quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A presença viva de Deus

Entre muitas discussões sem sentido que envolvem o mundo religioso está a da volta de Jesus ou entre os irmãos judeus a vinda do Messias.

O homem tem o hábito de concentrar energia em muitas questões, deixando de lado a essência das coisas. Mais  valioso do que abordar pontos controvertidos dos escritos e profecias está em se fazer, realmente, a vontade de Deus.

Para os cristãos e não cristãos, a vontade de Deus, se resume ao ensinamento de Cristo, quando nos diz que devemos amar ao próximo e mais ainda, amarmos os inimigos. Essa capacidade de fazer do Amor a base de nossas vidas é que permite a presença viva de Deus entre nós e a do próprio Jesus.

                                  "O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles. Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis? Também os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis bem aos que vos fazem bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo fazem também os pecadores"
                               Lucas 6,31-33

Desse modo, ao propagarmos que "Cristo está sempre entre nós" e, de maneira mais abrangente, envolvendo inclusive os não cristãos, ao acentuarmos que "o Amor está entre nós" fazemos a todos um convite a descobri-lo e essa descoberta pode ocorrer independente do nome dado. Não é o que diz "Senhor, Senhor" que verdadeiramente faz a vontade do Pai celestial.

Com isso, o verdadeiro cristão não é o que frequenta uma igreja e faz de sua participação algo como o fanatismo de um torcedor de futebol, desconhecendo as demais pessoas e as coisas do mundo ao redor. Pelo contrário, o cristão é aquele que faz da preocupação com os demais a essência de sua vida. E essa doação ao próximo é a tentativa de repetir toda a trajetória feita por Jesus. Levar o consolo e auxiliar o irmão em seu caminho para a salvação é a verdadeira atitude de um cristão.

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