No período natalino, algumas pessoas se envolvem em discussões estéreis sobre a validade ou não da montagem das árvores de Natal ou o envolvimento das crianças com a figura de Papai Noel. Eis aí mais um caso de excessivo zelo cristão, típico do farisaísmo do passado. Jesus ensinou a todos que o importante é o que está no coração do homem. Isto é, devemos levar em conta sempre a intenção dos atos praticados.
Poucas são as pessoas que conhecem ser a tradição das árvores de Natal uma criação de Martinho Lutero, o responsável pela reforma protestante. Segundo pesquisadores das tradições cristãs, a montagem de árvore
de
Natal teve início no ano de 1530, na Alemanha, a partir de uma inspiração de Lutero. Quando caminhava por uma floresta à noite, ele ficou
impressionado com
os lindos pinheiros cobertos de neve, tendo no fundo as estrelas do céu fazendo um belo quadro iluminado.
Com a finalidade de marcar a imagem dos pinheiros vista na floresta, Lutero levou um deles para casa e o enfeitou com algodão e luzes, convidando familiares e vizinhos para ver a forma com que festejava o 25 de dezembro, data simbólica do nascimento de Jesus.
A
tradição da árvore de Natal tomou conta do mundo levada por imigrantes
alemães, tendo grande sucesso principalmente nos Estados Unidos e
diversos outros países, como o Brasil. De acordo com a tradição, em 6 de
janeiro (Dia de Reis), a árvore de Natal deve ser desmontada.
O fato de algo não constar na Bíblia, não significa, portanto, que não seja digno de utilização por parte do cristão. Por exemplo, os anéis de noivado e a tradição do envio de flores como homenagem aos mortos são tradições do paganismos que acabaram sendo absorvidas por grande parte de países. A festa do Natal, inclusive, como homenagem ao Deus Sol tinha origem pagã, sendo comemorada provavelmente em torno de 7 de janeiro.
O importante é se ter sempre em mente o que é agradável aos olhos de Deus e não possui significado de idolatria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário