terça-feira, 27 de outubro de 2015

Santo do dia

Santo do dia : Santos Vicente, Sabina e Cristeta, irmãos, mártires, +303,S. Gonçalo de Lagos, presbítero, +1422 

Terça-feira, dia 27 de Outubro de 2015

Santos Vicente, Sabina e Cristeta, irmãos, mártires, +303

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São Vicente, Santa Sabina e Santa Cristeta


Por volta do ano 303, na Espanha, no período em que Diocleciano era imperador romano (284-305), os irmãos Vicente, Sabina e Cristela, naturais de Évora (?), foram torturados cruelmente. Tiveram os membros desconjuntados e as cabeças esmagadas. Pelo que podemos conferir nos anais de seu martírio, São Vicente foi feito prisioneiro antes de suas irmãs Sabina e Cristela, tendo sido levado a presença do magistrado romano Daciano, que o interrogou: "... Perdôo à tua juventude essas liberdades, pois sei que não chegaste ainda à idade de uma prudência completa, pelo que te devo aconselhar que me ouças como pai, e como tal ordeno que sacrifiques aos deuses imperiais".

O jovem Vicente assim respondeu: "Careceria de sólido juízo, se, desprezando o verdadeiro Deus que criou o céu e a terra, penetrou os abismos e circundou os mares, desse culto aos falsos deuses de pau e de pedra, representados em estátuas vãs". Por esta resistência, foram-lhe concedidos três dias para pensar e negar sua fé cristã. Sabendo que não poderia negar, tentou fugir com suas irmãs, mas foram alcançados pelos soldados romanos, sofrendo então todos os martírios.
"Senhor, dai-nos coragem para mudar o que pode ser mudado. Dai-nos forças para aceitar com serenidade tudo o que não possa ser mudado. E dai-nos sabedoria para distinguir uma coisa da outra".

S. Gonçalo de Lagos, presbítero, +1422

Nasceu em Lagos, no Algarve, um pouco depois de 1370.
Tomou o hábito de Santo Agostinho no convento da Graça, em Lisboa, onde vinha pôr mais a salvo os seus vinte anos de virtude e pureza, quase de anjo, e já vitoriosa de repetidos assaltos. Dedicou-se à pregação em correrias apostólicas e, com o mesmo zelo, a manter a observância regular, quando superior dalguns mosteiros da sua Ordem. Foi o último o de Torres Vedras onde morreu a 15 de Outubro de 1422. Ali ficou o seu jazigo, tomando-o a vila de Torres Vedras por seu padroeiro, depois de beatificado por Pio VI, em 1798. Mas, em Portugal, é-lhe atribuído o culto de santo. Ao que parece, a escolha que fez Torres Vedras do seu padroeiro deve-se à carta que D. João II, encontrando-se no Algarve em 1495, escreveu à Câmara da referida vila, exaltando a memória de Frei Gonçalo e celebrando a felicidade que essa terra possuía conservando o seu milagroso corpo. O mesmo fez a cidade de Lagos, sua terra natal, onde os pescadores mais o invocam e experimentam a sua especial protecção. A sua festa, actualmente, é a 27 de Outubro, mas os Padres Agostinhos celebram-no, em Portugal, a 21 do mesmo mês.

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