A IMPORTÂNCIA
DO PRÓXIMO EM
NOSSAS VIDAS
Um grave acidente de trânsito, o desabamento de um prédio, a falha em uma cirurgia e tantos outros aspectos da vida humana na qual o indivíduo depende muito da ação do outro, demonstra de maneira clara que as pessoas, em especial os cristãos, não podem viver uma vida isolada do próximo.
Já em Gênesis 4, 9 temos: "Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele respondeu: Não sei. Acaso sou eu guardador do meu irmão?
Quantas vezes no dia a dia continuamos adotando o comportamento de Caim em relação ao próximo. São as pessoas que alegam não gostar de política e com isso se omitem de qualquer possibilidade de participação social, procurando adotar o conforto do exercício da crítica sem nada fazer no sentido de contribuir para uma possível melhoria do quadro.
E Jesus, em Mateus 25, 35-36 afirma: Pois tive fome, e me destes de comer; tive sede e me destes de beber, era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; estive enfermo, e me visitastes; preso e fostes ver-me.
Irmãos, em nossas vidas não somos independentes dos demais. Dependemos do motorista de ônibus ou dos demais veículos; do trabalho competente dos profissionais da saúde, tanto dos médicos como de seus auxiliares; da eficiência de nossos professores; do trabalho bem feito dos nossos colaboradores tanto nas tarefas domésticas como no ambiente de trabalho. Quantos danos os maus políticos, administradores e gestores das coisas públicas causam a milhares e milhares de pessoas? A corrupção, de fato, repete no mundo moderno o comportamento de Caim com a total indiferença ao próximo, ao próprio irmão, com a triste justificativa: "Acaso sou eu guardador do meu irmão?"
O blog é aberto a todas as pessoas interessadas em colaborarem no sentido da divulgação da Palavra de Deus, de forma não sectária e com respeito a todas as religiões, conforme as leis vigentes no país.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
Jesus aparece a Maria Madalena
MULHERES, AS PRIMEIRAS
A VEREM A RESSURREIÇÃO
Quando recebem a informação de que o corpo de Jesus havia sumido, conforme relato de Mateus e Marcos, através de Maria Madalena, Maria e Salomé ("Retiraram o Senhor, e não sabemos onde o puseram"), Pedro e João correm para o sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo, correndo mais depressa que Pedro, chegou antes ao sepulcro. Inclinando-se, viu os lençóis por terra; mas não entrou. Chegou Simão Pedro após ele, entrou no sepulcro, e viu os lençóis por terra; e o sudário, que cobrira a cabeça de Jesus, não estava no chão, mas dobrado e colocado a um canto. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro: viu e acreditou. Pois, de fato, ainda não tinham compreendido que, segundo a Escritura, ele devia ressuscitar dos mortos. Os discípulos voltaram então para casa.
Mas, de acordo com Marcos 16, 9-11; e João 20, 11-18 - Maria ficou perto do sepulcro chorando. Nessa ocasião, ela vê dois anjos vestidos de branco, sentados um à cabeceira, outro aos pés do lugar onde tinha repousado o corpo de Jesus. Perguntaram-lhe: "Mulher, por que choras?" __ "Levaram o meu Senhor, repondeu ela, e não sei onde o puseram! Dizendo isto, volta-se para trás, e vê Jesus de pé, mas não percebeu que era ele. Disse-lhe Jesus: "Mulher, por que choras? A quem procuras? Tomando-o pelo jardineiro, ela lhe diz: "Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste, para que eu vá buscá-lo! Disse-lhe Jesus: "Maria!" Ela, voltando-se, disse-lhe em hebraico: "Rabboni!, que significa Mestre. Disse-lhe Jesus: "Deixa-me; não subi ainda ao Pai. Vai antes procurar meus irmãos, e dize-lhes que subo a meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". Foi Maria Madalena anunciar aos discípulos: "Vi o Senhor, e eis o que me disse".
Mateus 28,9-10 conta do aparecimento de Jesus às mulheres: "Mas eis que Jesus lhes foi ao encontro. "Alegrai-vos", disse ele. Elas logo se aproximam e abraçaram-lhe os pés, prostrando-se diante dele. Disse-lhes então Jesus: "Não temais; ide e comunicai aos meus irmãos que sigam para a Galiléia. Lá hão de me ver".
