quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Papa Francisco

Juntamente com os fiéis na praça de São Pedro para a última audiência geral de 2015 o Papa Francisco falou sobre o Natal e dirigiu um pensamento às vítimas das calamidades que atingiram as Américas e a Grã-Bretanha. ·

Também Deus «foi um menino». O Pontífice ofereceu uma reflexão natalícia na quarta-feira 30 de Dezembro durante a audiência geral e convidou os fiéis reunidos na praça a «observar a vida das crianças» para aprender a acolher e amar Jesus. De facto, afirmou o Papa, «podemos aprender muito com Ele se observarmos a vida das crianças». E a primeira coisa que se descobre é «que as crianças querem a nossa atenção. Porque têm necessidade de se sentirem protegidas». Portanto, acrescentou Francisco, «é necessário também que coloquemos Jesus no centro da nossa vida e saibamos, mesmo que pareça paradoxal, que temos a responsabilidade de o proteger».
O segundo aspecto refere-se ao facto de que é preciso «fazer sorrir o Menino Jesus para lhe demonstrar o nosso amor e a nossa alegria porque ele está no meio de nós». Com efeito, «o seu sorriso é sinal do amor que nos dá a certeza de que somos amados».
Por fim, o último aspecto diz respeito ao amor das crianças pelas brincadeiras. «Fazer brincar um menino, contudo, significa – observou o Pontífice – abandonar a nossa lógica para entrar na dele. Se quisermos que se divirta é necessário compreender do que gosta, e não ser egoísta, fazendo com que ele faça só o que nós gostamos. É um ensinamento para nós. Diante de Jesus somos chamados a abandonar a nossa pretensão de autonomia, para acolher ao contrário a verdadeira forma de liberdade, que consiste em conhecer quem está à nossa frente e servi-lo». Eis então a exortação para «abraçar o Menino Jesus» pondo-nos «ao seu serviço», porque – concluiu – ele «é fonte de amor e de serenidade».
E nas pegadas desta atenção privilegiada aos mais pequeninos, com o pensamento dirigido às calamidades naturais que nestes dias afligem os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a América do Sul, especialmente o Paraguai, no final da audiência o Pontífice convidou a rezar pelas vítimas e pelos desabrigados. «O Senhor dê conforto àquelas populações – desejou – e a solidariedade fraterna os socorra nas suas necessidades».
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