Quinta-feira, dia 16 de Outubro de 2014
Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690
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Toda
a vida desta grande vidente do séc. XVII anda estreitamente unida às
origens e história da grande devoção moderna ao Sagrado Coração de
Jesus. Foi o meio humilde e diminuto que Deus utilizou para dar a
conhecer uma das melhores e mais eficazes de todas as devoções.
Desde
menina de quatro anos - ela conta no seu diário espiritual - Deus a
introduziu no segredo da vida interior e comunicação com o céu. No
noviciado tinha por norma o conselho de S. Francisco de Sales: “não ser
extraordinário senão à força de ser ordinário”. Completava o ano de
noviciado a 25 de Agosto de 1672 e atrasaram-lhe a profissão até 6 de
Novembro. Nesses meses Cristo comunica-se-lhe e começa a levantar o véu
que encobre a missão para que a destina.
Numa sexta-feira do ano
de 1674, estando diante do Santíssimo exposto, Jesus mostra-se radiante
de glória com as cinco chagas que brilham como sóis. Queixou-se da
ingratidão dos homens e pediu-lhe que ela com o seu amor suprisse tanta
frieza. Deverá comungar sempre que lho permita a obediência, fazer a
novena das nova primeiras sextas-feiras seguidas. Posteriormente o
Sagrado coração de Jesus volta a queixar-se da ingratidão dos homens, e
pede que, na sexta-feira seguinte à oitava do Corpo de Deus, se
estabeleça a festa do Seu coração. Como auxiliar do seu apostolado
recomenda-lhe o Padre Cláudio la Colombière. Santa Margarida faleceu a
17 de Outubro de 1690. Foi canonizada em 1920 por Bento XV e a Devoção
ao Sagrado Coração de Jesus triunfou através da pequenez da Sua serva.
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