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domingo, 5 de abril de 2015
Santo do dia
Domingo, dia 05 de Abril de 2015
S. Vicente Ferrer, presbítero, +1419
Santa Irene, virgem, séc. IV
S. Vicente Ferrer
Era natural de Valência, Espanha. Nasceu em 1357. Em 1374 ingressou na ordem Dominicana. Aos 17 anos, concluídos os estudos de filosofia e teologia, tornou-se professor. Em 1378, foi ordenado sacerdote, ano que coincidiu com o grande cisma do Ocidente, o qual perdurou até 1417. Os cristãos ficaram divididos entre o papa de Roma e o papa de Avignon, sem saber a qual deles obedecer. São Vicente lutou para que a Igreja voltasse à sua primeira unidade. Percorreu toda a Europa, procurando estabelecer a paz numa sociedade dividida e em crise. De cunho apocalíptico, a sua pregação tocava o íntimo dos corações, operando em muitos a conversão. No começo, andava a pé de uma região para outra. Depois que adoeceu de uma perna, montava um burrico. Partiu para o Paraíso em Vannes, França, no dia 5 de Abril de 1419.
Santa Irene
Nasceu, segundo alegam as lendas, no séc. IV, época do imperador Diocleciano, considerado o mais sanguinário perseguidor dos cristãos, e que "proibia que as pessoas transportassem ou guardassem escritos que pregassem o cristianismo". Todos os livros "deveriam ser entregues às autoridades para serem queimados. Irene, ainda jovem, junto com suas irmãs Ágape e Quiônia, pertencia a uma família pagã de Tessalônica, mas elas converteram-se e possuíam vários livros da Sagrada Escritura, e passaram a pregar o cristianismo".
As três irmãs foram denunciadas e, em sua casa, segundo a lenda, "foram encontradas várias Bíblias", por isso passaram a ser "perseguidas, e deveriam ser levadas ao interrogatório diante do governador da Macedónia". Deveriam, como os demais cristãos, submeter-se ao "intenso interrogatório, para renegar a fé em Cristo". E só se salvariam se idolatrassem aqueles que os cristãos consideravam "falsos deuses", oferecendo-lhes "publicamente comida e incenso, e queimando as suas Bíblias". Quando os cristãos se negavam a renunciar a sua fé, "geralmente eram queimados vivos, junto com a Bíblia".
Ágape e Quiônia foram encontradas antes. Presas e interrogadas, segundo a lenda, negaram-se a adorar os deuses a que os cristãos alegavam serem "falsos deuses" e confirmaram sua alegada "fé". Por isso foram "queimadas vivas".
Entretanto, Irene, que havia escondido grande parte dos livros cristãos em sua casa, conseguiu "fugir para as montanhas, mas foi encontrada no dia do martírio das suas irmãs, levada a um prostíbulo para ser violada e, depois, presa". Lá, porém, segundo conta a lenda, "por uma graça, ninguém a tocou". Irene foi, então, ainda segundo a lenda, "submetida a interrogatório, manteve-se firme em sua profissão de fé". Condenada pelo governador Dulcério, foi entregue aos carrascos, "que lhe tiraram a roupa, expuseram-na à vergonha pública e depois também a queimaram viva".
O culto a santa Irene ainda é muito intenso no Oriente e no Ocidente, e se perpetuou até os nossos dias pelo seu lendário "exemplo de santa mártir", bem como pela tradição de seu nome, que em grego significa "paz", e é muito difundido em todo o planeta, principalmente entre os povos cristãos.
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