sexta-feira, 17 de junho de 2016

Papa Francisco

· ​À Roaco o Papa recordou que a paz de Cristo bateu às portas do Médio Oriente, da Índia e da Ucrânia ·

Cristo é «a nossa paz e bate à porta do nosso coração no Médio Oriente, assim como na Índia ou na Ucrânia», disse o Papa Francisco aos participantes na octogésima nona sessão plenária da Reunião das obras de ajuda para as Igrejas orientais (Roaco), recebidos em audiência na manhã de quinta-feira, 16 de junho, na Sala Clementina.
Aos representantes das agências que ajudam as comunidades cristãs orientais o Pontífice expressou especial gratidão «pelo zelo que tendes em levar em frente a missão confiada a vós». E dirigindo um pensamento particular ao novo guardião da Terra Santa e aos frades menores «que há séculos garantem a manutenção dos lugares santos e dos santuários», referiu-se aos recentes trabalhos de restauro em curso em Belém, durante os quais, «numa parede da nave, veio à luz um sétimo anjo em mosaico que, juntamente com os outros seis, formam uma espécie de procissão rumo ao lugar que comemora o mistério do nascimento do Verbo que se fez carne».
Uma circunstância que impeliu Francisco a pensar que «também o rosto das nossas comunidades eclesiais pode estar coberto por “incrustações” devidas aos diversos problemas e pecados». E no entanto, afirmou, «a vossa obra deve ser sempre guiada pela certeza de que sob as incrustações materiais e morais, até sob as lágrimas e o sangue provocados pela guerra, pela violência e perseguição, sob a camada que parece impenetrável há um rosto luminoso como o do anjo do mosaico».
Depois de ter recordado a coleta extraordinária proclamada em abril para a Ucrânia e ter evocado a necessidade de favorecer o espírito de comunidade na Índia e «em toda parte do mundo onde católicos latinos e orientais vivem lado a lado», o Papa concluiu pedindo que o acompanhassem com a oração na próxima viagem à Arménia.
Logo depois, na Sala Paulo VI, Francisco encontrou-se com os representantes da «grande família do espetáculo itinerante e popular» que celebraram o jubileu.
Definindo-os «artesãos da festa, da maravilha e da beleza», o Pontífice exortou-os em particular a «semear beleza e alegria num mundo às vezes pessimista e triste». Estes são os votos formulados: «Possais sempre desempenhar o vosso trabalho com amor e zelo, confiantes de que Deus vos acompanha com a sua providência, generosos nas obras de caridade, disponíveis a oferecer recursos e o génio das vossas artes e profissões. E não podeis imaginar o bem que praticais: um bem que se semeia».

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