domingo, 13 de dezembro de 2015

Santo do dia

Domingo, dia 13 de Dezembro de 2015

Terceiro Domingo do Advento (semana III do saltério)



Terceiro Domingo do Advento


O tema deste terceiro Domingo pode girar à volta da pergunta: "E nós, que devemos fazer?". Preparar o "caminho" por onde o Senhor vem, significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.

O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é "baptizado no Espírito", recebe de Deus vida nova, e tem de viver de acordo com essa dinâmica.

A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse "caminho de conversão", espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco.

A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.
1º dia da novena de Natal

Começamos hoje a novena de Natal. Durante nove dias, preparamos os nossos corações para o grande acontecimento,para a celebração do nascimento do Filho de Deus na carne. Preparamo-nos na oração, mas sobretudo no louvor. Durante estes dias, na oração de Vésperas, a Igreja entoa aquilo a que chamamos "Antífonas Maiores". São cânticos de deslumbramento perante o grande amor de Deus nosso Pai. Cada antífona começa pelo grito: "Oh!", com a boca arredondada pelo espanto, pela surpresa, pelo enconro com este Deus misericordioso que se faz criança.
Começamos com uma invocaçãp que recorda os livros poéticos do Antigo Testamento: "Oh Sabedoria do Altíssimo, ...". A Sabedoria de Deus, diz a Bíblia (Pr 8, 22-31), estava presente no momento da criação - era o Verbo de Deus, o Filho Único, gerado mas não criado, de que nos fala o prólogo de S. João (1, 1-2).
Pedimos-lhe que venho "ensinar-nos o caminho da Salvação". Aquele que era, que é e que vem é o mesmo que um dia disse: "Eu sou o caminho" (Jo 14,6).

Ó Sabedoria do Altíssimo, que tudo governais com firmeza e suavidade: vinde ensinar-nos o caminho da salvação.
SANTO DO DIA

Domingo, dia 13 de Dezembro de 2015

Santa Otília (ou Odília), religiosa, séc. VII




Santa Odília (Otília ou Odila)
Nasceu em 660DC em Oberheim, nas Montanhas Vosges, Alsacia, filha do Lorde Alaric e Bereswinda  de família nobre. Nasceu cega e,  devido ao seu problema, a família, em vez de a sacrificar, deu a criança a uma família que desejava uma filha para criar. Foi levada para um convento com a idade de 12 anos. Convertida ao cristianismo, ela  voltou  a ver, milagrosamente, quando foi batizada por Santo Erhard de Regenburg. O seu irmão quis trazê-la de volta para lhe arranjar um bom casamento. Quando o pai de Odília ficou sabendo das maquinações do filho e da cura milagrosa de Odilia, ficou tão furioso que matou o filho. Odilia fugiu do Convento para escapar do casamento arranjado e sua família desistiu da ideia. Ela entrou para a Abadia e mais tarde fundou o Mosteiro de Odilienberg, em Niedermunst.
Faleceu em 13 de dezembro de 720. Seu túmulo logo se tornou objeto de peregrinação e vários milagres foram atribuidos à sua intercessão. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas para um Santuário ao lado da igreja do Convento de Odileinberg.
Na arte litúrgica da Igreja ela é representada  com um livro no qual estão dois olhos ou ainda segurando um ramo com dois olhos.
Domingo, dia 13 de Dezembro de 2015

Santa Luzia, virgem, mártir, +303




Santa Luzia, como se lê nas Actas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela, Eutíquie, ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão. Luzia, que tinha feito voto de se conservar virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença. Devota de Santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita ao túmulo da Santa. Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha, dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido; consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote. O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao procônsul uma sábia resposta: "O corpo contamina-se se a alma consente."



O procônsul quis passar das ameaças aos factos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo. Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo a morrer, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepôr os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros de fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra: Amén.



Testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente. O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chamam a atenção as imagens de Santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) derivada de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a Santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.

Sabado, dia 12 de Dezembro de 2015

Santa Joana Francisca de Chantal, religiosa, +1641



Nasceu em Dijon (França) no ano 1572. Casou com o barão de Chantal, e foi mãe de seis filhos, a quem educou esmeradamente. Tendo falecido o marido, levou, sob a direcção de S. Francisco de Sales, uma admirável vida de perfe

Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira das Américas (festa no Brasil)



Nossa Senhora de Guadalupe
Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).

Nossa Senhora disse então a Juan Diego para que fosse até o Bispo, pedindo que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.

O Bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Foi quando Juan Diego estava indo buscar um sacerdote para o tio doente: "Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua "tilma" (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita..."

O Bispo viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.

Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: "Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou comigo. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de 'Santa Maria de Guadalupe', embora não tenha explicado o porquê". Diante de tudo isso muitos se converteram e o Santuário foi construído.

O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já dura há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.

No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. Pois nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do Bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.

Disse o Papa Bento XIV, em 1754: "Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros... uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja... Deus não agiu assim com nenhuma outra nação".

Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada "Padroeira de toda a América" pelo Papa Pio XII a 12 de outubro de 1945.

No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou à Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
No Brasil, a Missa é a da festa: Gl 4, 4-7; Sl 95(96), 1-3.10; Lc 1,39-47.
 

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