O aparecimento de Jesus depois que ressuscitou às mulheres, em particular a Maria Madalena, a primeira a vê-lo, demonstra, claramente, a importância dada ao ser feminino, muitas vezes, erradamente, colocada por muitos de forma inferior ao homem.
São as mulheres as primeiras a descobrirem que o corpo de Jesus não se encontra no sepulcro e elas também são as primeira a entrarem em contato com o Cristor ressuscitado. Uma grande Glória, uma grande honra.
A VEREM A RESSURREIÇÃO
Quando recebem a informação de que o corpo de Jesus havia sumido, conforme relato de Mateus e Marcos, através de Maria Madalena, Maria e Salomé ("Retiraram o Senhor, e não sabemos onde o puseram"), Pedro e João correm para o sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo, correndo mais depressa que Pedro, chegou antes ao sepulcro. Inclinando-se, viu os lençóis por terra; mas não entrou. Chegou Simão Pedro após ele, entrou no sepulcro, e viu os lençóis por terra; e o sudário, que cobrira a cabeça de Jesus, não estava no chão, mas dobrado e colocado a um canto. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro: viu e acreditou. Pois, de fato, ainda não tinham compreendido que, segundo a Escritura, ele devia ressuscitar dos mortos. Os discípulos voltaram então para casa.
Mas, de acordo com Marcos 16, 9-11; e João 20, 11-18 - Maria ficou perto do sepulcro chorando. Nessa ocasião, ela vê dois anjos vestidos de branco, sentados um à cabeceira, outro aos pés do lugar onde tinha repousado o corpo de Jesus. Perguntaram-lhe: "Mulher, por que choras?" __ "Levaram o meu Senhor, repondeu ela, e não sei onde o puseram! Dizendo isto, volta-se para trás, e vê Jesus de pé, mas não percebeu que era ele. Disse-lhe Jesus: "Mulher, por que choras? A quem procuras? Tomando-o pelo jardineiro, ela lhe diz: "Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste, para que eu vá buscá-lo! Disse-lhe Jesus: "Maria!" Ela, voltando-se, disse-lhe em hebraico: "Rabboni!, que significa Mestre. Disse-lhe Jesus: "Deixa-me; não subi ainda ao Pai. Vai antes procurar meus irmãos, e dize-lhes que subo a meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". Foi Maria Madalena anunciar aos discípulos: "Vi o Senhor, e eis o que me disse".
Mateus 28,9-10 conta do aparecimento de Jesus às mulheres: "Mas eis que Jesus lhes foi ao encontro. "Alegrai-vos", disse ele. Elas logo se aproximam e abraçaram-lhe os pés, prostrando-se diante dele. Disse-lhes então Jesus: "Não temais; ide e comunicai aos meus irmãos que sigam para a Galiléia. Lá hão de me ver".
O aparecimento de Jesus depois que ressuscitou às mulheres, em particular a Maria Madalena, a primeira a vê-lo, demonstra, claramente, a importância dada ao ser feminino, muitas vezes, erradamente, colocada por muitos de forma inferior ao homem.
São as mulheres as primeiras a descobrirem que o corpo de Jesus não se encontra no sepulcro e elas também são as primeira a entrarem em contato com o Cristor ressuscitado. Uma grande Glória, uma grande honra.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Uma vida de muitos milagres!
A ASCENSÃO
DE NOSSO SENHOR
No Novo Testamento, o evangelista Lucas narra a ascensão de Jesus ao Céu, no final de seu Evangelho e no início de seu Livro dos Atos dos Apóstolos. Na primeira versão, Jesus conduziu seus discípulos até Betânia, no monte das Oliveiras, próximo a Jerusalém, Quando chegou lá, ele ergueu as mãos enquanto os abençoava e foi levado para o céu. Em Atos, a Ascensão ocorre 40 dias depois da Ressurreição.
Temos em João 20, 30-31 "Fez ainda Jesus, na presença dos discípulos, muitos outros milagres, que não se acham escritos neste livro. Estes o foram para que creiais que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, tenhais vida no seu nome.
E, em João 21, 24-25 "Este é o discípulo que dá testemunho de todas estas coisas e as escreveu e sabemos que seu testemunho é verdadeiro. Há, porém, muitas outras coisas que Jesus fez e que, se fossem escritas uma por uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seriam escritos".
