quinta-feira, 2 de abril de 2015

Santo do dia


Quinta-feira, dia 02 de Abril de 2015
5a-FEIRA DA SEMANA SANTA. Missa vespertina da Ceia do Senhor
Festa da Igreja : Ceia do Senhor
Santo do dia : S. Francisco de Paula, eremita, fundador, +1507, Santa Maria do Egipto (Egipcíaca), eremita, séc. V


Ceia do Senhor



Quinta-feira Santa, na Ceia do Senhor


Seguindo um rito evocativo das grandes intervenções salvíficas de Deus, os Apóstolos celebravam a Ceia pascal, sem pressentirem que a nova Pácoa havia chegado.

Essa Ceia, contudo, será a última, pois Jesus, tomando aquela simbólica refeição ritual, dá-lhe um sentido novo, com a instituição da Eucaristia.

Misteriosamente antecipando o Sacrifício que iria oferecer, dentro de algumas horas, Jesus põe fim a todas as “figuras”, converte o pão e o vinho no Seu Corpo e Sangue, apresenta-se como o verdadeiro cordeiro pascal – o “Cordeiro de Deus” (Jo 1, 29).

O Sacrifício da Cruz, com o qual se estabelecerá a “nova Aliança”, não ficará, pois, limitado a um ponto geográfico ou a um momento da história: pelo Sacrifício Eucarístico perpetuar-se-á, “pelo decorrer dos séculos até Ele voltar” (SC, 47). Comendo o Seu Corpo imolado e bebendo o Seu Sangue, os discípulos de Jesus farão sua a Sua oferenda de amor e beneficiarão da graça, por ela alcançada aos homens. “Pela participação no Sacrifício Eucarístico, fonte e centro de toda a vida cristã, oferecem a Deus a Vítima divina e a si mesmos juntamente com ela” (LG, 11).

Para que este mistério de amor se pudesse realizar, Jesus ordena aos Apóstolos que, até ao Seu regresso, à Sua semelhança e por Sua autoridade, operem esta transformação, ficando assim participantes do Seu mesmo Sacerdócio.

Nascido da Eucaristia, o Sacerdócio tornará, portanto, actual, até ao fim dos tempos, a obra redentora de Cristo.

Sendo a Eucaristia a obra prima do amor de Jesus, a prova suprema do Seu amor (Jo 13, 1), compreende-se agora bem porque é que Ele escolheu a última Ceia para fazer a proclamação solene do “Seu mandamento”, o de “nos amarmos uns aos outros”, o mandamento novo, “que resume toda a lei”.




S. Francisco de Paula

Francisco era filho de lavradores, nasceu na Calábria em 1416, num povoado chamado Paula. Aos 13 anos, ingressou no convento dos franciscanos.

Em 1435, deixou o convento, seguido por alguns discípulos, para fundar a ordem dos Mínimos ou ordem dos Eremitas de São Francisco. Aos três votos habitualmente firmados pelos franciscanos : pobreza, castidade e obediência , São Francisco acrescentou mais um, o do jejum quaresmal. O mosteiro da ordem foi construído em 1454, em Cosenza, do qual foi nomeado superior. São Francisco era conhecido pelos milagres que o acompanhavam. Certa vez, por não ter como atravessar o estreito de Messina, devido à recusa dos barqueiros, estendeu o seu manto sobre as águas alcançando, dessa maneira, o porto. Numa outra ocasião, o rei da França, Luís XI, pediu ao papa que lhe fosse enviado o frei calabrês para curá-lo de uma grave doença. São Francisco de Paula esteve com o rei e convenceu-o a reconciliar-se com Deus para ter uma morte tranquila. Antes de morrer, o rei Luís XI pediu ao frei que fosse o director espiritual do seu filho Carlos VIII, próximo sucessor do trono da França.

Devido à sua fama, São Francisco de Paula atraiu muitos jovens à vocação religiosa.

São Francisco de Paula partiu para junto de Deus no dia 02 de abril de 1507, numa sexta-feira santa, aos 91 anos de idade.

Foi canonizado pelo papa Leão X, doze anos após a sua morte e é o padroeiro dos marinheiros.




Santa Maria Egipcíaca

Santa Maria Egipcíaca, natural do Egipto, abandonou a casa paterna aos 12 anos de idade e tornou-se uma pecadora escandalosa. Tinha 29 anos quando, tocada pela graça, se converteu e fugiu para um local isolado, na Palestina, onde passou 47 anos sem ver nenhuma criatura humana e fazendo as mais austeras penitências.






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