos (Mc 10,45).

Santo Estêvão foi o primeiro que seguiu os passos de Cristo com o martírio; morreu, como o divino Mestre, perdoando e rezando pelos seus algozes (Act 7, 60). Nos primeiros quatro séculos do cristianismo, todos os santos venerados pela Igreja eram mártires. Trata-se de uma multidão inumerável, a que a liturgia chama «o cândido exército dos mártires». […] A sua morte não incutia receio nem tristeza, mas entusiasmo espiritual, que suscitava sempre novos cristãos. Para os crentes, o dia da morte, e ainda mais o dia do martírio, não é o fim de tudo, mas a «passagem» para a vida imortal, o dia do nascimento definitivo, em latim «dies natalis». Compreende-se então o vínculo que existe entre o «dies natalis» de Cristo e o «dies natalis» de Santo Estêvão. Se Jesus não tivesse nascido na terra, os homens não teriam podido nascer no Céu. Precisamente porque Cristo nasceu, nós podemos «renascer»!

Fonte: Evangelho Cotidiano

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Lutero e a árvore de Natal

No período natalino, algumas pessoas se envolvem em discussões estéreis sobre a validade ou não da montagem das árvores de Natal ou o envolvimento das crianças com a figura de Papai Noel. Eis aí mais um caso de excessivo zelo cristão, típico do farisaísmo do passado. Jesus ensinou a todos que o importante é o que está no coração do homem. Isto é, devemos levar em conta sempre a intenção dos atos praticados.

Poucas são as pessoas que conhecem ser a tradição das árvores de Natal uma criação de Martinho Lutero, o responsável pela reforma protestante. Segundo pesquisadores das tradições cristãs, a montagem de árvore de Natal teve início no ano de 1530, na Alemanha, a partir de uma inspiração de Lutero. Quando caminhava por uma floresta à noite, ele ficou impressionado com os lindos pinheiros cobertos de neve, tendo no fundo as estrelas do céu fazendo um belo quadro iluminado.

Com a finalidade de marcar a imagem dos pinheiros vista na floresta, Lutero levou um deles para casa e o enfeitou com algodão e luzes, convidando familiares e vizinhos para ver a forma com que festejava o 25 de dezembro, data simbólica do nascimento de Jesus.

A tradição da árvore de Natal tomou conta do mundo levada por imigrantes alemães, tendo grande sucesso principalmente nos Estados Unidos e diversos outros países, como o Brasil. De acordo com a tradição, em 6 de janeiro (Dia de Reis), a árvore de Natal deve ser desmontada.

O fato de algo não constar na Bíblia, não significa, portanto, que não seja digno de utilização por parte do cristão. Por exemplo, os anéis de noivado e a tradição do envio de flores como homenagem aos mortos são tradições do paganismos que acabaram sendo absorvidas por grande parte de países. A festa do Natal, inclusive, como homenagem ao Deus Sol tinha origem pagã, sendo comemorada provavelmente em torno de 7 de janeiro.

O importante é se ter sempre em mente o que é agradável aos olhos de Deus e não possui significado de idolatria.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Noite Feliz: ótimo Natal para todos

Aos nossos leitores, um Feliz Natal. Que a presença
de Deus e de  Jesus se faça presente, cada vez mais, na vida de cada
um e de seus familiares e amigos.


São os votos da equipe
do Ardgospel

NOITE FELIZ

Noite feliz! Noite feliz!
Oh, Senhor, Deus do amor
Pobrezinho nasceu em Belém
Eis na Lapa Jesus nosso bem
Dorme em paz, oh, Jesus
Dorme em paz, oh, Jesus

Noite feliz! Noite feliz!
Oh, Jesus, Deus da luz
Quão afável é Teu coração
Que quiseste nascer nosso irmão
E a nós todos salvar
E a nós todos salvar

Noite feliz! Noite feliz!
Eis que no ar vem cantar
Aos pastores os Anjos do Céu
Anunciando a chegada de Deus
De Jesus Salvador
De Jesus Salvador

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Natal, a festa do amor

 No auge da carreira dos Beatles, um dos mais famosos conjuntos musicais do mundo, John Lennon cometeu o grave equívoco de considerar o quarteto de Liverpool mais importante que Jesus Cristo para os jovens. Posteriormente, como sempre acontece, refletindo sobre a tolice dita, o famoso Beatles, talvez melhor orientado, declarou ter sido mal interpretado, alegando que as pessoas mais jovens como ele e seus companheiros estavam mais entretidos devido à própria idade com coisas como a música e entretenimentos em geral do que com a religião.

Mais amadurecido, Lennon compôs sua célebre música na qual critica com veemência a religião, como ponto, muitas vezes de desagregamento do ser humano, sonhando com um mundo em que as pessoas possam viver a vida em paz. No hino Imagine, a na verdade muita coisa característica dos ensinamentos de  Jesus e o próprio Lennon pautou sua vida na defesa do amor e da paz.

Mas, foi na vida familiar que Lennon encontrou sabedoria para o reconhecimento do Natal como grande fonte inspiradora do amor, por ele tanto defendido, entre as pessoas - familiares e amigos - e ao lado de Yoko Ono, sua companheira, compôs um clássico de Natal que nos fala do amor como um todo.


ENTÃO É NATAL

 John Lennon / Yoko Ono
Versão: Claudio Rabello

Então é Natal
E o que você Fez?
O ano termina
E nasce outra vez

Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo

Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

E então é Natal
Pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre
Num só coração

Então, bom Natal
Pro branco e pro negro
Amarelo e vermelho
Pra paz, afinal
Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Então é Natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez

Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo
Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Hare rama a quem ama
Hare rama já!

Hiroshima...
Nagasaki...
Mururoa...

domingo, 22 de dezembro de 2013

Natal: vamos promover o crescimento do amor

Ao comemorarmos o nascimento de Jesus Cristo, simbolicamente neste 25 de dezembro, devemos ter em mente ser ele o verdadeiro Príncipe da Paz, com sua mensagem de amor. E a melhor forma de comemorarmos esta data é levando o amor ao maior número possível de pessoas. É a época de reconciliação com àqueles que por ventura ofendemos ou fomos ofendidos. Deixarmos as mágoas de lado e nos voltarmos para algo mais grandioso que é a promoção da paz e a construção do reino do amor. Só pelo amor que resolveremos os graves problemas que atualmente afligem a humanidade e se impregna pela sociedade e famílias. Natal é antes de tudo um momento oportuno para promovermos o crescimento do amor.



O NATAL EXISTE
 Canção e letra de Edson Borges, o Passarinho
 Quero ver
você não chorar
não olhar pra trás
nem se arrepender do que faz...

Quero ver
o amor crescer
mas se a dor nascer
você resistir e sorrir...

Se você
pode ser assim
tão enorme assim
eu vou crer...

Que o Natal existe
que ninguém é triste
e no mundo há sempre amor...