DE NOSSO SENHOR
No Novo Testamento, o evangelista Lucas narra a ascensão de Jesus ao Céu, no final de seu Evangelho e no início de seu Livro dos Atos dos Apóstolos. Na primeira versão, Jesus conduziu seus discípulos até Betânia, no monte das Oliveiras, próximo a Jerusalém, Quando chegou lá, ele ergueu as mãos enquanto os abençoava e foi levado para o céu. Em Atos, a Ascensão ocorre 40 dias depois da Ressurreição.
Temos em João 20, 30-31 "Fez ainda Jesus, na presença dos discípulos, muitos outros milagres, que não se acham escritos neste livro. Estes o foram para que creiais que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, tenhais vida no seu nome.
E, em João 21, 24-25 "Este é o discípulo que dá testemunho de todas estas coisas e as escreveu e sabemos que seu testemunho é verdadeiro. Há, porém, muitas outras coisas que Jesus fez e que, se fossem escritas uma por uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seriam escritos".
domingo, 31 de março de 2013
A festa da libertação
9 de abril - ano 30 d.C
A PÁSCOA CRISTÃ:
A RESSURREIÇÃO DE JESUS
Passado o sábado, nas primeiras horas do domingo, Maria Madalena e Maria vieram visitar o sepulcro. Conforme o relato dos evangelistas, houve um grande tremor de terra; um anjo do Senhor desceu do céu, aproximou-se e revolveu a pedra, sobre a qual se sentou. O seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como a neve. À sua vista os guardas, estarrecidos de medo, ficaram como mortos.
Como celebração da Ressurreição de Jesus, a Páscoa é o dia santo mais importante do cristianismo, junto com toda a Semana Santa. O feriado tem ligações próximas com a festa judaica do Pessach porque Jesus estava em Jerusalém para o Pessach quando foi preso. Conforme o Evangelho de João, Jesus foi morto simultaneamente aos cordeiros do Pessach no Templo, o que se refere à representação simbólica de Jesus, que é chamado de "cordeiro de Deus que carrega os pecados do mundo" por João Batista.
O Pessach e a Páscoa são ambas as festas de libertação: assim como os judeus celebram a libertação dos israelitas do Egito por Deus no Pessach, os cristãos contemplam sua libertação da morte por meio da Ressurreição de Jesus.
A PÁSCOA CRISTÃ:
A RESSURREIÇÃO DE JESUS
Passado o sábado, nas primeiras horas do domingo, Maria Madalena e Maria vieram visitar o sepulcro. Conforme o relato dos evangelistas, houve um grande tremor de terra; um anjo do Senhor desceu do céu, aproximou-se e revolveu a pedra, sobre a qual se sentou. O seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como a neve. À sua vista os guardas, estarrecidos de medo, ficaram como mortos.
Como celebração da Ressurreição de Jesus, a Páscoa é o dia santo mais importante do cristianismo, junto com toda a Semana Santa. O feriado tem ligações próximas com a festa judaica do Pessach porque Jesus estava em Jerusalém para o Pessach quando foi preso. Conforme o Evangelho de João, Jesus foi morto simultaneamente aos cordeiros do Pessach no Templo, o que se refere à representação simbólica de Jesus, que é chamado de "cordeiro de Deus que carrega os pecados do mundo" por João Batista.
O Pessach e a Páscoa são ambas as festas de libertação: assim como os judeus celebram a libertação dos israelitas do Egito por Deus no Pessach, os cristãos contemplam sua libertação da morte por meio da Ressurreição de Jesus.
sábado, 30 de março de 2013
Um sábado de abril, ano 30 d.C
Inimigos de Jesus pedem
a Pilatos que coloque guardas
junto ao sepulcro
Jesus tinha dito que depois de três dias, após ser crucificado, iria ressuscitar. Seus inimigos acharam conveniente evitar de qualquer forma que o corpo de Jesus desaparecesse da sepultura. Por isso, conforme relata Mateus - 27, 62-66 - os sumos sacerdotes e os fariseus foram juntos à casa de Pilatos e lhe disseram: "Senhor, nós estamos bem lembrados de que aquele impostor disse em vida: 'Depois de três dias, ressuscitarei!' Ordena, pois, que o sepulcro seja bem guardado até o teceiro dia, para que os discípulos não o venham roubar e digam depois ao povo: 'Ele ressuscitou dos mortos!' Esta impostura seria pior do que a primeira". Respondeu-lhes Pilatos; "Tendes a guarda; ide, e guardai-o como quiserdes". Eles se foram e, depois de selarem a pedra, puseram guardas junto ao sepulcro.
