quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Justiça dos homens e Justiça de Deus


O noticiário nos chama a atenção para pessoas que há algum tempo desfrutaram de grande projeção no cenário nacional. Sob a denúncia de corrupção foram julgadas e começam, agora, a cumprir os primeiros anos de pena. Sem entrar no mérito da questão, muitos sentem-se entristecidos ao verem o próximo ser levado à prisão, quando poderia por um comportamento diferente estar usufruindo das coisas boas da vida pela condição financeira e status que possuía. Outros não se dão por satisfeitos e exigem penas mais duras e tratamento mais forte em relação aos prisioneiros do Estado.

Não devemos nos alienar dos acontecimentos políticos nacionais e mundiais e como cidadãos, na medida do possível, procurar influir para a melhora da situação. Mas como cristãos devemos procurar na Palavra de Deus e nos ensinamentos de Cristo a água viva para a nossa conduta em relação às coisas do mundo e do comportamento diante dos fatos que nos são apresentados.

Que a justiça do homem seja feita e culpados de crimes punidos. São condições para que tenhamos uma vida social mais adequada. Mas, não devemos nos esquecer que, também, nós devemos ser exemplares em nossas condutas, servindo de exemplo para os que nos são próximos. Na educação das crianças e dos jovens devemos, pelo exemplo, e, também pela pregação mostrarmos os caminhos da retidão e da importância da honestidade, um atributo tão difícil em nosso mundo, principalmente, entre muitos encarregados de cuidar dos negócios públicos.

Peca-se não apenas quando se desvia o dinheiro dos cofres públicos ou quando se superfatura uma obra ou um contrato de serviços. Peca-se quando, em nossa função profissional, negligenciamos a melhor qualidade de nosso trabalho, deixando de dar as pessoas que dependem de nosso serviço o tratamento adequado. E, muitas vezes esses graves erros não passam pelo julgamento dos homens, cuja justiça muitas vezes é falha, mas certamente serão vistos no julgamento final e até mesmo antes disso pela nossa própria consciência.

Que o exemplo dos antes poderosos que agora caem em desgraça nos sirva de reflexão. Oremos por todos os que hoje encontram-se desviados da Palavra de Deus e também por nós pecadores. Não façamos da vingança a nossa base de ação, mas da justiça como forma de correção e mudança de comportamentos, por mais que isso seja difícil para muitos. E que na leitura da Bíblia e em muitos outros exemplos que servem para nosso engrandecimento e aperfeiçoamento estejamos mais próximos de Deus.

"Não torcerás a justiça, nem farás acepção de pessoas. Não tomarás subornos, pois o suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos."
 Deuteronômio 16,19

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