Em entrevista ao jornal "Le Monde", a líder da extrema-direita da França, Marine Le Pen, presidente do partido Frente Nacional e que obteve a terceira colocação na eleição presidencial de maio pediu a proibição
do véu muçulmano e da quipá judaica em todos os espaços públicos no
país.
Marine Le Pen defendeu o
fim do uso dos artigos religiosos em "lojas, nos meios de transporte,
nas ruas", alegando que é "evidente que se o véu for suprimido, a
quipá também deve ser retirada dos espaços públicos".
No ano passado, a
França proibiu as vestimentas religiosas que cubram os rostos das
mulheres, como a burca (que cobre o rosto inteiro) e o niqab (esconde a
boca e o nariz, deixando apenas os olhos abertos).
A proibição da utilização de símbolos religiosos fora do ambiente doméstico e das igrejas tem sido defendida por alguns setores na França, inclusive entre os esquerdistas sob a alegação de que o Estado por ser laico não deve permitir o estímulo a possíveis conflitos religiosos. Em algumas localidades foram proibidas a realização de manifestações religiosas em ambientes públicos (realização de marchas ou cultos), bem como a retirada de crucifixos de repartições públicas, hospitais e escolas.
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