O blog é aberto a todas as pessoas interessadas em colaborarem no sentido da divulgação da Palavra de Deus, de forma não sectária e com respeito a todas as religiões, conforme as leis vigentes no país.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Livro de Salmos 103(102),1-2.11-12.19-20ab.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.
Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia para os que O temem.
Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.
O Senhor fixou no Céu o seu trono
e o seu reino estende-se sobre o universo.
Bendizei o Senhor, todos os seus Anjos,
poderosos executores das suas ordens.
Livro dos Actos dos Apóstolos 25,13b-21.
Naqueles dias, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram apresentar cumprimentos ao governador Festo.
Como se demoraram ali muitos dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: «Há aqui um homem, que Félix deixou preso,
e contra o qual, estando eu em Jerusalém, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram queixa, pedindo a sua condenação.
Respondi-lhes que não era costume dos romanos conceder a entrega de qualquer homem, antes de o réu ter na sua frente os acusadores e poder defender-se da acusação.
Vieram então aqui a Cesareia e, sem mais demoras, logo no dia seguinte, sentei-me no tribunal e mandei comparecer o homem.
Postos frente a frente, os acusadores não alegaram nenhum dos crimes de que eu suspeitava.
Só tinham com ele discussões acerca da sua religião e especialmente a respeito de um certo Jesus que morreu e que Paulo afirma estar vivo.
Eu fiquei embaraçado perante um debate deste género e perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém, para lá ser julgado.
Mas como Paulo apelou, para que a sua causa fosse decidida pelo imperador, mandei que o conservassem preso, até o enviar a César».
Santo do dia
Sexta-feira, dia 22 de Maio de 2015
Sexta-feira da 7ª semana da Páscoa
Santo do dia : Beato João Baptista Machado, presbítero, mártir, +1617, Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457
Beato João Baptista Machado, presbítero, mártir, +1617
João Baptista Machado nasceu em Angra do Heroísmo entre 1580 e 1582 e foi baptizado na Sé Catedral.
Aos 17 anos entrou na Companhia de Jesus, em Coimbra, com a intenção de ser missionário no Oriente, mais concretamente no Japão, onde os padres jesuítas exerciam intenso apostolado, bem como na Índia, Malaca, Macau e nas terras da Tailândia e Vietname.
Em 1601, embarcou com outros 15 companheiros para a Índia. Estudou Filosofia em Goa e Teologia em Macau. Em 1609, entrou no Japão e estudou a língua japonesa no Colégio Jesuíta de Arima.
Depois de uma intensa vida missionária, rebentou uma perseguição contra os missionários e católicos japoneses. O padre João Baptista Machado ficou disfarçado no Japão para acudir às necessidades espirituais dos cristãos.
Mas, em Abril de 1617, foi descoberto e preso. A 22 de Maio, Domingo da Santíssima Trindade, sofreu o martírio. Frei Pedro da Assunção foi seu companheiro de martírio.
Tinha então entre 35 a 37 anos de idade, havia 20 anos que entrara na Companhia de Jesus, 16 anos que saíra de Portugal e oito anos que estava no Japão.
Tão sincera foi a sua alegria de se saber condenado ao martírio por amor a Jesus Cristo que o Governador encarregado de transmitir a ordem do Imperador veio a converter-se também à religião cristã e, mais tarde, também foi mártir da fé.
Dois nobres japoneses foram destacados para executar a sentença. De um só golpe, foi cortada a cabeça de Frei Pedro. Chegando, porém, a vez de João Baptista Machado, o executor de tal modo se perturbou que, ao primeiro golpe, caiu por terra com o mártir. Levantaram-se os dois e novo golpe de catana foi vibrado, mas só ao terceiro golpe é que se consumou o martírio.
