segunda-feira, 14 de novembro de 2016

De braços abertos


· Na última audiência jubilar o Papa falou da inclusão ·

Última audiência jubilar no ano santo extraordinário: aos numerosos fiéis reunidos na praça de São Pedro para o encontro de sábado, 12 de novembro, o Papa falou da ligação entre misericórdia e inclusão. «Com efeito, Deus – explicou – não quer excluir ninguém, antes incluir todos». Por esta razão também «nós cristãos somos convidados a usar o mesmo critério»: o da misericórdia, que «é a forma melhor de agir, um estilo, com o qual procuramos incluir na nossa vida os outros, evitando de nos fecharmos nas nossas seguranças egoístas».




Eis porque, esclareceu o Pontífice, «a inclusão se manifesta no abrir os braços para acolher sem classificar os outros a partir da sua condição social, língua, raça, cultura, religião». Como fazer? Francisco disse claramente: pensando que «diante de nós está uma pessoa que deve ser amada como Deus a ama. Aqueles que encontro no meu trabalho, no meu bairro». Sem hesitar: «Mas este é daquele país, de outro país, desta religião, de outra religião»; a única coisa importante é que temos na nossa frente «uma pessoa que ama a Deus e que eu tenho que amar». Daqui o convite a não esquecer as numerosas «pessoas cansadas e oprimidas» que «encontramos pelo caminho, nas administrações públicas, nos consultórios médicos». Na realidade «o olhar de Jesus recai sobre cada um daqueles rostos, também através dos nossos olhos». E o próprio Evangelho «exorta-nos a reconhecer na história da humanidade o desígnio de uma grande obra de inclusão, que, respeitando plenamente a liberdade de cada pessoa, comunidade, povo, exorta todos a formar uma família de irmãos e irmãs e a fazer parte da Igreja». E dado que, prosseguiu no seu raciocínio, os braços de Jesus «abertos na cruz mostram que ninguém está excluído do seu amor, nem os maiores pecadores», a expressão mais imediata com a qual podemos sentir-nos «acolhidos e inseridos n'Ele é o perdão. Todos – observou – temos necessidade de ser perdoados. E todos precisamos encontrar irmãos e irmãs que nos ajudem a ir ter com Jesus. Não coloquemos obstáculos uns aos outros! Não excluamos ninguém! Aliás – exortou – com humildade e simplicidade tornemo-nos instrumento da misericórdia inclusiva do Pai».

Catequese do Papa

Nenhum comentário:

Postar um comentário