segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Santo do dia


Segunda-feira, dia 19 de Outubro de 2015

Segunda-feira da 29ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. João de Brébeuf, Santo Isaac Jogues e companheiros, mártires, séc. XVIIS. Paulo da Cruz,presbítero, penitente, +1775S. Pedro de Alcântara, religioso, +1562Beato Timóteo Giaccardo, presbítero, +1948 




S. João de Brébeuf, Santo Isaac Jogues e companheiros, 

mártires, séc. XVII











No século XVII, a Companhia de Jesus participou da aventura pelos mares desconhecidos 
que levou à descoberta e colonização de um novo mundo: o continente americano. Nas 
expedições, os jesuítas garantiam a chegada da palavra de Deus e os conhecimentos do 
cristianismo aos povos colonizados, e ao mesmo tempo davam apoio espiritual aos corajosos expedicionários durante as viagens. Comandantes, navegadores e marinheiros eram 
os portadores da civilização, enquanto os jesuítas tinham como bandeira a catequese.

A data de hoje foi incluída no calendário da Igreja para homenagear a memória do martírio 
de oito missionários jesuítas, todos de origem francesa: João de Brébeuf, chefe da missão, 
Isaac Jegues, Renato Goupel, João de Landi, Gabriel Lalmant, Antônio Daniel, Carlos 
Gurmier e Natal Chabanel.
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S. Paulo da Cruz,presbítero, penitente, +1775




Paulo Francisco Danei, italiano do Piemonte, nascido em 1694, é o fundador da Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Um título tão longo foi imediatamente simplificado pelo povo cristão, que resumiu no nome "passionistas" o carácter e a própria essência da nova instituição, cujos membros vivem, meditam e pregam a Paixão do Senhor.

Paulo Francisco Danei, com a idade de dezenove anos, ouvindo um sermão sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, decidiu colocar-se ao seu serviço e pensou em executar imediatamente o seu programa, alistando-se como voluntário no exército que os venezianos estavam montando para uma expedição contra os turcos. Mas a pretensa cruzada tinha em mira só interesses materiais.

Amadureceu a sua verdadeira vocação, dedicando-se à oração e à penitência. Alma eminentemente contemplativa, passava até sete horas consecutivas imerso em profunda meditação. Aos 26 anos, recebeu do bispo de Alexandria, o hábito preto do penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração com uma cruz em cima, com três pregos e o monograma de Cristo.

Convenceu o irmão João Baptista a juntar-se a ele e juntos retiraram-se para um ermo sobre o monte Argentauro, próximo de Orbetello. Viveram aí uma vida eremítica, em duras penitências corporais. Aos domingos desciam às cidades próximas para pregar a Paixão de Cristo.

A pregação deles, apaixonada e dramática (ás vezes flagelavam-se em público para tornar mais viva a imagem de Cristo sofredor), comovia o povo e convertia até os mais refratários. As suas missões, marcadas por uma cruz de madeira, obtiveram resultados surpreendentes. O papa Bento XIII concedeu-lhes a licença de erigir a congregação e ordenou presbíteros os dois irmãos. A Regra inicial, escrita por São Paulo da Cruz, era muito rígida. Paulo, que era prestigiado por bispos e papas (em particular por Clemente XIV, que se incluía entre os seus filhos espirituais), teve de mitigar um pouco a antiga Regra dos passionistas para obter a definitiva aprovação eclesiástica.

Paulo morreu na idade de oitenta e um anos, a 18 de outubro de 1773, no convento romano anexo à igreja dos Santos João e Paulo, sobre o Monte Célio. Pio IX incluiu-o no elenco dos santos a 28 de Junho de 1867.
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S. Pedro de Alcântara, religioso, +1562




Chamava-se Juan de Sanabria e nasceu em Alcántara (Espanha) em 1499.

Juan estudou gramática na sua cidade natal. Depois, de 1511 a 1515, estudou artes liberais, filosofia e direito canónico em Salamanca.

Em 1515 ingressou nos franciscanos e fez o noviciado no convento de S. Francisco de los Majarretes (Cáceres). Quando professou, mudou o nome de Juan para Pedro. Recibeu o subdiaconado ee 1522, o diaconado em 1523 e o sacerdócio em 1524.

Não é fácil seguir as suas deslocações pelos conventos dos franciscanos descalços. Embora de alma contemplativa, viajou tanto como Santa Teresa de Ávila. Ocupou cargos importantes na sua província e é considerado o fundador de três conventos: Villanueva del Fresno em 1538, Tabladilla e Valverde de Leganés em 1540.

Esteve várias vezes em Portugal: em 1539 encontrava-se na serra da Arrábida para ajudar o seu parente Martín de Santa Maria Benavides († 1546) na fundação do convento; de 1542 a 1544 foi guardião e mestre de noviços em Palhais; por diversas ocasiões (1548, 1550, 1553 e 1557) voltou depois a Portugal que tanto amava.

Entre 1557 e 1561, dedicou-se à fundação de conventos: em 1557 o célebre convento de Pedroso de Acim (Concepción del Palancar); em 1558, em Jerez de los Caballeros (Badajoz), o «beatario» dos Terceiros regulares; em 1561 começavam as fundações de Aldea de Paloey de Arenas.

Morreu no dia 18 de Outubro de 1562, depois de 47 anos de vida religiosa.

Considera-se Pedro de Alcântara como o renovador do franciscanismo e um dos principais oradores do Século de Ouro em Espanha. Foi um homem cheio de zelo apostólico, tranquilo e prudente, pobre e generoso, disponível e obediente, humilde e magnânimo, penitente e acolhedor.

Foi beatificado a 5 de Março de 1622 e canonizado por Clemente X a 11 de Maio de 1670. Gregório XV chamou-lhe doutor e mestre iluminado em teologia mística.
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Beato Timóteo Giaccardo, presbítero, +1948




Beato Timóteo Giaccardo
Em maio de 1908, José, nascido em Narzole, província de Cuneo, encontrou o futuro fundador da Família Paulina, padre Tiago Alberione, que, ao reconhecer nele dons de natureza e de graça, encaminhou-o para o sacerdócio no seminário de Alba. Padre Alberione, captando os “sinais dos tempos”, em 1914 fundou a congregação religiosa da Sociedade de São Paulo, depois o ramo feminino das filhas de são Paulo, para difundir a mensagem evangélica por meio dos meios de comunicação social. Em 1917, José Giaccardo ingressou na congregação paulina e foi colaborador fidelíssimo do fundador.

Ordenado sacerdote em 1919, viveu o espírito do Evangelho e o ensinamento de são Paulo com profunda e progressiva interioridade, desdobrando-se pelas congregações paulinas, em particular para a terceira, nascida em 1924, as irmãs pias discípulas do Divino Mestre, cujo reconhecimento jurídico teve um difícil caminho. “Ofereço minha vida ao Senhor”, disse, “para que esta congregação tenha vida na Igreja. Estou seguro de que Deus me ouvirá”.

A congregação teve o decreto de louvor de Pio XII em 12 de janeiro de 1948. Doze dias depois, padre Timóteo (este era o nome assumido por ele na profissão religiosa) morria. Celebrava-se a festa litúrgica de são Timóteo, o fiel discípulo de são Paulo. Padre Giaccardo foi beatificado em 22 de outubro de 1989.





 



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