O padre João Baptista Machado foi beatificado pelo Papa Pio IX, em 07 de Maio de 1867, juntamente com outros 205 mártires
_________________________________

Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457
image Saber mais sobre os Santos do dia
Suportou durante 18 anos um marido brutal que lhe era infiel e a maltratava, até que conseguiu convertê-lo. Quando este foi assassinado e seus dois filhos juraram vingar-se dos matadores, pediu a Deus que tirasse a vida dos filhos antes que eles cometessem o feio pecado da vingança, e foi atendida. Ingressou depois de viúva num convento agostiniano e ali recebeu na fronte, como privilégio, um dos espinhos da coroa de Nosso Senhor. Sua vida é repleta de milagres e episódios maravilhosos. É a padroeira das mulheres que sofrem com os maridos, e é também chamada "advogada das causas perdidas" e "dos impossíveis".
Sexta-feira da 7ª semana da Páscoa
Santo do dia : Beato João Baptista Machado, presbítero, mártir, +1617, Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457
Beato João Baptista Machado, presbítero, mártir, +1617

João Baptista Machado nasceu em Angra do Heroísmo entre 1580 e 1582 e foi baptizado na Sé Catedral.
Aos 17 anos entrou na Companhia de Jesus, em Coimbra, com a intenção de ser missionário no Oriente, mais concretamente no Japão, onde os padres jesuítas exerciam intenso apostolado, bem como na Índia, Malaca, Macau e nas terras da Tailândia e Vietname.
Em 1601, embarcou com outros 15 companheiros para a Índia. Estudou Filosofia em Goa e Teologia em Macau. Em 1609, entrou no Japão e estudou a língua japonesa no Colégio Jesuíta de Arima.
Depois de uma intensa vida missionária, rebentou uma perseguição contra os missionários e católicos japoneses. O padre João Baptista Machado ficou disfarçado no Japão para acudir às necessidades espirituais dos cristãos.
Mas, em Abril de 1617, foi descoberto e preso. A 22 de Maio, Domingo da Santíssima Trindade, sofreu o martírio. Frei Pedro da Assunção foi seu companheiro de martírio.
Tinha então entre 35 a 37 anos de idade, havia 20 anos que entrara na Companhia de Jesus, 16 anos que saíra de Portugal e oito anos que estava no Japão.
Tão sincera foi a sua alegria de se saber condenado ao martírio por amor a Jesus Cristo que o Governador encarregado de transmitir a ordem do Imperador veio a converter-se também à religião cristã e, mais tarde, também foi mártir da fé.
Dois nobres japoneses foram destacados para executar a sentença. De um só golpe, foi cortada a cabeça de Frei Pedro. Chegando, porém, a vez de João Baptista Machado, o executor de tal modo se perturbou que, ao primeiro golpe, caiu por terra com o mártir. Levantaram-se os dois e novo golpe de catana foi vibrado, mas só ao terceiro golpe é que se consumou o martírio.
O padre João Baptista Machado foi beatificado pelo Papa Pio IX, em 07 de Maio de 1867, juntamente com outros 205 mártires
_________________________________

Santa Rita de Cássia, viúva, religiosa, +1457
image Saber mais sobre os Santos do dia
Suportou durante 18 anos um marido brutal que lhe era infiel e a maltratava, até que conseguiu convertê-lo. Quando este foi assassinado e seus dois filhos juraram vingar-se dos matadores, pediu a Deus que tirasse a vida dos filhos antes que eles cometessem o feio pecado da vingança, e foi atendida. Ingressou depois de viúva num convento agostiniano e ali recebeu na fronte, como privilégio, um dos espinhos da coroa de Nosso Senhor. Sua vida é repleta de milagres e episódios maravilhosos. É a padroeira das mulheres que sofrem com os maridos, e é também chamada "advogada das causas perdidas" e "dos impossíveis".
