S. Sotero
S. Sotero foi o 12º papa entre 166 e 174.
De origem grega, Sotero nasceu em Nápoles. Conhece-se muito pouco deste papa, a não ser que seu pontificado foi marcado por seu zelo pela doutrina e pelas obras sociais.
Tradicionalmente é lembrado pelos católicos por ter enviado esmolas para muitas igrejas em todas as cidades.
O pontificadp de Sotero coincide com o governo romano de Marco Aurélio, o "imperador filósofo", sob o qual foram cruelmente perseguidos os cristãos. Datam dessa época os martírios de Felicidade e Perpétua, de Justino, de Policarpo de Esmirna — todos estes canonizados pela Igreja — e de milhares de fiéis.
De uma carta de Dionísio, bispo de Corinto: "precisamos e apreciamos hoje a grande caridade do papa Sotero para com os perseguidos, seus cuidados paternais em época tão difícil".
Em seu pontificado, opôs-se com rigor aos hereges. Atacando um abuso que, por influência herética, se ia introduzindo nas comunidades, proibiu que as mulheres tocassem nos vasos e ornamentos sagrados e que oferecessem incenso durante as cerimônias.
Suas cartas às demais Igrejas eram guardadas e lidas com veneração.
Santa Senhorinha, virgem, +982
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Santa Senhorinha
Nasceu em 924, provavelmente em Vieira do Minho. Senhorinha não era o seu nome de baptismo mas um epíteto carinhoso que lhe dava seu pai, o conde de Basto.. Fez-se monja aos 15 anos, recusando um nobre pretendente, e aos 36 anos era abadessa do mosteiro de Vieira. A sua vida foi cheia de manifestações do amor e da grandeza de Deus, tendo-lhe sido atribuídos numerosos milagres ainda antes da sua morte, ocorrida a 22 de Abril de 982. O seu túmulo foi ao longo da Idade Média um grande centro de peregrinações, contando-se entre os grandes devotos da santa os reis D. Sancho I e D. Pedro I. A igreja de S. Victor, em Braga, encerra um notável conjunto de azulejos alusivos à vida de Santa Senhorinha.
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