sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Comentário do Dia

Sexta-feira da 1a semana do Tempo Comum Comentário do dia Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja Discursos sobre os Salmos, Sl 36, nº 3, §3 «Vieram, então, trazer-Lhe um paralítico» Não poderemos nós levar um homem cujas forças interiores estão enfraquecidas, como o paralítico do Evangelho, e abrir-lhe o tecto das Escrituras para o fazer descer até aos pés do Senhor? Vede bem, tal homem é um paralítico espiritual. Vejo esse tecto (da Escritura) e sei que Cristo Se esconde sob esse tecto. Farei portanto, na medida do possível, aquilo que o Senhor aprovou em relação aos que abriram o tecto da casa e desceram o paralítico. Na verdade, Ele disse-lhe: «Filho, os teus pecados estão perdoados.» E Jesus curou esse homem da sua paralisia interior: perdoou-lhe os pecados e firmou a sua fé. Mas ali havia pessoas cujos olhos não conseguiam ver a cura da paralisia interior e que tomaram o Médico que a tinha operado por blasfemo. «Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?» Mas, como esse Médico era Deus, ouviu esses pensamentos dos seus corações. Eles acreditavam que Deus tinha verdadeiramente esse poder, mas não conseguiam ver que era Deus que estava diante deles. Então, o Médico agiu também sobre o corpo do paralítico, para curar a paralisia interior dos que assim falavam. Fez uma coisa que lhes permitisse ver e acreditar. Tem pois coragem, tu que tens um coração frágil, tu que estás doente a ponto de seres incapaz de melhorar o mundo. Coragem, tu que estás paralisado interiormente! Juntos, abramos o tecto das Escrituras, para descermos até junto dos pés do Senhor.

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