segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Santo do dia

S. Benedito, o Negro, confessor, +1589




Benedito nasceu na Sicília, por volta de 1526, filho de negros que haviam sido escravos ou que descendiam de outros que o tinham sido.

Ingressou num convento franciscano de Palermo, capital da Sicília, e foi religioso exemplar, primando pelo espírito de oração, pela humildade e pela obediência.

Embora simples irmão leigo e analfabeto, a sabedoria e o discernimento que possuía fizeram com que fosse nomeado mestre de noviços e mais tarde eleito superior do convento. Atendia a consultas de muitas pessoas que o procuravam para pedir conselhos e orientação segura. Foi favorecido por Deus com o dom dos milagres.

Tendo concluído seu período como superior, retornou com humildade e naturalidade para a cozinha do convento, reassumindo com alegria as funções modestas que antes desempenhara.

E assim, na mais sublime indiferença pela sua própria pessoa, faleceu com fama de eminente santidade. Foi canonizado em 1807 e é um dos padroeiros de Palermo.

No Brasil, entre os escravos e as pessoas de cor, foi muito difundida sua devoção, geralmente associada à de Nossa Senhora do Rosário, à de Elesbão, Imperador negro da Etiópia, e à de Efigênia, princesa também negra e igualmente etíope.

Santa Faustina, religiosa, +1935

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Maria Faustina Kowalska, ou, simplesmente, Santa Faustina (Lodz, 25 de Agosto de 1905 - Cracóvia, 5 de Outubro de 1935) foi uma religiosa e mística polaca.
Conhecida como "apóstola da Divina Misericórdia", é considerada pelos teólogos como fazendo parte de um grupo de notáveis místicos da Igreja Católica. Entrou para a vida religiosa em 1924 na congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia.
Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que escrevesse as suas vivências num diário espiritual. Este diário compõe-se de alguns cadernos. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.
Foi canonizada a 30 de Abril de 2000, pelas mãos de João Pauylo II que igualmente instituiu a Festa da Divina Misericórdia.
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Segunda-feira, dia 05 de Outubro de 2015

Beato Alberto Marvelli, leigo, +1946




Beato Alberto Marvelli
Nasceu em Ferrara (Itália), no dia 21 de Março de 1918, segundo filho de uma família profundamente religiosa, mas também empenhada no mundo político, eclesial e caritativo.
Em 1930 a família transfere-se para Rímini, onde Alberto frequenta o Oratório Salesiano da sua paróquia, incrementando assim a sua formação religiosa, que terá muita influência na sua vida espiritual. Em 1933 falece repentinamente seu pai; em Outubro do mesmo ano começa a escrever um diário, que é a história da sua vida interior, do seu caminho espiritual, da sua experiência de Deus. A sua pertença à Acção Católica enriquece a sua espiritualidade. Aos quinze anos é delegado para os aspirantes da sua paróquia; em 1935, delegado diocesano; em 1937 inscreve-se na Federação dos Universitários Católicos Italianos e em 1946 torna-se presidente dos Licenciados Católicos. Desempenha, nestes anos uma intensa actividade de apostolado.
Em 1936 inscreve-se na Universidade de Bolonha na faculdade de engenharia mecânica, formando-se com bons votos em 1941. O percurso universitário marca uma nova etapa no seu caminho espiritual, animado pela meditação do mistério eucarístico. Nesse ano, a Itália entra em guerra e Alberto parte como militar, desempenhando na caserna um apostolado intenso. Consegue mudar muitas coisas: vence as blasfémias e a imoralidade, desperta o sentido da fé no coração de muitos, constitui um grupo de compromisso de vida cristã. Termina a guerra e Alberto regressa para Rímini quando, a 1 de Novembro de 1943 um terrível bombardeamento destrói a cidade. Alberto torna-se o operário da caridade: socorre os feridos, tirando-os das ruínas, distribui aos pobres tudo o que possui e que consegue recolher, salva muitos jovens da deportação dos alemães. Mais tarde, com a ajuda dos Licenciados Católicos, abre uma mensa para os pobres.
Depois da libertação de Rímini, em Outubro de 1944, é constituída a primeira Junta Municipal do Comité de Libertação e, Alberto é um dos Assessores, com apenas 26 anos, mas muito realista, corajoso e disponível ao enfrentar as situações mais difíceis; são-lhe confiadas as tarefas mais delicadas.
Em 1945 inscreve-se no Partido da Democracia Cristã, concebendo a sua actividade política como a expressão mais nobre da fé por ele vivida, segundo as palavras de Pio XII: "o campo político é o campo de uma caridade mais ampla: a caridade política".
Em 1946 sente que o Senhor o chama a formar uma família e deseja para esposa a jovem com a qual partilhou uma forte amizade espiritual. Manifesta esta sua intenção, mas a jovem já tinha feito outra opção. Na noite do dia 5 de Outubro do mesmo ano, quando ia de bicicleta fazer um comício eleitoral, foi atropelado por um camião militar. Falece algumas horas mais tarde sem retomar os sentidos.
No dia 22 de Maio de 1986 foi emanado o decreto sobre a heroicidade das suas virtudes e proclamado Venerável. A 7 de Julho de 2003 a Congregação para as Causas dos Santos atribuiu à sua intercessão uma cura milagrosa.


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