quinta-feira, 14 de abril de 2016

Papa Francisco

Proximidade e solidariedade

· ​O Papa Francisco pede aos fiéis que rezem pela iminente viagem entre os refugiados na ilha grega de Lesbos ·

E recorda que a Igreja não é uma comunidade de perfeitos mas de discípulos a caminho

Francisco irá sábado 16 de abril a Lesbos «para manifestar proximidade e solidariedade» aos refugiados, aos cidadãos e a todo o povo grego «tão generoso no acolhimento». Ao anunciá-lo o Pontífice – que durante a visita será acompanhado pelo patriarca de Constantinopla Bartolomeu e pelo arcebispo de Atenas e de toda a Grécia Jerónimo – pediu aos fiéis presentes na audiência geral de quarta-feira 13 para o acompanhar «com a oração, invocando a luz e a força do Espírito Santo e a intercessão materna da Virgem Maria».
O Papa falou da sua iminente viagem saudando os numerosos grupos presentes na praça de São Pedro, depois de ter proferido a catequese dedicada ao episódio evangélico da chamada de Mateus. O qual – recordou – era «um publicano» e por esta razão era considerado «pecador público». Não obstante tudo, Jesus não hesita visitá-lo na sua casa e sentar-se na sua própria mesa, suscitando discussões entre os fariseus. Confirmando portanto que quando o Senhor chama os pecadores «não olha para o passado, para a condição social, para as convenções exteriores, mas abre-lhes um futuro novo».
«Não há santo sem passado, nem pecador sem futuro» disse Francisco reiterando um ditado popular e sublinhando que «a Igreja não é uma comunidade de pessoas perfeitas, mas de discípulos a caminho». Isto significa que «diante de Jesus, nenhum pecador deve ser excluído, porque o poder purificador de Deus não conhece enfermidades que não possam ser curadas».
Se os fariseus «veem nos convidados somente pecadores e se recusam a sentar-se ao seu lado» – observou o Pontífice – Jesus ao contrário «recorda-lhes que também aqueles são comensais de Deus». Deste modo, «sentar-se à mesa com Jesus» compartilhando a dúplice mesa da Palavra e da Eucaristia, significa «ser por Ele transformado e salvo». E não é por acaso que o Senhor recorda aos seus interlocutores as palavras do profeta Oseias: «Eu quero a misericórdia e não o sacrifício».
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