Bom Natal um Feliz Natal
muito Amor e Paz pra Você.
pra você!

sábado, 21 de dezembro de 2013

Natal das Crianças

 Como os adultos perdem tempo em discussões estéreis. De um lado os que criticam a presença do Papai Noel, alegando que o importante a ser lembrado no 25 de dezembro é o nascimento de Cristo e colocam a construção do presépio como o principal a ser destacado nos lares, em detrimento da árvore de Natal.
Esse é o mundo dos adultos, tão vasto em discussões e análises de situações e em que se acaba perdendo a essência das coisas. Mais do que marcar a presença de Jesus está em fazer fluir em todos os cantos a sua mensagem de amor e fé. Criar um ambiente de alegria e de congraçamento familiar é o que importa: para as crianças esse é o clima do amor verdadeiro independente de presépios ou árvores ou de papais noéis.
Não transformemos as coisas da vida em discussões e debates. Trazer a alegria ao coração dos pequeninos é, antes de tudo, levar adiante os ensinamentos de Cristo.
É preciso levar em conta a existência de lares não-cristãos. Crianças criadas no Judaismo, no Budismo e tantas outras religiões em que o nome de Jesus não é sequer mencionado. Crianças de lares ateus ou agnósticos e, principalmente, as crianças de ruas, muitas vezes tão distantes de qualquer tipo de Natal ou festas.
Quando se leva um pouco de Amor a milhares e milhares de crianças, de fato estamos dando a elas o verdadeiro espírito do Natal, independente de nomes e das coisas dos adultos.


NATAL DAS CRIANÇAS

Natal, Natal das crianças
Natal da noite de luz
Natal da estrela-guia
Natal do Menino Jesus

Blim, blão, blim, blão,
blim, blão...
Bate o sino da matriz
Papai, mamãe rezando
Para o mundo ser feliz

Blim, blão, blim, blão,
blim, blão...
O Papai Noel chegou
Também trazendo presente
Para a vovó e o vovô.

Din Don Din: o rei que nasceu




DIN DON DIN

CANTAI É NATAL
OS SINOS A TOCAR
DIN DON DIN
ESTÃO LOUVANDO ASSIM
AO REI QUE NASCEU

VENHAM TODOS ADORAR
DIN DON DIN
COM CANÇÕES PARA CELEBRAR
AO REI QUE NASCEU

CANTAI É NATAL
OS SINOS A TOCAR
DIN DON DIN
ESTÃO LOUVANDO ASSIM
AO REI QUE NASCEU

OS MENINOS A TOCAR
DIN DON DIN
ENTREGANDO O CORAÇÃO
AO REI QUE NASCEU

CANTAI É NATAL
OS SINOS A TOCAR
DIN DON DIN
ESTÃO LOUVANDO ASSIM
AO REI QUE NASCEU

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Natal, a luta contra a indiferença humana

Jesus disse para que deixassem que viessem a ele as criancinhas. Em outra passagem frisou a importância de tratarmos bem às crianças e também disse que para entrarmos no Reino do Céu seria preciso agir como os pequeninos.

Em nosso mundo, quantas vezes temos tratado as crianças de maneira tão cruel. Elas são as grandes vítimas da fome mundial, mantida pela ganância de tantos. Elas são as principais vítimas das guerras fruto do fanatismo e egoísmo de tantos homens.

É preciso maior carinho com nossas crianças. Em nosso país, elas dependem de lares felizes, com pais preparados para a difícil tarefa de educar e principalmente dar o amor que os pequeninos tanto necessitam. Precisamos de uma sociedade que olhe todas as crianças como filhos e verdadeiro patrimônio da pátria, dando a elas a melhor escola, habitação e direito ao lazer. Há muito a fazer pelas crianças e sobretudo no Natal, há as que pedem tão pouco: um carinho e um pequeno presente, que pode ser uma modesta bola, um carrinho ou uma simples boneca.


O VELHINHO

Deixei meu sapatinho
Na janela do quintal
Papai Noel deixou
Meu presente de Natal

Como é que Papai Noel
Não se esquece de ninguém
Seja rico ou seja pobre
o velhinho sempre vem!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A verdadeira felicidade vem de Deus


Uma singela canção de Natal nos chama a atenção para o fato da tradição de doar e receber
presentes no dia simbólico do nascimento de Jesus.  Ela, no entanto, nos chama a atenção
para a questão da desigualdade, algo tão forte em nossa sociedade e no mundo em geral,
no qual muitos possuem coisas em excesso, enquanto a outros faltam as coisas mínimas
para uma vida digna.

E é o personagem simbólico do Papai Noel, caracterizado como o distribuidor dos presentes
a quem é feita a cobrança pelo não recebimento do esperado presente. Mas, há na letra da
canção algo interessante a ser refletido por todos. A expectativa não é em torno de bens
materiais, como um novo automóvel, uma televisão, um telefone celular ou tantos outros
eletrônicos que fascinam as pessoas no mundo atual. A esperança é a de se conseguir a
felicidade e o autor da canção conclui que Felicidade é brinquedo que o velho Noel não
possui.

Sim queridos irmãos, eis uma grande verdade na canção de Natal. É um erro depositarmos
nossas expectativas de felicidade em torno de bens material e achar que elas possam vir
na forma de presentes dadas por um ser fictício e fantasioso como o Papai Noel de nossa
imaginação, construída na infância e de verdade alimentada na vida adulta de forma
subliminar.

Só quando entendermos que a verdadeira felicidade está em sermos seguidores fiéis do
ensinamento de  Jesus é que estaremos em condições de obtê-la. Apenas o Filho de Deus
pode nos ofertar a felicidade esperada. É preciso que no Natal façamos a reflexão em
torno de nossos pedidos e principalmente que o direcionemos ao caminho certo. Mas,
que não sejam pedidos por bens materiais que se acabam com o passar do tempo, mas algo
mais sólido e permanente como a Palavra de Deus que se entranha em nossos corações,
modifica nossas vidas e nos conduz em direção à verdadeira felicidade.


ANOITECEU

Anoiteceu o sino gemeu
e a gente ficou feliz a rezar
Papai Noel vê se você tem
a felicidade pra você me dar

Eu pensei que todo mundo
fosse filho de papai Noel
Bem assim felicidade eu pensei
que fosse uma brincadeira de papel

Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel não vem
com certeza já morreu
ou então felicidade é brinquedo que não tem.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Feliz Natal: Bate o Sino

Aos nossos leitores, um Feliz Natal que se aproxima. Que a presença
de Deus e de  Jesus se faça presente, cada vez mais, na vida de cada
um e de seus familiares e amigos.

São os votos da equipe
do Ardgospel

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BATE O SINO

Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar

Hoje a noite é bela, juntos eu e ela
Vamos à capela, felizes a rezar
Ao soar o sino, sino pequenino
Vai o Deus menino, nos abençoar.

Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar

Vamos minha gente, vamos à Belém
Vamos ver Maria e Jesus também
Já deu meia noite,já chegou Natal
Já tocou o sino lá na catedral

Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar

Hoje a noite é bela, juntos eu e ela
Vamos à capela, felizes a rezar
Ao soar o sino, sino pequenino
Vai o Deus menino, nos abençoar.

Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar

Vamos minha gente, vamos à Belém
Vamos ver Maria e Jesus também
Já deu meia noite,já chegou Natal
Já tocou o sino lá na catedral

Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem
Paz na Terra pede o sino alegre a cantar
Abençoe Deus Menino este nosso lar

Abençoe Deus Menino este nosso lar

                                                       

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Salvação: o nosso maior projeto


Quantas vezes cometemos o erro de comprometermos toda a nossa vida, em troca de
um momento imediato por um prazer passageiro e inconsistente. A Bíblia nos adverte
em vários pontos por esse comportamento equivocado. É preciso que façamos das
coisas mais consistentes a base de nossas vidas. E entre todas essas está a de nossa
salvação para um novo mundo que o Senhor Deus nos oferece. Pensemos nisso, em
um momento que novo ano está a caminho e diante do qual fazemos vários projetos, às
vezes esquecendo de colocar o principal deles sempre em primeiro lugar: a nossa
salvação.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Um novo coração!!


O efeito da Justiça será a Paz e da Injustiça  a Iniquidade!

“Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne”.  Ezequiel 36.26

Todo o dia você ouviu e vê noticias tais como: “Pai mata filho, mulheres são agredidas pelo marido, idosos são maltratados, recém-nascido é abandonado, ladrões assaltam e matam”...

Isto nada mais é do que o reflexo de uma sociedade que mais e mais se afasta de Deus. A natureza humana está muito longe de ser apenas melhorada.

Não é como uma casa que precisa de pequenos reparos, tais como, substituir uma telha ou fazer um reboco no teto. Não, ela está completamente corrompida. Até seu alicerce está arruinado. Do teto ao alicerce, não há uma viga sequer que não tenha sido comida por cupins. Não existe mais solidez, está toda apodrecida e pronta para desabar.

Deus não faz tentativas ou experimentos com o homem;  Ele não escora as  paredes com estacas ou pinta novamente as portas cheias de cupins; não ornamenta e embeleza, mas determina que a velha casa seja completamente derrubada, e uma nova seja construída em seu lugar. Isto é mais do que ser restaurada ou melhorada.

Se apenas algumas peças estivessem em mau estado, poderiam ser consertadas. Se tão somente uma ou duas engrenagens desta grande máquina chamada “humanidade” estivessem quebradas, o Criador colocaria tudo em ordem.
Trocaria as peças quebradas, substituiria a roda danificada, e a máquina voltaria a trabalhar em ordem.
Pelo contrário, os reparos são necessários por toda parte; não há sequer uma alavanca que não esteja quebrada ou eixo sem estragos; nenhuma das engrenagens funciona corretamente.
A cabeça toda está doente e o coração completamente debilitado. Desde a sola dos pés à cabeça, a raça humana está toda infestada de chagas e feridas pútridas.

Por isso, o Senhor, não pensa em apenas um simples reparo.
Ele diz “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne”.
“E o efeito da Justiça será a Paz”. Isaias 32.17

Texto: Luis Paim (Angola)



domingo, 15 de dezembro de 2013

O cristão e o compromisso com a honestidade

O Brasil tem vivido nos últimos tempos um período de intenso combate à corrupção, cujo ápice é o que se convencionou chamar de Mensalão. Infelizmente, outros episódios entram em cena, com fatos antigos e novos, mostrando que a praga da desonestidade continua envolvendo muitas pessoas. É claro que muitos condenados alegam inocência, enquanto outros consideram a pena excessiva e há ainda os que alegam problemas de saúde, solicitando um tratamento especial. 

O grande fato é que, toda a raiz da corrupção e desonestidade pode ser encontrada no desvio das pessoas da Palavra de Deus e seus Mandamentos. Não é que o rótulo de cristão seja, por si só, condição básica para termos pessoas honestas e comprometidas com o que é justo. Pelo contrário, infelizmente, muitos utilizam a capa da religiosidade para cometer com mais facilidades falcatruas. Há pessoas sem credo religioso ou mesmo descrente das coisas de Deus, que, no entanto, adotam em suas vidas conduta ética e colocam os princípios da honestidade em todas as suas ações.

Saber o que é de César, distinguindo o que é de Deus, é tarefa cada vez maior, em um mundo, no qual, desde criança muitos aprendem a lição de "levar vantagem" sobre os demais a qualquer custo. Por isso, ter um verdadeiro compromisso com a Palavra de Deus deve ser o compromisso de todo o verdadeiro religioso, servindo de exemplo para os demais. 

Luiz Paim, um cristão de Angola, faz a seguinte interessante abordagem sobre o tema:


Um povo só se torna realmente justo quando conhece,  o real significado da palavra Justiça.


Ainda não aprendemos a importância socioeconômica de se levar a sério o princípio de justiça.
A maioria dos cidadãos conhece apenas duas situações: ser beneficiado ou ser prejudicado.
Infelizmente,  não compreendemos  como discernir estes extremos e a adotar situações intermediárias.
É no ponto médio, entre o benefício e o malefício, que encontramos o que é justo para todos.
Em linhas gerais, ser justo é não oprimir nem privilegiar, não é menosprezar nem endeusar, não subvalorizar e tampouco supervalorizar.

Ser justo é saber dividir corretamente sem subtrair e sem adicionar (sem roubar ou subornar).
Ser justo é não se apropriar de pertences alheios e dar o correto valor a cada coisa e a cada pessoa.

Ser justo é estabelecer regras claras sem dar vantagem para uns e desvantagem para outros.
Ser justo é encontrar o equilíbrio que satisfaz ou sacrifica, por igual, sem deixar resíduos de insatisfação que possam resultar em desforras posteriores.

A ausência de uma boa educação, nesse sentido, tem propiciado comportamentos extremistas (ora omisso, ora violento) por parte da maioria dos cidadãos.

A falta de diálogo, para se estabelecer o que é justo e correto, faz o cidadão prejudicado se cansar de ser omisso e partir para violência (ir direto ao outro extremo).
Essas reações têm acontecido até mesmo entre parentes e vizinhos.
Por isso, precisamos nos reeducar.

Os cristãos, em especial, precisam ensinar ao povo o que é justo e correto para que os cidadãos não se tornem omissos e saibam estabelecer o diálogo ao perceber toda e qualquer injustiça.

Se cultivarmos um padrão de comportamento realmente justo, ninguém acumulará motivos para se tornar infeliz, desleal, subornável ou violento.

As autoridades precisam agir de maneira totalmente imparcial (sem se inclinar para nenhum dos lados), em respeito aos ensinamentos bíblicos que ordenam que: nem mesmo para favorecer ao pobre se distorça o que é justo, e que sempre se use o mesmo padrão de peso e de medida para qualquer pessoa, seja pobre, rico, analfabeto, doutor, mendigo, autoridade, etc...

A sociedade precisa entender que é a prática correta do princípio de justiça que produz a paz social viabilizando a prosperidade de forma ordeira e bem distribuída.

A esperteza, a exploração e a má fé, são técnicas ilusórias que têm vida curta e acidentada.

As instituições governamentais, empresas privadas e negócios pessoais, estabelecidos com injustiças, com espertezas, com explorações e má fé, são comparáveis a construções sobre areia porque desmoronam nos dias de tempestades (crises, pragas, acidentes, novas concorrências, etc.).

Mas, os negócios estabelecidos de forma justa, com justiça nos preços, nos salários, nos serviços e nos relacionamentos em geral, são comparáveis a construções sobre rocha porque permanecem de pé mesmo depois de grandes tempestades.

Portanto, precisamos abandonar a mania subdesenvolvida de gostar de levar vantagem em tudo, e cultivar a mania desenvolvida de gostar de fazer e receber justiça em tudo. Já é hora de entendermos que a vantagem que se leva hoje se transforma no prejuízo de amanhã, enquanto a justiça que se pratica hoje se transformará no lucro de amanhã.

Comportar-se de forma realmente justa, tanto na hora de dar ou de vender, quanto na hora de cobrar ou de receber, é condição primordial para um povo se tornar pacífico e bem-sucedido.

O efeito da Justiça será a Paz...Isaías 32:17

Texto de Luis Paim (Angola)


sábado, 14 de dezembro de 2013

Na Era dos Relacionamentos Descartáveis


Alguém perguntou a um senhor, que completara sessenta e cinco anos de casamento:

— Qual é o segredo disso?
— Meu filho, nós nascemos em um tempo em que quando as coisas se quebravam, nos ensinavam a consertá-las — respondeu o senhor.

De verdade, em nossos dias, não é somente o casamento que se tornou descartável.
Muitas e variadas coisas nesses tempos modernos se tornaram dispensáveis.

Inconscientemente, o homem atual, de tanto descartar pratos e copos, sapatos e lenços, ampliou esses atos rotineiros para relações interpessoais.

