Muitos de nossos problemas são acarretados por fatores externos. Herdamos atributos de nossos pais ou mesmo de antepassados e esses atributos físicos fazem parte de nossa característica. No entanto, muitas vezes, talvez, a maioria de nossos problemas são acarretados pela nossa própria realidade social. Incorporamos hábitos culturais, religiosos e comportamentais que nem sempre são os ideais para que tenhamos uma existência rica em plenitude.
É preciso que encontremos o equilíbrio. O excesso de comida pode levar a obesidade e a uma série de doenças. Os vícios das drogas - e não apenas a classificadas como ilícitas pelos homens - podem destruir nosso corpo e mente que deveria ser vistos com o verdadeiro Templo do Espírito Santo.
Das palavras que proferimos da boca, grandes acontecimentos maléficos acabam ocorrendo em nossas vidas e aos que nos são caros. A ciência chegou a essa conclusão por meios dos estudos neurológicos, abrindo campo para o conhecimento de muitos distúrbios psicológicos entre outros.
A destruição da natureza acarreta males incalculáveis a humanidade. Mas, há outras doenças a serem eliminadas como a ganância, a ânsia de poder a qualquer custo, de enriquecimento obtido de qualquer forma e entre esses a corrupção com o desvio das verbas públicas.
No universo, encontramos um equilíbrio. Quando esse equilíbrio é desfeito surge o caos. O mesmo ocorre em nossas vidas. As leis criadas pelo Criador, quando desobedecidas geram mal aos próprios homens. O desequilíbrio é sinal de destruição que pode surgir agravando as consequências dos próprios fenômenos da natureza, ceifando vidas e vidas, quando há conveniência, por exemplo, com a construção de habitações em locais inadequados, muitas vezes ocasionado pela ganância humana de não dar direito ao próximo de possuir um local ideal para morar.
O abuso da liberdade altera o equilíbrio humano. Vemos isso quando protestos justos dão lugar a atos de insanidade sob a alegação errônea de que as coisas só são corrigidas na base da lei do dente por dente e olho por olho. Esse desequilíbrio impede que o homem se apresente como irmão do seu próximo. Pelo contrário, ele passa a se considerar um ser acima do bem e do mal ao qual tudo é permitido. Mas, por sua ambição e seu egocentrismo quer ser dono dos homens e se torna escravo das coisas, passando a ser dominado por elas (sexo, dinheiro, bens, etc).
Só quando for em busca do verdadeiro equilíbrio, conseguido pela harmonia com a sua essência divina, independente de religiões ou não, é que o homem encontrará o verdadeiro caminho para a felicidade.
"Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos. Conhecereis a verdade
e a verdade vos libertará" (João 8,31-32)
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