No dia anterior, na sexta-feira, conforme João - 19, 31-37 - a fim de que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, pediram os judeus a Pilatos que lhes quebrasem as pernas e fossem retirados: porque era esse o dia da Preparação, e o sábado seria de grande solenidade. Vieram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro, e depois ao outro que fôra crucificado com Jesus. Chegando, porém, a Jesus, e vendo-o já morto não lhe quebraram as pernas; mas um soldado lhe traspassou o lado com a lança, e, no mesmo instante, saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro. E ele sabia que diz a verdade, a fim de que também vós acrediteis. Pois tudo isto sucedeu para que se cumprisse a Escritura:
Nenhum osso lhe será quebrado.
E a Escritura diz também:
Contemplarão aquele que traspassaram.
A descrição de João tem em conta o fato de que "na hora em que Jesus morreu na Cruz, no templo se imolavam os cordeiros que deviam servir, à noite, para a ceia pascal. João mostra no Cordeiro pascal um símbolo de Jesus Crucificado, e nota que, como estava prescrito para o cordeiro da Páscoa, também a Jesus não lhe quebraram osso algum".
Fonte: Bíblia Sagrada; o Evangenho de Jesus, sob a direção do Monsenhor Enrico Galbiati; Guia Visual da História da Bíblia - National Geogrraphic.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Sexta-feira da Paixão!
AS ÚLTIMA HORAS DE JESUS
Sexta-feira 7 de abril 30 d.C - Hora aproximada - entre 1h e 3h da madrugada -
No relato de Mateus 26, 57; Lucas - 22,54; e João - 18, 12, 24, o detacamento, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam a Jesus e ataram-no. Depois, conduziram-no primeiro à presença de Anás, pois era o sogro de Caifás, o pontífice daquele ano. Fora Caifás quem aconselhara aos judeus: "É melhor morrer um só homem por todo o povo".
Na ocasião, então, o sumo sacerdote interrogou a Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Respondeu-lhe Jesus: "Eu falei abertamente ao mundo; ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde se reúnem os judeus; nada falei às ocultas. Por que me interrogas? Pergunta aos que me ouviram o que lhes ensinei; eles bem sabem o que eu disse". A estas palavras, um dos guardas que lá estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: "É assim que respondes ao pontífice? Respondeu-lhe Jesus: "Se falei mal, mosta onde está o mal; mas se falei bem, por que me bates?"
"Tu o disseste. Aliás, vos declaro: de agora
em diante vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vir sobre as nuvens do céu".
Anás enviou-o, então, manietado, a Caifás, o pontífice.
Quem foi Anás - Anás - uma abreviação de Ananias - foi Sumo Sacerdote, do ano 6 ao ano 15. Sendo deposto pelo procurador romano Valério Grato, continuava gozando de grande influência, como se, de direito, estivesse ainda no poder. Além do genro Caifás, também cinco filhos se ocuparam sucessivamente do cargo. Ele foi o animador da luta contra Jesus, e, assim se compreende por que o prisioneiro tenha sido primeiro submetido por ele a um interrogatório.
Quem foi Caifás - José Caifás foi Sumo Sacerdote do ano 18 ao ano 35. A ele cabia presidir o Sinédrio (palavra grega que quer dizer assembleia) isto é, o Supremo tribunal hebraico formado por 71 juízes, chefes de famílias sacerdotais, descendentes de famílias nobres, e um certo número de peritos nas leis (escribas).
No encontro com Caifás, conforme os Evangelhos, Jesus permanecia calado, quando o Sumo Sacerdote lhe disse: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se és o Messias, o Filho de Deus". Respondeu-lhe Jesus: "Tu o disseste. Aliás, vos declaro: de agora em diante vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vir sobre as nuvens do céu".Então o Sumo Sacerdote rasgou as vestes, exclamando: "Blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Eis que acabais de ouvir a blasfêmia! Que vos parece? Eles responderam: "É réu de morte!"
No período de 1h às 3h da madrugada, na Sexta-Feira Santa, Jesus é injuriado e espancado e também ocorre a tríplice negação de Pedro. De 1h às 8h da manhã ocorre a segunda reunião do Sinédrio, quando se indaga se Jesus é o Filho de Deus e Ele responde: "Vós dizeis bem: eu o sou", sendo levado a Pôncio Pilatos, pois a autoridade romanda tinha proibido o Sinédrio de executar as sentenças de morte.
