sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Santo do Dia

S. Calisto I, papa, mártir, +222, S. João Ogilvie, presbítero, mártir, +1615


S. Calisto I, papa, mártir, +222

Segundo a tradição, o papa São Calisto havia sido um escravo que conseguiu a sua libertação. O papa Zeferino conferiu-lhe o diaconato, encarregando-o da administração do Cemitério da Via Ápia (Catacumba de São Calisto). Eleito sucessor de Zeferino o que lhe granjeou a inveja e animosidade de Hipólito que o não quis reconhecer como Papa, devido à sua condição de escravo e, especialmente, à sua condescendência para com os pecadores. Calisto governou a Igreja de Deus de 217 a 222. Lutou intensamente contra as heresias e as ideias rigorosas de que certos pecados não podiam ser perdoados. São Calisto, entretanto, defendeu o princípio de que todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas condições. Segundo consta, São Calisto foi assassinado durante um motim em que se defrontavam pagãos e cristãos.


Concedei-nos, pela intercessão de são Calisto, papa e mártir, a graça de sermos sempre muito firmes na defesa da verdade cristã. Concedei-nos, por sua intercessão, a graça que ardentemente vos pedimos. Por Cristo, Senhor nosso, amém.
São Calisto, papa e mártir, rogai por nós.

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S. João Ogilvie, presbítero, mártir, +1615

Nasceu em 1579. Seus pais eram nobres calvinistas e, muito novo ainda, enviaram-no para a Europa Continental a fim de aperfeiçoar a sua formação. Converteu-se à fé católica graças à influência do Pe. Cornélio van den Steen. Estudou no Colégio dos Escoceses e noutros Institutos Superiores. Em novembro de 1599, foi admitido na Companhia de Jesus e, depois da habitual preparação, ordenado sacerdote em Paris no ano de 1610. Depois de insistentes pedidos, obteve licença para voltar à sua pátria. Durante um curto espaço de tempo, exerceu diversos ministérios apostólicos em Glasgow, quando foi preso por traição ao não reconhecer a autoridade espiritual do rei Jaime I. Foi atormentado com crudelíssimos suplícios e depois morto no dia 10 de Março de 1615, por não ceder às chantagens e ao medo, e ter defendido até o fim o primado espiritual do Papa. Foi canonizado em 1976 por Paulo VI.









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