Compactado pela demanda urgente da vida globalizada, o ser humano se esqueceu de que valores não se jogam no lixo, que amigos não são de plástico e o casamento não é de papel.

Nós precisamos entender que se não vale a pena consertar um sapato, em função da facilidade de se conseguir outro novinho sem pagar tanto por ele, amor, estima, respeito e consideração são valores que não devem ser descartados.

Vale muito, sim, a pena, cuidar dos relacionamentos, preservando as amizades e valorizando os vínculos familiares.

Entendamos que os amigos são como oásis ao longo dos desertos e a família é o grande ventre social, emocional e espiritual que nos protege e  nos equilibra diante das dificuldades no dia a dia da vida.

Compreendamos que as dificuldades que enfrentamos em nossos vínculos sociais e afetivos não se resolvem apertando botões e que o acesso aos corações daqueles que nos são caros, não se consegue com um clic.

A automação característica de nossos dias desabituou-nos à espera, tirou-nos a capacidade de ter paciência, de transigir, de reconhecer nossos erros e pedir perdão, atitudes sem as quais nos distanciamos e nos isolamos de quem amamos.

Valorizemos e cultivemos a família e os amigos, afinal são a eles que buscamos, quando a vida se torna difícil.


Texto do Pr. Bartolomeu Severino de Andrade (Angola Gospel)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A BENÇÃO DO PERDÃO


Você já parou para pensar e calcular quanto tempo e energia tem gasto carregando consigo um ressentimento ou uma antiga mágoa contra alguém?
 
Quais são os benefícios que isso tem lhe trazido?

Tem melhorado a qualidade da sua vida ou da vida de outras pessoas dentro só seu círculo de relacionamento?

O perdão é algo muito libertador.
Quando você culpa outras pessoas pelos seus problemas, ainda que por razões justificáveis, você passa a dar a elas o controle sobre a sua vida.
A mais sábia, inteligente e altruísta maneira de lidar com essa matéria é a de simplesmente perdoar.

O perdão traz de volta a você algo de tremenda importância : o controle que você perdeu. 
Obviamente não existe nenhum ser humano que se alegre em ser prejudicado ou injustiçado por outras pessoas.

 
Porém, o fato é que se alguém feriu ou prejudicou você através de uma atitude ou verbalmente, isso não é o suficiente para que você venha a causar a si mesmo um mal ainda maior ao carregar um forte ressentimento contra essa determinada pessoa.
Retire dessa experiência amarga o melhor que pode ser retirado e siga em frente com a sua vida.

Nossa existência é curta demais para que você permita a outras pessoas, que uma vez o feriram no passado, continuem a ferir através do ressentimento.

Os benefícios do perdão podem acrescentar a sua vida saúde, vigor e a certeza de que você também irá precisar de muito perdão da parte de Deus ao longo de sua vida.

Aquele que não pode perdoar destrói a ponte que ele mesmo tem que atravessar.
 

“Porque, se perdoares aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará: se, porém, não perdoares aos homens (as suas ofensas), tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. 
Mateus 6: 14-15.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

PRECISAMOS DE MAIS HOMENS DE DEUS

  * Pastor Simplício Jesus

PRECISAMOS DE MAIS HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE REALMENTE FORAM ESCOLHIDOS E CHAMADOS POR DEUS,
HOMENS DE DEUS QUE FORAM COMISSIONADOS E MANDATADOS PELO PRÓPRIO REI.
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE FORAM CAPACITADOS E EQUIPADOS POR ELE,
QUE FORAM TRANSFORMADOS E UNGIDOS POR ELE.
HOMENS DE DEUS QUE REALMENTE ELE  ENVIOU. 
HOMENS QUE ABANDONARAM O MUNDO PECAMINOSO
PARA GANHAREM OS HOMENS DESTE MUNDO PARA JESUS.
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS,
QUE REALMENTE SÃO HOMENS DE DEUS.
PRECISAMOS DE MAIS HOMENS DE DEUS,
PRECISAMOS DE HOMENS QUE SABEM SE MANTER AJOELHADOS DIANTE DE DEUS,
E SABEM SE MANTER DE PÉ E RESISTIR AO DIABO E A SEU EXÉRCITO,
ASSIM COMO DIANTE DE TUDO O QUE É CONTRA DEUS. 
HOMENS QUE SABEM DISCERNIR OS ARDIS DO INIMIGO
E QUE NÃO SE DEIXAM ESCRAVIZAR. 
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS QUE NÃO SE RENDEM E 
NEM SE VENDEM DIANTE DAS PROPOSTAS DO DIABO E DO MUNDO. 
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE SÃO REALMENTE HOMENS DE DEUS. 
PRECISAMOS DE MAIS HOMENS DE DEUS,
PRECISAMOS DE HOMENS QUE SE REVESTEM CONSTANTEMENTE DO PODER,
E DA SUA GRAÇA,
HOMENS QUE BUSCAM MAIS UNÇÃO A CADA DIA,
MAIS FORÇA, 
MAIS GRAÇA E MAIS REVESTIMENTO. 
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS QUE BUSCAM A DEUS INCESSANTEMENTE E
INCESSANTEMENTE. 
HOMENS QUE RECONHECEM QUE SEM DEUS, 
NADA SÃO, NADA SABEM E NADA PODEM. 
PRECISAMOS HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE SÃO REALMENTE HOMENS DE DEUS. 
PRECISAMOS DE MAIS HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE TÊM COMPROMISSO COM A PALAVRA E 
COM O DEUS DA PALAVRA.
HOMENS QUE NÃO CORROMPEM E NEM FALSIFICAM A PALAVRA,
PRECISAMOS DE HOMENS QUE LEEM, MEDITAM E ESTUDAM A PALAVRA
PARA SE ALIMENTAREM CADA VEZ MAIS 
E PARA SEREM CAPAZES DE ALIMENTAR CADA VEZ MELHOR OS OUTROS. 
HOMENS QUE PREGAM E DEFENDEM A VERDADE A TODO CUSTO.
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE SÃO REALMENTE HOMENS DE DEUS. 
PRECISAMOS DE MAIS HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE MEXEM COM O MUNDO,
NÃO COM AS ARMAS FÍSICAS,
MAS COM AS ARMAS ESPIRITUAIS. 
HOMENS QUE SÃO VERDADEIRAMENTE CANAIS 
E INSTRUMENTOS NAS MÃOS DE DEUS.
PRECISAMOS DE HOMENS QUE ENTREGARAM AS SUAS VIDAS PARA DEUS
E VIVEM UNICAMENTE PARA ELE E POR ELE. 
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS CAPAZES DE VENCER TODOS OS OBSTÁCULOS E
DESAFIOS QUE PODEM APARECER NA CAMINHADA COM DEUS. 
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE SÃO REALMENTE HOMENS DE DEUS. 
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE AINDA GUARDAM A FIDELIDADE, 
A OBEDIÊNCIA, A INTEGRIDADE E A SANTIDADE DIANTE DE DEUS. 
HOMENS QUE SÓ QUEREM GLORIFICAR E HONRAR O NOME DE DEUS. 
HOMENS QUE TÊM O CORAÇÃO, A FÉ E OS OLHOS POSTOS SOMENTE NO SENHOR.
HOMENS QUE NÃO ESTÃO ATRÁS DE PRÊMIOS E APLAUSOS, 
MUITO MENOS ATRÁS DE RENOME E STATUS,
HOMENS QUE SÓ QUEREM SER INSTRUMENTOS E CANAIS DE DEUS
PARA A TRANSFORMAÇÃO E A EDIFICAÇÃO DAS OUTRAS VIDAS. 
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE SÃO REALMENTE HOMENS DE DEUS. 
PRECISAMOS DE HOMENS DE DEUS,
O MUNDO ESTÁ CANSADO DE VER HOMENS DE DEUS,
MAS QUE NA VERDADE NÃO O SÃO. 
O MUNDO PRECISA DE HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE FAZEM A DIFERENÇA,
HOMENS QUE SÃO A DIFERENÇA 
E HOMENS QUE VIVEM A DIFERENÇA. 
O MUNDO PRECISA DE HOMENS DE DEUS,
HOMENS QUE SÃO REALMENTE HOMENS DE DEUS. 

