quinta-feira, 11 de junho de 2015

Mensagem aos Jovens




«Proclamai que o Reino do Céu está perto»

É finalmente a vós, rapazes e raparigas de todo o mundo, que o Concílio quer dirigir a sua última mensagem — pois sereis vós a recolher o facho das mãos dos vossos antepassados e a viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações da sua história, sois vós quem, recolhendo o melhor do exemplo e do ensinamento dos vossos pais e mestres, ides constituir a sociedade de amanhã: salvar-vos-eis ou perecereis com ela.


A Igreja, durante quatro anos, tem estado a trabalhar para um rejuvenescimento do seu rosto, para melhor responder à intenção do seu Fundador, o grande vivente, o Cristo eternamente jovem. E no termo desta importante «revisão de vida», volta-se para vós. É para vós, os jovens, especialmente para vós, que ela acaba de acender, pelo seu Concílio, uma luz: luz que iluminará o futuro, o vosso futuro.


A Igreja deseja que esta sociedade que vós ides constituir respeite a dignidade, a liberdade, o direito das pessoas: e estas pessoas sois vós. Deseja em especial que esta sociedade deixe espalhar-se o seu tesoiro sempre antigo e sempre novo, a fé, e que as vossas almas possam banhar-se livremente nos seus clarões benéficos. Tem confiança que vós encontrareis uma força e uma alegria tais, que não chegareis a ser tentados, como alguns dos vossos antepassados, a ceder à sedução das filosofias do egoísmo e do prazer, ou às do desespero e do nada, e que perante o ateísmo, fenómeno de cansaço e de velhice, sabereis afirmar a vossa fé na vida e no que dá sentido à vida: a certeza da existência de um Deus justo e bom.

Comentário do dia:

Concílio Vaticano II
Mensagem aos Jovens, 8 de Dezembro de 1965

Evangelho segundo S. Mateus 10,7-13.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus .
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça».
Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento.
Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, procurai saber se há nela alguém que seja digno, e permanecei em sua casa até partirdes.
Ao entrardes numa casa, saudai-a.
Se essa casa for digna, a vossa paz desça sobre ela; se não for digna, volte para vós.



Livro de Salmos 98(97),1.2-3ab.3c-4.5-6.



Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço

Lhe deram a vitória.
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.

Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.
Os confins da terra puderam ver

Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.
Cantai ao Senhor ao som da cítara,

ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.



Santo do dia

Quinta-feira, dia 11 de Junho de 2015

S. Barnabé, apóstolo - memória


Santo do dia : S. Barnabé, Apóstolo, séc. I

São Barnabé


São Barnabé era natural da ilha de Chipre. Como o Apóstolo São Paulo, foi discípulo de Gamaliel: "José, a quem os apóstolos haviam dado o cognome de Barnabé, que quer dizer 'filho da consolação', era um levita originário de Chipre. Sendo proprietário de um campo, vendeu-o e trouxe o dinheiro, depositando-o aos pés dos apóstolos" (Actos dos Apóstolos 4,36-37). Foi São Barnabé quem convenceu a comunidade de Jerusalém a receber o temível perseguidor dos cristãos, Paulo de Tarso, como discípulo, levando-o como colaborador seu à Antioquia.
Barnabé e Paulo foram escolhidos pelos profetas e doutores de Antioquia para anunciar o Evangelho aos gentios ainda não convertidos à fé cristã. Paulo, Barnabé e João Marcos, seu primo, partiram, então, para Chipre, Perge, Antioquia da Pisídia e cidades da Licaônia. Barnabé participou do Concílio de Jerusalém. Desentendeu-se com Paulo e dele se separou, tomando rumo diferente.
A Igreja reconhece-lhe o título de Apóstolo.



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Evangelho segundo S. Mateus 5,17-19.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar.
Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus».

Livro de Salmos 99(98),5.6.7.8.9.


Aclamai o Senhor, nosso Deus,
prostrai-vos a seus pés:
Ele é santo.

Moisés e Aarão estão entre os seus sacerdotes
e Samuel entre os que invocam o seu nome;
invocavam o Senhor e Ele os atendia.

Falava-lhes da coluna de nuvem;
eles observavam os seus mandamentos
e os preceitos que lhes dera.

Senhor, nosso Deus, Vós os atendestes,
fostes para eles um Deus paciente,
embora castigásseis as suas faltas.

Aclamai o Senhor, nosso Deus,
e prostrai-vos diante da sua montanha santa:
é santo o Senhor, nosso Deus.


2ª Carta aos Coríntios 3,4-11.


Irmãos: É por Cristo que temos esta certeza diante de Deus:
Não é que por nós próprios possamos atribuir-nos seja o que for, como se viesse de nós. Essa capacidade vem de Deus.
Foi Ele que nos tornou capazes de sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, mas o Espírito dá vida.
Se o ministério da morte, gravado com letras sobre a pedra, se revestiu de tal glória, que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés por causa do esplendor do seu rosto, - esplendor, aliás, passageiro
- quanto mais glorioso não há-de ser o ministério do Espírito?
Se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso será o ministério da justificação.
Na verdade, sob este aspeto, comparada com esta glória eminentemente superior, desvaneceu-se a glória do primeiro ministério.
Se o que era passageiro foi glorioso, muito mais glorioso será o que é permanente.