segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Maria, um modelo a ser seguido

Na audiência geral o Pontífice falou sobre Maria como modelo da Igreja

O segredo da jovem judia

Uma Igreja que não anuncia Jesus é uma Igreja morta. Uma expressão forte que o Papa usou na manhã de 23 de Outubro, durante a audiência geral, para afirmar um conceito que lhe está particularmente a peito: "A Igreja não é uma loja" nem "uma agência humanitária", nem "uma ONG". Ela, mais simplesmente, "tem a tarefa de anunciar Cristo e o seu Evangelho a todos". É esta a Igreja, repetiu, e "não se anuncia a si mesma - se é pequena, grande, forte ou débil" mas "anuncia Jesus". E tem um modelo a seguir: Maria, a "jovem judia que esperava com todo o coração a redenção do seu povo". Maria levou consigo Jesus, quando ainda estava no seu ventre, "na visita que fez a Isabel". Não lhe levou só uma ajuda material, levou-lhe muito mais: "a caridade de Jesus, o amor de Jesus".
"E qual é o amor - o Papa interrogou os fiéis - que levamos aos outros?". É "o amor de Jesus, que reparte, perdoa e acompanha", ou é um amor "batizado", como fazemos com o vinho "que parece água"?
E prosseguindo de modo improvisado entrelaçou um diálogo com os fiéis: "Como são - perguntou - as relações nas nossas paróquias, nas nossas comunidades? Tratamo-nos como irmãos e irmãs? Ou julgamo-nos, falamos mal uns dos outros, cuidamos cada um dos próprios "interesses", ou cuidamos uns dos outros?". Estas "são perguntas de caridade", concluiu.


(©L'Osservatore Romano - 24 de outubro de 2013)

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