* O Pastor Simplício Jesus   

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Vivermos a luz da fé



Vinde a Mim»
A plenitude a que Jesus leva a fé possui outro aspecto decisivo: na fé, Cristo não é apenas Aquele em quem acreditamos, a maior manifestação do amor de Deus, mas é também Aquele a quem nos unimos para poder acreditar. A fé não só olha para Jesus, mas olha também a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos: é uma participação no seu modo de ver. Em muitos âmbitos da vida, fiamo-nos de outras pessoas que conhecem as coisas melhor do que nós: temos confiança no arquiteto que constrói a nossa casa, no farmacêutico que nos fornece o remédio para a cura, no advogado que nos defende no tribunal. Precisamos também de alguém que seja fiável e perito nas coisas de Deus: Jesus, seu Filho, apresenta-Se como Aquele que nos explica Deus (cf Jo 1,18). A vida de Cristo, a sua maneira de conhecer o Pai, de viver totalmente em relação com Ele abre um espaço novo à experiência humana, e nós podemos entrar nele.

São João exprimiu a importância que a relação pessoal com Jesus tem para a nossa fé, através de vários usos do verbo crer. Juntamente com o «crer que» é verdade o que Jesus nos diz (cfJo 14,10; 20,31), João usa mais duas expressões: «crer a (sinônimo de dar crédito a)» Jesus e «crer em» Jesus. «Cremos a» Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho, porque ele é verdadeiro (cf Jo 6, 30). «Cremos em» Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao longo do caminho (cf Jo 2,11; 6,47; 12,44).

Para nos permitir conhecê-Lo, acolhê-Lo e segui-Lo, o Filho de Deus assumiu a nossa carne; e assim, a sua visão do Pai deu-se também de forma humana, através de um caminho […] no tempo. […] A fé no Filho de Deus feito homem em Jesus de Nazaré não nos separa da realidade; antes permite-nos individuar o seu significado mais profundo, descobrir quanto Deus ama este mundo e o orienta sem cessar para Si; e isto leva o cristão a comprometer-se, a viver de modo ainda mais intenso o seu caminho sobre a terra.

Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §18 (trad. © Libreria Editrice Vaticana) 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Somos responsáveis pelos nossos irmãos


Aquele que ouve a Palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face em um espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência.” (Tiago 1:23-24)

Sábias palavras que deveriam nortear nossas vidas.  Às vezes acabamos tendo muito comprometimento com o estudo da Bíblica, citando por inteiros trechos, guardando de cor número de versículos e capítulos. Estamos aptos a travar as mais diversas discussões com irmãos sobre a interpretação dos textos bíblicos e mesmo com pessoal descrente, seguros de que nossos conhecimentos serão o bastante para converter várias almas.

Nem sempre é desse modo que as coisas ocorrem. Quando Tiago diz que é preciso colocar a Palavra em prática, está indo muito além de exigir de nós um comportamento de papagaios repetindo coisas aos ouvidos dos outros sem perceber se o interlocutor tem capacidade de absorver nossas palavras.

O homem que se olha no espelho deve mais do que palavras ter uma aparência que traga tranquilidade, harmonia e boas influências aos próximos. Isso se dá, às vezes, muito mais por ações do quer por palavra. O cristão não pode agir na forma do "faça o que eu digo e não o que eu faço". Suas ações possuem muita mais influência do que muitas de suas palavras.

Colocar a Palavra em prática não é apenas repetí-la de forma decorada, mas por meio de um verdadeiro comprometimento cristão estar voltado para o próximo. É dito que o homem só se salva, quando verdadeiramente busca também a salvação de seus irmãos. A ação do cristão não é a daquele que simplesmente vê os problemas do mundo ao redor e exclama; "salve-se quem puder".  Em Gênesis é dito que "Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra" (Gen 4,10). Nosso comportamento não pode ser como o de Caim. Somos responsáveis pelos nossos irmãos.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A simplicidade dos ensinamentos de Jesus

No mundo moderno, o afastamento de muitas pessoas, em especial os jovens, das igrejas se devem em muito a verdadeira guerra religiosa travada entre elas, inclusive, no mundo evangélico com a disputa entre as diversas denominações. A ênfase que deveria ser dada à Palavra de Deus acaba sendo centrada em intrincadas discussões sobre questões teológicas, com cada igreja se apresentado como sendo a verdadeira e acusando, mesmo que de maneira sutil nas pregações, as demais de não cumprirem fielmente as leis de Deus. São questões que vão desde de temas como o batismo a interpretações do que apontam como corretas de diversos pontos da lei. O livro do Apocalipse, por exemplo, por seu aspecto mas fechado serve de um dos instrumentos preferidos dos "pregadores" da verdade absoluta.

Repete-se, no mundo atual, o mesmo erro dos fariseus e doutores da lei mencionados por Jesus. Os ensinamentos de Cristo, por terem sido transmitidos de forma simples ("quem tem ouvido que ouça") acabam não sendo suficientes a muitos "pregadores", que procuram esmiuçar vários textos da Bíblia, a fim de passar a ideia aos fiéis que sem o seu preparo e conhecimentos profundos, todos irão para o caminho errado. Ao contrário de Jesus ser o caminho, o "pregador" - com sua sabedoria levada ao extremo - passa a ser o dono da verdade e condutor infalível do rebanho.

Tudo isso tão diferente dos ensinamentos de Cristo por meio do uso de parábolas, com exemplos simples e de fácil entendimento para as pessoas, facilitando a todos o entendimento sobre as coisas do Reino de Deus. Há uma verdade espiritual central para cada parábola . Ele ensinou aos apóstolos os verdadeiros significados , e depois de sua ressurreição eles foram capazes de ensiná-los aos crentes. A simplicidade dos Evangelhos na igreja primitiva permitiram o crescimento e popularização do cristianismo.

Mas, naquela época, essa maneira simples de ensinar as pessoas não era bem vista por muitos. Ela colocava em segundo plano a "sabedoria" dos doutores da lei. O ensinamento de Jesus sobre as coisas  de Deus, como nosso Pai, através da fé, com todas as suas promessas de uma vida abundante tanto no mundo atual como na vida eterna, era uma ameaça grave para os responsáveis ​​da religião estabelecida.

Os ensinamentos de Jesus, por exemplo, entre outras coisas libertava as pessoas das 633 regras religiosas da vida diária que escravizavam a muitos, colocando em primeiro plano o amor e a bondade de Deus.

Como ocorre agora, com muitos "pregadores" mais interessados em coisas como inferno, diabo e condenação, o Mestre dava ênfase ao amor ao próximo e a Deus, lutando por uma transformação interna das pessoas como forma de libertação. 


