quinta-feira, 19 de junho de 2014

Felizes os que te viram e os que morreram no amor

Livro de Eclesiástico 48,1-15.
Naqueles dias o profeta Elias levantou-se impetuoso como o fogo; as suas palavras eram ardentes como um facho.
Fez vir sobre eles a fome e, no seu zelo, reduziu-os a poucos.
Com a palavra do Senhor fechou o céu e assim fez cair fogo por três vezes.
Quão glorioso te tornaste, Elias, pelos teus prodígios! Quem pode gloriar-se de ser como tu?
Tu que arrancaste um homem à morte, da morada dos mortos, pela palavra do Altíssimo;
tu precipitaste os reis na ruína, e fizeste cair do seu leito homens gloriosos;
tu ouviste, no Sinai, o juízo do Senhor, e, no monte Horeb, os decretos da sua vingança;
tu sagraste reis, para vingar crimes e estabeleceste profetas para te sucederem;
tu foste arrebatado num redemoinho de fogo, num carro puxado por cavalos de fogo;
tu foste escolhido, nos decretos dos tempos, para abrandar a ira antes de enfurecer, reconciliar os corações dos pais com os filhos e restabelecer as tribos de Jacob.
Felizes os que te viram e os que morreram no amor; pois, nós também viveremos certamente.
Quando Elias foi envolvido num redemoinho, Eliseu ficou repleto do seu espírito. Nunca, em seus dias, ele temeu príncipe algum e ninguém pôde subjugá-lo.
Nada era muito difícil para ele, e, ainda depois de morto, o seu corpo profetizou.
Durante a vida, fez prodígios e, depois da morte, operou maravilhas.
E, apesar de tudo isso, o povo não se converteu, não se afastou dos seus pecados, até que foi expulso da sua terra e espalhado por todo o mundo.

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