terça-feira, 22 de março de 2016

Filho pródigo

Na parábola do filho pródigo nem sempre somos o filho que saiu de casa, as vezes somos o filho que ficou em casa.
Nos orgulhamos de seguir todos os mandamentos do Pai, nos achamos mais merecedores porque não desperdiçamos o que o Pai nos entrega, e achamos que só nós somos filhos.
Mas pecamos por três cruciais motivos. Primeiro: Desconhecemos o caráter do Pai de tal forma, que somos surpreendidos pela sua capacidade de perdoar pecados.
Segundo: Nos negamos a chamar de irmão, aqueles que o Pai chama de filhos aqueles que o Pai chama de filhos.
E terceiro: Decidimos supostamente ficar com o Pai, mas como nosso coração e mente estão presos à lógica do merecimento e ao senso de justiça própria, não desfrutamos de tudo que o Pai nos deu de graça e nem da presença amorosa do Pai. Possivelmente nosso relacionamento com o Pai é superficial, pois cremos na nossa conduta moral por onde achamos que conquistamos o favor do Pai, mas não temos coragem de assumir nossa amargura. Somos ingratos. Não nos rendemos, nem desfrutamos da graça. Ou seja, estamos aparentemente perto, mas verdadeiramente longe do Pai - relacionalmente falando.
Enviado por leitor

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