A simplicidade dos ensinamentos de Jesus é algo que, muitas vezes, não interessa aos que colocam suas igrejas acima de todas as coisas.


domingo, 8 de dezembro de 2013

Jesus e os cegos da alma

Muitos dos milagres de Jesus foram feitos por meio da cura de pessoas cegas. Mas, o Mestre em sua mensagem sempre enfatizou a importância de procurarmos curar as doenças que nos atacam por dentro, tornando nossos corações endurecidos, nossas mentes desencaminhadas e nossa alma apodrecida pelas coisas do cotidiano. A mensagem de Jesus para que através do Amor façamos verdadeira transformação de nossas vidas é o caminho que devemos seguir, curando, assim, a cegueira de nossa existência.

"Porquanto, sob o meu olhar tenho seus atos que não me são ocultos, e suas iniquidades não se podem esquivar a meus olhares"
Jeremias 16,17

O homem pode enganar as pessoas próprias, mas não pode enganar a Deus e a sua própria consciência. Sem um verdadeiro arrependimento diante das coisas erradas não será possível a cura da cegueira de nossas almas. O salmista chegou a pedir ao Senhor para que lhe desse um novo coração. Realmente, a mudança a ser feita deve ser profunda e transformadora, como um novo renascimento - o nascer novamente - conforme preconizou Jesus.

"Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis; olhareis com vossos olhos e não vereis, porque o coração deste povo se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos para que seus olhos não vejam, e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda"
Mateus 13,14-15


sábado, 7 de dezembro de 2013

Dinheiro e felicidade

Há quem diga que se dinheiro não traz a felicidade nos coloca muito próximos dela. Ledo engano. O deus dinheiro não tem e nunca terá esse tipo de poder. E se você tiver um câncer ou doença fatal que sequer supõe está adormecida em seu corpo pronta para desabrochar a qualquer momento?

O que nos assegura que estaremos vivos na manhã seguinte ou mesmo daqui a uma hora ou fração de segundo? Não será a conta bancária que dará essa segurança.

Que maravilhoso plano de saúde ou hospital de elevado padrão poderá garantir a preservação de sua saúde?

Não devemos nutrir um ódio ao dinheiro. A questão não é esta. Precisamos, no entanto, compreender que a verdadeira felicidade tem raiz em outro local. É o conhecimento de Deus e o aprendizado de tê-lo permanentemente em nossa vida que nos faz pessoas diferentes e a caminho da verdadeira felicidade.

E esta não é uma conquista para amanhã, nem para o próximo ano novo. Pelo contrário, ela está disponível para todos neste exato momento. Para isso, basta uma mudança de atitude em relação às coisas da vida, deixando de dar importância às coisas em uma dimensão que as torne verdadeiros e falsos deuses e entre essas coisas está, sem dúvida, o dinheiro.

A busca da verdadeira felicidade está em seguirmos os ensinamentos de Cristo. Este é o caminho correto que nos leva a Deus e a riqueza da vida.

"Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática, é semelhante a um homem insensato que construiu sua casa na areia"
Mateus 7,26

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A arte de atirar pedras nos outros



Em nossas vidas estamos sempre prontos a atirar pedras. Somos críticos veementes de políticos e governantes, mas, pouco fazemos de concreto para a mudança da realidade que nos cerca. Em nossa vida pessoal cometemos erros tão ou mais graves do que os cometidos pelos que nos governam, mas não exercemos esse mesmo tipo de críticas diante de nosso comportamento. Temos a tendência de generalizar. Achamos que nenhum político presta e que todos os governos são péssimos. Exercemos com arte e maestria o atirar pedras em tudo.

Criticamos a religião dos outros. Consideramos padres, bispos e pastores um bando de espertalhões a iludir incautos. Só nós mesmos somos os donos da verdade e pessoas iluminadas que, por nós mesmo, temos o dom de saber distinguir bem o certo do errado. Com comodismo esticamos nossas pernas e falamos mal dos meios de comunicação, do rádio, da televisão, revistas e jornais. Criticamos o sistema educacional, de saúde e tudo o mais e limitamos nossa ação, quando muito, a participarmos de alguma passeata ou marcha, enquanto isso for moda e não empreendemos mais nenhuma ação em relação às coisas ruins da vida, que podem ter melhor encaminhamento por meio de maior participação de pessoas "iluminadas" como nós.

Será que esse tem sido nosso verdadeiro comportamento, como o de fariseus e hipócritas ou temos agido como verdadeiros cristãos ou pessoas de bom coração - o que dá na mesma? Sem perdermos a nossa consciência crítica, importante para a transformação das coisas, procuramos ir mais adiante tendo uma real participação nas coisas que realmente estão ao nosso alcance? Como profissionais negligenciamos na qualidade do serviço prestado - não aos nossos eventuais patrões - mas as pessoas que dependem das coisas que fazemos?

Temos cultivado a arte de atirar pedras nos outros ou temos exercido a fundamental missão de agirmos como pacificadores, sem que isso signifique indiferença contra a miséria e o caos existentes em diversas áreas da sociedade?

Em que posição estaríamos diante da mulher a ser apedrejada? 

João 8:1 Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras.
João 8:2 De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.
João 8:3 Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos,
João 8:4 disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
João 8:5 E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?
João 8:6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.
João 8:7 Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.
João 8:8 E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
João 8:9 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
João 8:10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
João 8:11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Palavras que saem da boca para fora



Em Mateus 26:35 Pedro faz uma promessa a Jesus: "Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo".

Também nós agimos assim. Fazemos promessas aos outros e ainda a nós mesmos e nunca a cumprimos. Isso significa que nem sempre a nossa auto confiança é o bastante para que sejamos capazes de honrarmos nossas promessas. 

Isso se dá, por exemplo, com uma pessoa vítima de drogas lícitas ou ilícitas. Há, às vezes, a afirmação categórica de que pode parar a qualquer momento. Muitos alegam que bebem socialmente e na hora que bem desejam o vício é colocado de lado sem dificuldades. Há os que, realmente, conseguem essa proeza, mas a grande maioria quando tenta acaba descobrindo que existe uma força praticamente incontrolável e como Pedro, na descrição de Mateus, irá negar ao Cristo naquela mesma noite da promessa, antes que o galo cante, três vezes.

O nosso erro, como o de Pedro, está em colocarmos a fé em nós mesmos, não tendo a nítida compreensão que ela é um dom dado por Deus ao qual devemos reivindicar. Nossa fé, só será verdadeira e funcional se for colocada no próprio Cristo, pois Ele é quem nos capacita ao cumprimento de nossas promessas.

Sem a força que  Jesus nos dá é que conseguimos cumprir nossas metas. Sem Ele nada é possível. Por isso, Jesus disse a Pedro, conforme Lucas 22-32 "Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos."

Por isso, sem a intermediação do Mestre, nossas promessas cairão no vazio. É preciso fazer de Jesus a base segura de nossa fé, pois só assim ela se concretizará em algo verdadeiro e não apenas em palavras que saem da boca para fora.
 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A presença viva de Deus

Entre muitas discussões sem sentido que envolvem o mundo religioso está a da volta de Jesus ou entre os irmãos judeus a vinda do Messias.

O homem tem o hábito de concentrar energia em muitas questões, deixando de lado a essência das coisas. Mais  valioso do que abordar pontos controvertidos dos escritos e profecias está em se fazer, realmente, a vontade de Deus.

Para os cristãos e não cristãos, a vontade de Deus, se resume ao ensinamento de Cristo, quando nos diz que devemos amar ao próximo e mais ainda, amarmos os inimigos. Essa capacidade de fazer do Amor a base de nossas vidas é que permite a presença viva de Deus entre nós e a do próprio Jesus.

