Basta à violência
ao terrorismo e às perseguições
Enquanto o sínodo se prepara para votar o relatório final, os padres lançaram na manhã de sábado, 24 de Outubro, um apelo a favor do Médio Oriente, da África e da Ucrânia. Como o pensamento e a oração dirigidas a todas as famílias que estão envolvidas em situações de conflito, os participantes na assembleia aprovaram uma declaração na qual unem as suas vozes «ao grito dos numerosos inocentes: nunca mais violência, nunca mais terrorismo, nunca mais destruições, nunca mais perseguições». No documento pedem que «cessem imediatamente as hostilidades e o tráfico de armas» e, ao mesmo tempo, expressam «proximidade aos patriarcas, bispos, sacerdotes, consagrados e fiéis, assim como a todos os habitantes do Médio Oriente», auspiciando a libertação de «todas as pessoas sequestradas».
A declaração inspirou-se na constatação de que «já há anos» as famílias do Médio Oriente «são vítimas de atrocidades indescritíveis». Aliás, «as sua condições de vida agravaram-se ulteriormente». Testemunham-no «o uso de armas de destruição em massa, os assassinados indiscriminados, as decapitações, o sequestro de seres humanos, o tráfico das mulheres, o recrutamento de crianças, a perseguição por motivo do credo e da etnia, a devastação dos lugares de culto, a destruição do património cultural e outras inúmeras atrocidades», que «obrigaram milhares de famílias a fugir das próprias casas e a procurar refúgio alhures, muitas vezes em condições de precariedade extrema». Por conseguinte, actualmente elas «são impedidas de regressar e de exercer o seu direito de viver de forma digna e em segurança no próprio solo, contribuindo para a reconstrução e para o bem-estar material e espiritual dos respectivos países».
Por fim, os padres sinodais exprimem gratidão «à Jordânia, ao Líbano, à Turquia e a numerosos países europeus pelo acolhimento reservado aos refugiados», dirigindo «um novo apelo à Comunidade internacional a fim de que, ao pôr de lado os interesses particulares, se possa confiar, na busca de soluções, nos instrumentos da diplomacia, do diálogo, do direito internacional». Na convicção de «que a paz é possível e é também possível deter as violências na Síria, no Iraque, em Jerusalém e em toda a Terra Santa», assim como na África e na Ucrânia.
A leitura do documento foi acompanhada por uma salva de palmas da Aula, assim como tinha sido aplaudida a proposta do texto do relatório final do sínodo lido e entregue à assembleia que na tarde procederá à votação dos 94 pontos do documento.
Na manhã de domingo a missa conclusiva presidida pelo Pontífice na praça de São Pedro.
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