quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Como alimentamos nossa mente?

 Da mesma forma que devemos ter cuidado com nossa alimentação, evitando excesso de alimentos que possam de uma forma ou de outra prejudicar nossa saúde. É importante que tenhamos o mesmo cuidado em relação à nossa chamada saúde mental.

Sem querer muitas pessoas acabam poluindo suas mentes com coisas que podem influenciar na sua própria maneira de pensar, contribuindo para a tomada de decisões erradas e criando uma espécie de vício e descontrole, fazendo-as escravas dos chamados hábitos nocivos.

Gostar de filmes de terror ou de conteúdos violentos, por exemplo, não deve, em um primeiro momento, ser visto como algo maléfico. Há casos, que, eles são úteis até para a própria profissão ou para a vivência de cada um no dia a dia. Ser religioso não significa se alienar das coisas do mundo. É preciso fugir de uma atitude farisaica de que em nome da hipocrisia se acabar vivendo envolto em maus pensamentos produzidos pela própria mente.



Para um psicólogo, um professor, um comunicador, entre outros profissionais, seria um erro se esquivar de certos temas e assuntos que contribuirão para o seu aperfeiçoamento e inclusive na maneira correta de produzir o seu trabalho. Como entender coisas como bulling, agressividade, violência em geral se o indivíduo não tem conhecimento do assunto.

Jesus foi preciso quando nos disse que o mal é o que sai da boca do homem. Essa atitude o mestre é importante para as pessoas que possuem a tendência de estar sempre recriminando o comportamento do próximo, fazendo de coisas que podem ser tratadas sem a gravidade que muitos tentam imputar como as reais fontes de nossa fuga de Deus.

Filmes, novelas, videogames, jogos e outros divertimentos, como festas e saídas noturnas com amigos para se divertir não devem ser vistos como algo inconcebível. Ser religioso não significa ser chato e sequer viver pregando diuturnamente para as demais pessoas. É pelo comportamento e a maneira de agir diante do próximo que o verdadeiro cristão muitas vezes acaba influenciando pessoas e trazendo-as para o caminho da retidão.

Jesus disse que não é o são que precisa de médico e sim os que estão doentes. O cristão, por isso, não deve tentar viver em uma redoma afastado das coisas do mundo. Ele deve estar apto a discutir os mais diversos temas, sem querer impor aos demais a sua verdade. Da mesma forma polêmicas vazias devem ser deixadas de lado, como, por exemplo, a perda de tempo em tentar contrapor a Bíblia ou outros livros religiosos às conquistas científicas.

Conhecer os grandes mestres da música como Bach, Mozart, Beethoven; os grandes pintores e artistas em geral. Navegar pela música popular de seu país. Se divertir com o besteirol dos programas de humor e cenas divertidas de novelas, tomando contato com grandes atores e refletindo sobre as contradições e a natureza humana dos personagens não afastam o religioso de Deus.

Quando o religioso se limita ao mundinho da sua igreja e grupo de amigos acaba se afastando das coisas do mundo e da sua capacidade de agir diante das demais pessoas.

Não são as coisas do mundo que afastam as pessoas de Deus. Quando, no fundo do coração, fazemos a procura constante do Criador deixamos de ser vulneráveis a qualquer tipo de acontecimento e nada pode nos abalar. Deus é nossa força e proteção e por isso, não há nada a temer.

"Bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige, portanto, não despreze a disciplina do Todo-Poderoso" - Jó 5:17

"O que eu temia me sobreveio, o que receava aceitar"- Jó 3:25

"Quanto a mim eu buscava a Deus, e a ele entregaria a minha causa. Ele faz coisas grandiosas, que não se podem esquadrinhar, milagres que não se podem contar" Jó 5:8-9
 

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