domingo, 12 de abril de 2015

Santo do dia

Domingo, dia 12 de Abril de 2015

2º Domingo da Páscoa (Divina Misericórdia) - Ano B


Festa da Igreja : Segundo Domingo de Páscoa (da Divina Misericórdia)Nossa Senhora dos Prazeres
Santo do dia : S. Victor de Braga, mártir, +300, Beato Lourenço Mendes, religioso, séc. XIII, Santa Teresa de Jesus Fernandez Solar, religiosa, +1920



S. Victor de Braga

Era catecúmeno, natural da aldeia de Paços, perto de Braga. Ainda antes de receber o Baptismo, já vivia como cristão, abominando os ídolos e a sua falsa divindade.
Numa manhã, Victor saíu para os campos e encontrou o cortejo que ía honrar a deusa Ceres. Quiseram que ele se associasse ao cortejo ou, pelo menos, se deixasse coroar de flores como estavam todos os jovens da sua idade. Como recusasse, foi levado a tribunal onde confessou seguir a lei de Cristo. Fê-lo com tal entusiasmo que calou os juizes.
Então o Governador mandou vir lâminas incandescentes que começaram a retalhar o seu corpo. Como nem assim deixasse de confessar a sua fé, levando alguns a questionar a sua própria consciência, o Governador mandou cortarem-lhe a cabeça.

Beato Lourenço Mendes

Religioso dominicano, virtuoso e benemérito, que construiu, à custa de esmolas e sacrifícios, a ponte sobre o Tâmega em Cavez, no lugar onde passa a fronteira entre o Minho e Trás-os-Montes. Tal construção foi envolvida de prodígios que a todos atestavam a proteção divina para os trabalhos.
Consta que nasceu em Chaves e faleceu a 27 de janeiro de 1280. Está sepultado na igreja de S. Domingos, em Guimarães, numa capela lateral do lado do Evangelho.




Santa Teresa de Jesus dos Andes


Teresa dos Andes, tal como ficou conhecida, é a primeira santa que viveu no século XX a ser canonizada. Nascida em 1900, morre antes de completar os 20 anos, com apenas onze meses de vida religiosa.
Por ocasião da sua canonização, a 21 de Março de 1993, João Paulo II declarou: “A uma sociedade secularizada que vive de costas voltadas para Deus, apresento com viva alegria como modelo de eterna juventude da Igreja esta carmelita chilena. Ela dá-nos o testemunho límpido de uma existência que proclama aos homens e às mulheres de hoje que é no amor, na adoração e serviço a Deus que reside a grandeza e a alegria, a liberdade e plena realização da criatura humana.”

Juana Fernandez Solar, assim era o seu nome de baptismo, nasce no dia 13 de Julho de 1900 em Santiago do Chile, no seio de uma família de tradição católica, uma das mais ricas do país, tendo beneficiado de uma infância privilegiada. Tímida e engraçada, é acarinhada por todos. Mas os mimos estragam e torna-se caprichosa. Preguiçosa, rebelde e de carácter orgulhoso, custa-lhe obedecer. Mas nem tudo são defeitos: esforça-se por melhorar o seu feitio enquanto a sua sensibilidade e generosidade aproximam-na dos pobres.
Partilha com os seus irmãos os tempos livres mas não se coíbe de apreciar e procurar a solidão e o silêncio. Na verdade, Juana, após cada comunhão, entretém-se longamente com Jesus, que ela descobre presente no seu íntimo, ao ponto de exasperar os familiares que aguardam por ela. Mas é com Ele que ela se sente bem. Jesus responde às suas questões, guia-a, ilumina-a. De tudo isso, ela tem a certeza. Jesus é o seu noivo, muito rico e muito belo, pois Ele é o Senhor do universo. Passa horas junto ao sacrário, em oração. É o seu primeiro e único amor da sua vida. Jesus fá-la perceber que a quer como carmelita.
Juana cresce. Jovem adolescente, a sua formosura e posição social atrai a atenção de muitos jovens pretendentes. Mas ela apenas se preocupa em assistir os mais necessitados e amparar os da sua casa. É que a sua família, por má gestão, arruína-se. Os pais separam-se, o irmão mais velho, Lucho, seduzido pela modernidade afasta-se de Deus enquanto outro irmão, Miguel, poeta dotado, cai na dependência do álcool. A todos, Juana tenta ajudar, aconselhando uns e procurando curar os ressentimentos de outros. É um ano difícil, gasto em favor dos outros, separada da sua amiga e confidente Rebeca, é na oração que ela encontra força. Confrontada com as diversas solicitações que o mundo propõe, abandona-se à vontade de Deus. Já nada a pode separar de Deus. É hora de se consagrar definitivamente a Ele, no carmelo.
Tendo obtido o consentimento do seu pai, transpõe a porta do pequeno convento “Los Andes” no dia 7 de Maio de 1919. Tem dezanove anos.






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