                                  "O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles. Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis? Também os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis bem aos que vos fazem bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo fazem também os pecadores"
                               Lucas 6,31-33

Desse modo, ao propagarmos que "Cristo está sempre entre nós" e, de maneira mais abrangente, envolvendo inclusive os não cristãos, ao acentuarmos que "o Amor está entre nós" fazemos a todos um convite a descobri-lo e essa descoberta pode ocorrer independente do nome dado. Não é o que diz "Senhor, Senhor" que verdadeiramente faz a vontade do Pai celestial.

Com isso, o verdadeiro cristão não é o que frequenta uma igreja e faz de sua participação algo como o fanatismo de um torcedor de futebol, desconhecendo as demais pessoas e as coisas do mundo ao redor. Pelo contrário, o cristão é aquele que faz da preocupação com os demais a essência de sua vida. E essa doação ao próximo é a tentativa de repetir toda a trajetória feita por Jesus. Levar o consolo e auxiliar o irmão em seu caminho para a salvação é a verdadeira atitude de um cristão.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Fé no cumprimento das promessas

É comum no fim de cada ano, depois dos preparativos das festas natalinas e do ano novo, muitas pessoas renovarem promessas para uma nova etapa que se inicia. Podem ser promessas simples até as mais complexas, mas, muitas delas acabam não se concretizando para frustração de todos. Nada adianta prometermos, quando não temos um real comprometimento com a Palavra de nosso Deus, pois é ele que nos dá força e energia para a concretização de nossas boas metas.

São promessas de cuidar melhor da saúde, com a perda de peso ou abandono de vícios que prejudicam nosso corpo e nossa mente. Do aprendizado de uma língua estrangeira ou de um curso que nos capacite melhor para o mercado de trabalho. A promessa de que deixaremos de lado a lamúria diante de nosso atual emprego e nos dedicaremos com afinco para participação em algum concurso público. A de mudar nosso comportamento em relação ao próximo e a de aumentar nossa comunhão com Deus.

Muitas vezes, passamos a vida fazendo planos que não vemos concretizar. Há ocasiões que deixamos algumas metas simples de lado e acrescentamos novos projetos novos e mais complexos. Para o sucesso de nossos planos é preciso que solicitemos com fé a ajuda inestimável de nosso Deus, pois, só ele nos capacita, verdadeiramente, para as realizações plenas em nossas vidas. E, para que nossas metas sejam atingidas é preciso, também, que criemos o hábito de fazermos um bom planejamento. Não adianta perdemos dois quilos em um mês para ganharmos quatro no mês seguinte. Só com persistência é que conseguiremos êxito em nossos planos e para isso devemos pedir, constantemente, o auxílio de nosso Deus, impregnando de fé a nossa vida.

Em muitos casos é preferível que façamos menos promessas, mas que elas possam efetivamente ser cumpridas.



"Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários, a fim de ver se tem com que acabá-la? Para que, depois que tiver lançado os alicerces, e não puder acabá-la, todos os que o virem não comecem a zombar dele, dizendo: Este homem principiou a edificar, mas não pôde terminar'"".
Lucas 14,28-30

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Os perigos do sectarismo

SERMÕES DE JOHN WESLEY
(1703 – 1791)
ADVERTÊNCIA CONTRA O SECTARISMO
“Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que não nos segue, expelir demônios em teu nome e lho proibimos, porque não nos seguia. Mas Jesus respondeu: Não lho proibais.”
(Marcos 9.38, 39)
1. Lemos nos precedentes versículos que, após terem estado os doze em disputa sobre “qual deles seria o maior, Jesus, tomando um menino, disse-lhes: Aquele que receber um destes meninos em meu nome, a mim é que recebe; e aquele que me recebe, não me recebe a mim” somente, “mas Aquele que me enviou”. Então “João respondeu”, isto é, disse, em referência ao que nosso Senhor acabava de ensinar: “Mestre, vimos um homem que não nos segue, expelir demônios em teu nome, e lho proibimos, porque ele não nos seguia”. É como se ele houvesse dito: “Devíamos tê-lo recebido? Recebendo-o, teríamos recebido a ti? Não devíamos antes tê-lo impedido? Fizemos bem nisso?” “Mas Jesus disse: Não lho proibais.”
2. A mesma passagem é repetida por S. Lucas, quase nas mesmas palavras. Pode-se, porém, perguntar: “Que tem isso conosco, uma vez que no presente ninguém expulsa demônios? O poder de fazer isto não foi retirado à Igreja há doze ou catorze séculos? Como, então, nos interessa o caso aí recordado, ou a decisão de nosso Senhor no tocante a ele?”
3. Talvez mais de perto do que se imagina comumente, visto que o caso proposto não é invulgar. Para que possamos retirar dele toda vantagem, pretendo mostrar, primeiro, em que sentido os homens podem agora expelir demônios, e de fato os expelem; segundo, o que devemos entender pela expressão: “Ele não nos segue”. Explanarei, em terceiro lugar, o preceito de nosso Senhor: “Não lho proibais”, concluindo com uma inferência tirada do conjunto.

