Maria Josefa de Rossello, cujo o nome de baptismo era Benedita (Benedetta), nasceu em Albissola Mariana, Savona, no dia 27 de maio do ano 1811, a quarta filha de um humilde fabricante de vasilhas, aprendeu logo a modelar a argila na oficina paterna, deixando-se ao mesmo tempo modelar pela graça. Tendo trabalhado também numa casa de família, assistindo o senhor Monleone que se encontrava enfermo, onde passou sete anos naquela rica casa, com o coração em Deus. Foi convidada após a morte do patrão pela viúva para permanecer naquela casa não mais como empregada, mas como filha adoptiva, já que o casal não tinha filhos. Como o seu desejo era apenas o de ingressar numa congregação religiosa e consagrar-se a Deus, recusou a proposta.
"Coração para Deus, mãos para o trabalho" , era a exortação que Maria Josefa de Rossello repetia com frequência às Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia. Esse lema foi também o seu programa de vida, que actuou com generosa dedicação a Deus e ao próximo. No dia 10 de agosto de 1837, Benedita e suas companheiras , sub a orientação do Bispo Agostinho de Mari, davam início à fundação do novo instituto em modesta casa alugada chamada Congregação das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia. Aos 22 de Outubro do mesmo ano vestiam o hábito religioso e Benedita assumia o nome de Irmã Maria Josefa. Em 1840 a pequena congregação conta com sete irmãs professas e quatro noviças. A Irmã Maria Josefa, eleita superiora, teve de guiar sozinha a congregação, porque no mesmo ano o Bispo de Mari morreu. Conduziu a bom termo várias iniciativas, incluindo a corajosa obra de resgate dos escravos africanos, dando asilo a numerosas meninas de cor; provindas de uma humilhante escravidão. Com sua confiança na Providência, ergueu várias casas (todas dedicadas à Providência ) para aí acolher as meninas pobres. No ano de 1860, abriu o Pequeno Seminário para meninos, filhos de operários pobres, encaminhado-os gratuitamente à carreira eclesiástica.
Santa Maria Josefa Rossello, morreu aos 69 anos no dia 7 de dezembro do ano 1880, na casa-mãe, em Savona. No dia 12 de Junho de 1949, o Papa Pio XII canonizou-a tendo o seu nome sido incluído no catálogo dos santos.
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