sexta-feira, 15 de abril de 2016

Grandes pregadores: Kathiryn Kuhlman

KATHIRYN KULLMAN



Kathryn Kuhlman

         Kathryn Johanna Kuhlman nasceu no dia 9 de maio de 1907, na fazenda da 
família, a aproximadamente 10 quilômetros de Concórdia.
         Após concluir o ensino básico – tudo o que era oferecido na época –, 
Kathryn Kuhlman começou seu ministério, aos 16 anos de idade, como 
assistente de sua irmã e de seu cunhado. Não demorou para ela exercer um 
ministério próprio, um trabalho itinerante por Idaho, Utah e Colorado. Por fim, 
ela se estabeleceu em Denver, com seu Tabernáculo do Avivamento de Denver, 
com 2 mil assentos. Ela usava a mídia com eficácia e desenvolveu um influente 
ministério radiofônico. Kathryn casou com um evangelista que se divorciara da 
mulher apenas para se casar com ela. Isso destruiu seu ministério em Denver. O 
casal continuou o trabalho de evangelização, mas, após seis anos – ela silencia 
sobre o assunto – Kathryn deixou este homem e começou a trabalhar sozinha 
outra vez.
         Em 1946, em Franklin, na Pensilvânia, uma mulher foi curada de um tumor 
durante uma das reuniões dirigidas por Kathryn. Foi o início do que culminou 
com o “culto de milagres”. Kathryn era capaz de revelar um problema específico 
que estava ocorrendo em determinado local da platéia, e a pessoa recebia a cura. 
Ela voltou a estabelecer um ministério radiofônico, com um programa diário. 
Em 1948, mudou-se para Pittsburg, onde instalou seu quartel-general, realizando 
cultos no Carnegie Hall e na Primeira Igreja Presbiteriana. Kathryn alcançou fama 
nacional depois de um artigo de sete páginas publicado na revista Redbook [Livro 
de Registro].
         Em 1965, chegou da Califórnia um insistente convite da parte de Ralph 
Wilkerson, do Centro Cristão de Anahein (mais tarde Melodyland). Ela começou 
a realizar as reuniões no Auditório Shrine de Los Angeles. Durante dez anos seguidos, 
lotou regularmente os 7 mil lugares do auditório. Continuou com as reuniões de 
Pittsburg, enquanto expandia seu ministério para a televisão, produzindo mais de 
500 programas para a CBS. Em 1972, recebeu da Universidade Oral Roberts o 
título de doutora honoris causa.
         Somente em meados da década de 1960, Kathryn passou a se identificar com 
o movimento carismático. Os antigos pentecostais expulsos da tradição holiness 
tinham duas restrições ao seu ministério: ela era divorciada, e em seu ministério 
não havia testemunhos da experiência pessoal do falar em línguas. Ela não permitia 
a manifestação do dom de línguas em seus cultos de milagres.
         Kathryn fazia objeção ao apelo da “fé que cura” e dava todo o crédito ao 
poder do Espírito Santo. Acreditava que o dom da cura era dado ao doente, e os 
únicos dons que ela buscava eram o da “fé” e o da “palavra de conhecimento” 
(I Co 12:8,9). Ela não explicava porque algumas pessoas eram curadas e outras não, 
mas ressaltava que o maior milagre era a regeneração do novo nascimento. 
Kathryn sempre se referia a si mesma como evangelista. Ela jamais dizia que a 
doença era do diabo e evitava o assunto; preferia chamar a atenção do povo 
para o fato de como Deus é tremendo.
         Além dos casos de cura bem documentados, outro fenômeno associado a 
Kathryn era semelhante ao “cair no Espírito”, que acontecia quando ela orava 
pelo povo. Às vezes, dezenas e até mesmo centenas de pessoas tinham a experiência 
simultaneamente.
         Katryn era uma trabalhadora infatigável e nos cultos dava atenção aos mínimos 
detalhes: tudo tinha de ser de primeira classe. Na direção das reuniões, ela às vezes 
ficava de pé até cinco minutos sem interrupção. Uma ruiva muito alta, que se vestia 
com elegância, Kathryn era dramática na gesticulação e conscientemente ponderada 
no discurso. Seu amigo e biografo Jamie Buckingham revela: “Ela gostava de 
roupas caras, jóias preciosas, hotéis de luxo e viagens de primeira classe”. Foi uma 
estrela até a época de sua morte, pouco antes de completar 70 anos.
         Kathryn Kuhlman era uma evangelista itinerante sem suporte financeiro 
de nenhuma denominação; entretanto, cria em um grande Deus cujos recursos são 
ilimitados.
D. J. Wilson
DICTIONARY OF PENTECOSTAL AND CHARISMATIC MOVEMENTS
[DICIONÁRIO DOS MOVIMENTOS PENTECOSTAL E CARISMÁTICO]

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