Entre 6h e 8h da manhã, Judas suicida-se e Jesus é levado diante de Pilatos. Em 7 de abril do ano 30 depois de Cristo (d.C), Jesus é levado diante de Herodes Antipas (naquele mesmo dia Herodes e Pilatos fizeram as pazes, pois eram inimigos até então).
Já entre 9h e 11 horas da manhã, Pilatos propõe que o povo escolha entre Jesus e Barrabás, qual deverá ser libertado. Com a escolha pela libertação de Barrabás, Jesus é flagelado, ocorrendo também a coroação de espinhos.
Alguns estudiosos afirmam que Pilatos, pagão, cético, mas supersticioso, sentiu um certo temor diante de Jesus, temendo ser o autor de uma grande injustiça. "As tentativa de Pilatos para libertar Jesus, não são dirigidas somente pelo senso de justiça, mas também pelo temor que este homem lhe incute. Por sua vez, os judeus recorrem a uma outra armadilha, colocando-o no dilema: ou trair a justiça, ou tornar-se inimigo do imperador. O ato de lavar-se as mão publicamente não o livrou de sua responsabilidade".
Os cálculos sobre o horário dos últimos dias de Jesus dão conta que próximo do meio-dia, Simão Cireneu é obrigado a ajudar a Jesus a carregar a cruz (provavelmente, segundo o costume romano, a cruz levada por Jesus era só o tronco transversal, enquanto a parte vertical estava preparada com antecedência no lugar do suplício). A crucificação ocorre também por volta do meio-dia, com todo processo se desenrolando até às 15 horas da tarde, incluindo o episódio do diálogo de Jesus com "o bom ladrão".
Em seu suplício Jesus declara em alta voz: "Eloí, Eloí, lama sabactani?", isto é, "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
Trata-se de uma declaração de Jesus, em língua aramáica, que é, justamente, o começo do Salmo 21, no qual o salmista, interpretando profeticamente o estado de alma do Messias, na hora da provação, exprime com diversas comparações um sofrimento inaudito. Jesus, recitando a primeira frase, quer afirmar que todo o salmo se refere a Ele. Não é portanto, um grito de desespero, e sim, mais uma afirmação implícita que dele falaram os profetas.
Fonte: Bíblia Sagrada; o Evangenho de Jesus, sob a direção do Monsenhor Enrico Galbiati; Guia Visual da História da Bíblia - National Geogrraphic.
Sexta-feira 7 de abril 30 d.C - Hora aproximada - entre 1h e 3h da madrugada -
No relato de Mateus 26, 57; Lucas - 22,54; e João - 18, 12, 24, o detacamento, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam a Jesus e ataram-no. Depois, conduziram-no primeiro à presença de Anás, pois era o sogro de Caifás, o pontífice daquele ano. Fora Caifás quem aconselhara aos judeus: "É melhor morrer um só homem por todo o povo".
Na ocasião, então, o sumo sacerdote interrogou a Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Respondeu-lhe Jesus: "Eu falei abertamente ao mundo; ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde se reúnem os judeus; nada falei às ocultas. Por que me interrogas? Pergunta aos que me ouviram o que lhes ensinei; eles bem sabem o que eu disse". A estas palavras, um dos guardas que lá estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: "É assim que respondes ao pontífice? Respondeu-lhe Jesus: "Se falei mal, mosta onde está o mal; mas se falei bem, por que me bates?"
"Tu o disseste. Aliás, vos declaro: de agora
em diante vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vir sobre as nuvens do céu".
Anás enviou-o, então, manietado, a Caifás, o pontífice.
Quem foi Anás - Anás - uma abreviação de Ananias - foi Sumo Sacerdote, do ano 6 ao ano 15. Sendo deposto pelo procurador romano Valério Grato, continuava gozando de grande influência, como se, de direito, estivesse ainda no poder. Além do genro Caifás, também cinco filhos se ocuparam sucessivamente do cargo. Ele foi o animador da luta contra Jesus, e, assim se compreende por que o prisioneiro tenha sido primeiro submetido por ele a um interrogatório.
Quem foi Caifás - José Caifás foi Sumo Sacerdote do ano 18 ao ano 35. A ele cabia presidir o Sinédrio (palavra grega que quer dizer assembleia) isto é, o Supremo tribunal hebraico formado por 71 juízes, chefes de famílias sacerdotais, descendentes de famílias nobres, e um certo número de peritos nas leis (escribas).
