quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Santo do dia

Quinta-feira, dia 22 de Outubro de 2015

Quinta-feira da 29ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : S. João Paulo II, Papa, +2005S. Martinho de Dume, bispo, +579Beata Josefina Leroux e companheiras, mártires, séc. XVIII

S. João Paulo II, Papa, +2005




São João Paulo II
João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła (18 de Maio de 1920 -2 de Abril de 2005), foi papa de 16 de Outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história. Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Adriano VI em 1522.
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa, bem como importância significante na melhora das relações da Igreja Católica com o judaismo, o islão e as igrejas ortodoxas e protestantes.
Foi um dos líderes que mais viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia falar mutíssimos idiomas, além do polaco. Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1 340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos pelos cinco séculos passados. Em 2 de Abril de 2005, faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de Dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. Foi proclamado Beato em 1 de Maio de 2011.
Foi canonizado a 27 de abril de 2014, pelo Papa Francisco


S. Martinho de Dume, bispo, +579





Bispo em Dume, arredores de Braga e depois Arcebispo de Braga.
Oriundo de Panónia (na actual Hungria) viveu entre 518 - 20.03.579. Esteve na Palestina e Itália onde terá estudado. Veio para a Galiza em 550 e fixou-se em Dume onde fundou um Mosteiro, onde foi eleito Bispo em 556. Em 569, ficou a ser também Bispo metropolita de Braga. Dedicou-se à conversão dos suevos e deixou grandes obras que são grandes tratados de doutrina cristã.



















Beata Josefina Leroux e companheiras, mártires, séc. XVIII




Josefina Leroux nasceu em Cambrai, França, a 23 de Janeiro de 1747; foi santamente educada pelos pais bondosos e religiosos. A 10 de Maio de 1779, aos vinte e dois anos abandonou a casa paterna e foi recebida entre as filhas de Santa Clara no mosteiro das clarissas de Valência. No ano seguinte pronunciou os votos. Sua irmã Maria Escolástica, ingressou nas religiosas ursulinas da mesma cidade. Na paz silenciosa do claustro, Josefina ocupou-se em servir ao Senhor com crescente amor, fidelidade e perfeita alegria franciscana. Porém, bem cedo a pobre terra da França deveria ser golpeada pelo furioso furacão da revolução. Milhares de vítimas foram colocadas na prisão e sacrificadas. Os tribunais revolucionários somente interrogavam os acusados, não lhes permitindo a possibilidade de se defenderem. Em 1791 as monjas clarissas foram expulsas de seu mosteiro, Josefina foi hospedada por seus parentes em Cambrai. As irmãs ursulinas com o desejo ardente de continuar sua vida religiosa, atravessaram a fronteira e se uniram a suas irmãs de Mons. Este exílio durou de 17 de Setembro de 1792 a 1 de Novembro de 1793, quando as irmãs ursulinas puderam regressar a seu convento. Josefina, vendo que não lhe era possível regressar ao seu convento, desejosa de voltar à vida de comunidade, pediu para ser acolhida entre as irmãs ursulinas junto a sua irmã Escolástica. O gozo da recuperação da vida conventual foi breve. Valenciennes caiu novamente nas mãos dos franceses e a fúria tudo derrubou. Na noite entre os dias 02 e 03 de setembro os emissários revolucionários, percorrendo a cidade aprisionaram Josefina que se distinguiu por uma grande tranquilidade de ânimo que jamais abandonou. Ao comissário disse que não havia necessidade de tanta gente para apoderar-se de uma pobre mulher. Nessa mesma noite, junto com sua irmã Maria Escolástica, foi recolhida na prisão e ali esperaram o momento solene. A 23 de outubro de 1794, subiram ao patíbulo recitando o "Te Deum" e as ladainhas da Virgem. No cadafalso tiveram palavras de agradecimento para os verdugos, cujas mãos elas beijaram. A Bem-aventurada Josefina Leroux e dez irmãs ursulinas foram assassinadas por ódio à fé, à Igreja e à religião de Cristo. Quando foi guilhotinada tinha 47 anos.

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