I

1. Quero mostrar, primeiro, em que sentido os homens podem agora expelir demônios, e de fato os expelem. Para que se tenha um conceito claro no tocante a este assunto, lembrarei que, (segundo o registro bíblico), como Deus vive e opera nos filhos da luz, o diabo vive e opera nos filhos das trevas. Como o Espírito Santo possui a alma dos bons, assim o espírito mau possui a alma dos ímpios. Daí lhe chamar o apóstolo “o deus deste mundo”, dado o poder soberano que tem sobre os homens do mundo. Daí resulta que nossobendito Senhor o designa como “o príncipe deste mundo”, tão absoluto é seu domínio sobre o mundo. E daí afirmar S. João: “Sabemos que somos de Deus e” todos os que não são de Deus, “todo o mundo” en tw ponhrw keitai, não - está posto na maldade, mas “está posto no maligno”; vive e move-se nele, como os que não são do mundo vivem e movem-se em Deus.
2. Porque o diabo não é para considerar-se apenas como “um leão rugindo em torno e procurando” a quem possa tragar”; não meramente como um inimigo sutil, que se lança de improviso sobre as pobres almas e”leva-as cativas à sua vontade”, mas como o que nelas habita e nelas anda, que governa as trevas ou a maldade deste mundo (dos homens do mundo e todos os seus tenebrosos desígnios e ações), tomando posse de seus corações, ali estabelecendo seu trono e reduzindo todo pensamento à sujeição. Assim, o “forte homem armado guarda sua casa”; e esse “espírito imundo” algumas vezes “sai do homem”, com freqüência volta com “sete espíritos piores do que ele próprio, e entram, e habitam ali”. Nem pode ele ficar ocioso em Sua habitação. Está continuamente “operando” nesses “filhos da desobediência”. Neles opera com poder, com poderosa energia, transformando-os à sua própria semelhança, apagando todos os vestígios restantes da imagem de Deus e preparando-os para toda palavra e obra má.
3. É pois, uma verdade inquestionável, que o deus e príncipe deste mundo ainda possui a todos que. não conhecem a Deus. Somente a maneira pela qual ele agora os possui difere do processo dos tempos antigos. Então, com freqüência lhes atormentava o corpo assim como a alma, e isto abertamente, sem qualquer disfarce; agora ele lhes atormenta apenas a alma (salvo raras exceções), e fá-lo tão veladamente quanto possível. É clara a razão de semelhante diferença: seu objetivo era então levar a humanidade à superstição; por isso operava tão abertamente quanto podia. Agora, porém, seu objetivo é induzir-nos à infidelidade; por isso age tão cautelosamente quanto pode: quanto mais disfarçado se apresente, mais avassalador se torna.
4. Se dermos crédito aos historiadores, há regiões, ainda agora, onde o diabo opera tão abertamente como nos velhos tempos. “Mas, por que isto se dá somente em terras selvagens e bárbaras? Por que não na Itália, na França, ou na Inglaterra?” Por uma razão muito simples: ele conhece seus homens e sabe o que tem a fazer com cada um deles. Aos lapônios aparece desmascarado, porque seu objetivo é confirmá-los na superstição e na idolatria grosseira. Convosco seu propósito é diverso: deseja transformar-vos em vosso próprio í.dolo; fazer-vos mais sábios
a vossos próprios olhos do que o próprio Deus, do que todos os Oráculos de Deus. Ora, para conseguir isto, ele não deve aparecer em sua própria figura: tal conduta lhe frustraria os desígnios. Não: usa de toda sua arte para fazervos negar sua existência, até que vos apanhe despreocupados e a seu inteiro alcance.
5. Ele reina, pois, embora de modos diferentes, mas em caráter absoluto, tanto numa como noutra terra. Tem o alegre italiano incrédulo tão preso a seus dentes como O tártaro asselvajado. Mas ao que dorme profundamente na cova do leão, este é bastante prudente para o não despertar. Hoje o diabo somente brinca com o adormecido; quando lhe apraz, engole-o de uma vez.
O deus deste mundo colhe seus adora dores ingleses tão descuidados como os da Lapõnia. Mas não é de seu “interesse afligi-los, para que não aconteça que eles voem para o Deus do céu. O príncipe das trevas não aparece, conquanto reine sobre esses submissos filhos seus. O dominador concede a seus cativos a maior segurança, porque eles acreditam estar em liberdade. Assim, “o forte homem armado guarda sua casa, e seus bens estão seguros”; nem o teista, nem o cristão nominal suspeita de sua presença ali: deste modo, o dominador e os cativos vivem entre si na melhor harmonia.
6. Durante todo esse tempo o diabo opera nos possessos com energia. Cega-lhes os olhos do entendimento, de modo que a luz do glorioso Evangelho de Cristo não possa brilhar sobre eles. Acorrenta-lhes a alma à terra e ao inferno, com. cadeias forjadas pelas suas próprias afeições vis. Prende-os à terra pelo amor ao mundo, pelo amor ao dinheiro, ao prazer, à lisonja. E por orgulho, inveja, ira, ódio, vingança, leva sua alma à borda do inferno, agindo mais segura e impunemente, porque os homens não sabem que o diabo esteja agindo.
7. Quão facilmente podemos conhecer a causa por seus efeitos! Estes algumas vezes são grosseiros e palpáveis. Assim são eles nas mais”brilhantes nações pagãs. Não é necessário ir mais longe do que aos admirados, virtuosos romanos: acha-los-eis, quando no pináculo de sua erudição e de sua glória, “cheios de toda a injustiça, malícia, avareza e maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; detratores, difamadores, aborrecíveis a Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia”.
8. As partes mais fortes desta descrição são confirmadas por alguém que alguns julgam ser a testemunha mais insuspeita. Quero referir-me a seu irmão de paganismo, Dion Cassius, o qual observa que, antes que César voltasse da Gália, não só a glutonaria e a devassidão de toda espécie se praticavam aberta e escancaradamente; não só a falsidade, a injustiça e a crueldade dominavam tanto nos tribunais como no seio das famílias; mas os latrocínios mais ultrajantes, a rapinagem e os homicídios eram tão freqüentes em todos os recantos de Roma, que poucos homens saíam de casa sem fazer as disposições de última vontade, não sabendo se voltariam vivos!
9. Igualmente grosseiras e palpáveis são as obras do diabo entre muitos (senão na totalidade), dos pagãos modernos. A religião natural dos Creeks, Cherokees, Chickasaws e todos os outros índios que vagueiam pelos nossos territórios do sul, (não uns poucos homens, mas nações inteiras), é esta: torturam todos os seus prisioneiros, da manhã à noite, queimando-os afinal até que morram; e à mais leve ofensa involuntária, vêm pelas costas e atiram no próprio companheiro! Sim, é comum entre eles fazer o filho saltar os miolos ao próprio pai, se julga que este vive demasiadamente; e, quanto às mães, se estão enfadadas com os filhos, atam-lhes pedras ao pescoço e lançam-nos, três ou quatro deles, ao rio, um após outro!
10. Seria desejável que ninguém, exceto os pagãos, praticasse tais obras grosseiras, palpáveis, do diabo. Mas não ousamos dizê-la. Mesmo em crueldade e derramamento de sangue, quão pouco estão os cristãos aquém daqueles! Não foram só os espanhóis ou portugueses, massacrando milhares na América do Sul; não só os holandeses, nas Índias Orientais, ou os franceses na América do Norte, seguindo passo a passo os espanhóis: também nossos compatriotas têm brincado com o sangue, exterminando nações inteiras, com isto provando eloqüentemente qual o espírito que habita e opera nos filhos da desobediência.
11. Aqueles monstros quase nos fariam fechar Os olhos às obras do diabo que se praticam em nosso país. Mas, ai! não podemos abrir os olhos mesmo aqui, sem que as vejamos por todos os lados. Será pequena prova de seu poder o fato de os perjuros contumazes, ébrios, devassos, adúlteros, ladrões, salteadores, sodomitas, assassinos, serem ainda achados por todos os recantos de nossa terra? Como deve o príncipe deste mundo reinar triunfalmente sobre todos esses filhos da desobediência!
12. Menos abertamente, mas não menos eficientemente, o diabo opera nos dissimulados, maledicentes, mentirosos, difamadores; nos opressores e concussionários; nos perjuros, vendedores de seus amigos, de sua honra, de sua consciência, de sua pátria. E esses ainda falam de religião e consciência; de honra, virtude e espírito público! Mas não podem enganar mais a Satanás do que a Deus. Aquele do mesmo modo conhece os que são seus: e ele tem, hoje, sobre uma grande multidão, recrutada de todas as nações e povos, pleno domínio.
13. Se considerardes isto, não podeis deixar de ver em que sentido os homens podem ainda agora expelir
demônios: e todo ministro de Cristo os expele, se em suas mãos prospera a obra do Senhor. Pelo poder de Deus a cuidar de sua obra, o ministro traz os pecadores ao arrependimento: inteira mudança se opera, tanto no seu interior como no exterior, pensando de todo o mal para todo. o bem. E isto é, em sentido profundo, expelir os demônios das almas em que eles tinham até então habitado. O forte não pode por mais tempo guardar sua casa. Um mais forte caiu sobre ele e o expulsou, e dela tomou posse para si mesmo, e dela fez uma habitação de Deus pelo Espírito. Aí, pois, termina o poder de Satanás e o Filho de Deus “destrói as obras do diabo”. O entendimento do pecador -agora se ilumina e seu coração docemente pende para Deus. Seus desejos se apuram, suas afeições se purificam e, cheio do Espírito Santo, cresce em graça, até ser não apenas santo no coração, mas em toda maneira de conversação.
14. Tudo isso é, na verdade, obra de Deus. Só Deus pode expelir Satanás. Mas geralmente é de seu agrado fazer isso por meio do homem, como instrumento em suas mãos, o qual diz então expelir os demônios em seu nome, por seu poder e autoridade. E Ele envia a quem queira enviar para essa grande obra, mas usualmente do modo por que o homem Jamais havia pensando, porque “seus caminhos não são como os nossos caminhos, nem seus pensamentos como os “nossos pensamentos”. Escolhe, portanto, o fraco para confundir o forte; o insensato para confundir o sábio, pela simples razão de poder reservar a glória para si mesmo, para que “nenhuma carne se glorie em sua presença”.


(Colaboração de leitor)