No encontro com Caifás, conforme os Evangelhos, Jesus permanecia calado, quando o Sumo Sacerdote lhe disse: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se és o Messias, o Filho de Deus". Respondeu-lhe Jesus: "Tu o disseste. Aliás, vos declaro: de agora em diante vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vir sobre as nuvens do céu".Então o Sumo Sacerdote rasgou as vestes, exclamando: "Blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Eis que acabais de ouvir a blasfêmia! Que vos parece? Eles responderam: "É réu de morte!"
No período de 1h às 3h da madrugada, na Sexta-Feira Santa, Jesus é injuriado e espancado e também ocorre a tríplice negação de Pedro. De 1h às 8h da manhã ocorre a segunda reunião do Sinédrio, quando se indaga se Jesus é o Filho de Deus e Ele responde: "Vós dizeis bem: eu o sou", sendo levado a Pôncio Pilatos, pois a autoridade romanda tinha proibido o Sinédrio de executar as sentenças de morte.
Entre 6h e 8h da manhã, Judas suicida-se e Jesus é levado diante de Pilatos. Em 7 de abril do ano 30 depois de Cristo (d.C), Jesus é levado diante de Herodes Antipas (naquele mesmo dia Herodes e Pilatos fizeram as pazes, pois eram inimigos até então).
Já entre 9h e 11 horas da manhã, Pilatos propõe que o povo escolha entre Jesus e Barrabás, qual deverá ser libertado. Com a escolha pela libertação de Barrabás, Jesus é flagelado, ocorrendo também a coroação de espinhos.
Alguns estudiosos afirmam que Pilatos, pagão, cético, mas supersticioso, sentiu um certo temor diante de Jesus, temendo ser o autor de uma grande injustiça. "As tentativa de Pilatos para libertar Jesus, não são dirigidas somente pelo senso de justiça, mas também pelo temor que este homem lhe incute. Por sua vez, os judeus recorrem a uma outra armadilha, colocando-o no dilema: ou trair a justiça, ou tornar-se inimigo do imperador. O ato de lavar-se as mão publicamente não o livrou de sua responsabilidade".
Os cálculos sobre o horário dos últimos dias de Jesus dão conta que próximo do meio-dia, Simão Cireneu é obrigado a ajudar a Jesus a carregar a cruz (provavelmente, segundo o costume romano, a cruz levada por Jesus era só o tronco transversal, enquanto a parte vertical estava preparada com antecedência no lugar do suplício). A crucificação ocorre também por volta do meio-dia, com todo processo se desenrolando até às 15 horas da tarde, incluindo o episódio do diálogo de Jesus com "o bom ladrão".
Em seu suplício Jesus declara em alta voz: "Eloí, Eloí, lama sabactani?", isto é, "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
Trata-se de uma declaração de Jesus, em língua aramáica, que é, justamente, o começo do Salmo 21, no qual o salmista, interpretando profeticamente o estado de alma do Messias, na hora da provação, exprime com diversas comparações um sofrimento inaudito. Jesus, recitando a primeira frase, quer afirmar que todo o salmo se refere a Ele. Não é portanto, um grito de desespero, e sim, mais uma afirmação implícita que dele falaram os profetas.
Fonte: Bíblia Sagrada; o Evangenho de Jesus, sob a direção do Monsenhor Enrico Galbiati; Guia Visual da História da Bíblia - National Geogrraphic.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Mais reflexões sobre a Páscoa!
Pessach
Pessach e as outras escravidões
Floriano Pesaro - sociólogo
Uma
das festividades mais ricas e simbólicas do calendário judaico acontece
na celebração do Seder de Pessach. É quando comemoramos, ao redor de
uma mesa farta e em companhia da família estendida e, por vezes, de
vários amigos, a passagem da escravidão para a liberdade e a nossa
constituição como comunidade no deserto. É uma destas ocasiões que nos
permite refletir sobre liberdades pessoais, sobre sociedade e sobre como
tratar o outro, pois a sabedoria judaica nos insta a que recordemos que
nós já fomos o estrangeiro na casa do outro. Como cientista social,
fico imaginando como devemos fazer para não nos esquecermos desta nossa
traumática experiência e para que tentemos olhar ao nosso redor e ver se
não estamos, por acaso, sendo hoje os egípcios de outras pessoas. Em
nossos dias, a escravidão se manifesta pelo domínio econômico, pela
falta de reconhecimento do trabalho da classe mais humilde, daquele que
na noite de Pessach talvez esteja apenas passando bandejas e lavando os
pratos.
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