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Sejamos todos um

«De modo que sejam um, como nós somos um: Eu neles e Tu em Mim»
O corpo da Igreja de Cristo, resultado harmonioso da reunião dos seus santos desde a origem dos tempos, atinge a sua constituição equilibrada e integral na união dos filhos de Deus, dos primogénitos inscritos nos céus (cf Lc 10,20). [...] É o próprio Deus, nosso Salvador, que revela o carácter indissolúvel e indivisível da união com Ele, quando diz aos Apóstolos: «Eu estou no Pai e o Pai está em Mim; e vós estais em Mim e Eu estou em vós» (Jo 10,38; 14,20). E torna isto ainda mais claro, acrescentando: «Eu dei-lhes a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos um. Eu neles e Tu em Mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade.» E de novo: «A fim de que o amor com que Tu me amaste esteja neles e Eu próprio esteja neles.» [...]
Oh, maravilha! Oh, indizível condescendência de amor que Deus, o amigo dos homens (Sab 1,6), nos traz! Aquilo que Ele é aos olhos de seu Pai, isso nos concede que sejamos a seus olhos, por adopção e pela graça. [...] O Filho dá-nos, pela graça divina, a glória que o Pai Lhe deu. Melhor ainda: do mesmo modo que Ele está no Pai e o Pai nele, assim também o Filho de Deus estará em nós e nós no próprio Filho, se assim quisermos, pela graça. Uma vez tornado semelhante a nós pela carne, Ele tornou-nos participantes da sua divindade e incorpora-nos a todos nele. Aliás a divindade na qual participamos por esta comunhão, não é divisível em partes separadas; conclui-se necessariamente que, uma vez que nela participámos de verdade, somos também nós inseparáveis deste Espírito único, formando um só corpo com Cristo.
Comentário do dia:
Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Ética
Evangelho segundo S. João 17,20-26.
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai santo, não peço somente por eles, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra,
para que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós e o mundo acredite que Tu Me enviaste.
Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um, como Nós somos um:
Eu neles e Tu em Mim, para que sejam consumados na unidade e o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste como a Mim.
Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste, para que vejam a minha glória, a glória que Me deste, por Me teres amado antes da criação do mundo.
Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te e estes reconheceram que Tu Me enviaste.
Dei-lhes a conhecer o teu nome e dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles e Eu esteja neles».
Livro de Salmos 16(15),1-2a.5.7-8.9-10.11.
Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.
Bendigo o Senhor por me ter aconselhado,
até de noite me inspira interiormente.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.
Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta
e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma
na mansão dos mortos,
nem deixareis o vosso fiel conhecer a corrupção.
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita.
Livro dos Actos dos Apóstolos 22,30.23,6-11.
Naqueles dias, querendo o tribuno obter informações seguras sobre as acusações dos judeus contra Paulo, mandou que lhe tirassem as algemas e reunissem os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio. Fez então descer Paulo para comparecer diante deles.
Paulo, sabendo que o Conselho era constituído pelo partido dos saduceus e pelo partido dos fariseus, exclamou no meio do Sinédrio: «Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus, e é pela nossa esperança na ressurreição dos mortos que estou a ser julgado».
Estas palavras desencadearam um conflito entre fariseus e saduceus e a assembleia dividiu-se.
De facto os saduceus dizem que não há ressurreição, nem Anjos, nem espíritos, ao passo que os fariseus afirmam uma e outra coisa.
Levantou-se enorme gritaria e alguns escribas do partido dos fariseus ergueram-se e começaram a protestar com energia, dizendo: «Não encontramos nenhum mal neste homem. E se foi um espírito ou um Anjo que lhe falou?».
A discussão redobrou de violência, a tal ponto que o tribuno, receando que eles despedaçassem Paulo, ordenou que os soldados descessem para o tirarem do meio deles e o reconduzissem à fortaleza.
Na noite seguinte, o Senhor apareceu a Paulo e disse-lhe: «Coragem! Assim como deste testemunho de Mim em Jerusalém, deverás dar testemunho também em Roma».
Assinar:
Postagens (Atom)