O ciúme pode transformar-se num sentimento tão ardente no coração de uma pessoa, que é capaz de consumi-la. Quando somos ciumentos, nós, na realidade, atormentamos a pessoa que amamos. Sim, o ciúme pode provocar o ódio, a traição e, em alguns casos, o assassínio. Misérias e tristezas infinitas têm nascido da raiz do ciúme. O ciúme pode afetar seriamente a vida familiar, a vida comercial ou mesmo a vida em nossas igrejas. Se não formos remidos deste pecado de querer que os outros amem a nós exclusivamente, chegaremos cedo à bancarrota espiritual e nossa vida não chegará a produzir um fruto sequer. Isto porque, se o ciúme domina em nós, somos incapazes de trabalhar dedicadamente para Deus e Seu reino. Precisamos libertar-nos deste pecado, não importa o preço que tenhamos que pagar. Com seu fogo ardente e consumidor, ele é uma prefiguração de como poderá vir, um dia, no reino das trevas, a roer tanto o corpo como a alma. Mas, o amor de Deus quer resguardar-nos deste risco. Jesus, por meio de Sua redenção, quer livrar-nos do ciúme, ainda que ele arda como fogo em nosso coração. A redenção, porém, envolve, de nossa parte, uma verdadeira batalha de fé contra esse pecado arrasador. A maneira certa é fazer uma renúncia consciente daquele desejo forte e pecaminoso: “Nada quero ter, meu Deus, que não me seja dado por Ti. Se não me dás o amor desta pessoa, então não desejo tê-lo. Dela desistirei por Ti”. Deus só pode ajudar-nos, se desistimos de tal pessoa e deixamos de ficar ansiosos por causa dela, e, pomos tudo - a pessoa e a nossa ansiedade - sobre o altar. Senão, seremos como o doente que possui o melhor remédio mas não se cura, porque não quer sair do ambiente responsável por sua doença, e que serve apenas para torná-lo pior. Isso significa permitir o afastamento da pessoa cujo amor e atenção ciosamente procuramos. O que é o mesmo que dizer que não teremos, a seu respeito, qualquer pretensão, bem como em relação ao seu tempo, nem procuraremos controlar como essa pessoa gasta o seu tempo, ou com quem gosta de fazê-lo. Jesus só pode libertar-nos se, realmente, quisermos ser livres, e Lhe dermos prova disso. De outro modo, a corda que nos liga a uma pessoa, nos atará mais e mais a Satanás e a seu reino. Um ciúme assim é sinal de que, realmente, não amamos a Jesus e que somos "da carne". “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?” (1 Coríntios 3.3). As Escrituras pronunciam terrível libelo contra as obras da carne. Os que cometem tais pecados não entrarão no Reino de Deus (Gálatas 5.20-21). |
Se, porém, adquirimos um santo medo do ciúme por meio da revelação do que ele é na realidade, e lamentamos o fato de termos pecado, o pecado do ciúme perderá seu poder sobre nós. Então, o sangue do Cordeiro, que nos torna livres de todo pecado, mais e mais revelará seu poder. Se chamarmos constantemente pelo sangue de Jesus contra o pecado do ciúme, ele poderá livrar-nos. Jesus é mais poderoso que os poderes que estão em nós. Sua vitória os condenou à morte. Sempre que estas ligações são crucificadas com Cristo, Jesus faz com que nasça, em nossa alma, um amor novo e divino, livre de ligações a pessoas e a desejos de amor humano. Esse novo amor nos fará felizes, a nós e aos outros. Jesus o conquistou para nós, e quer dá-lo àqueles que estão desejosos de renunciar ao amor pecaminoso e buscar, com fé, a retidão e o amor de Jesus. Somente os que tiverem vencido a luta contra o pecado, entrarão na Cidade de Deus em Sua glória.
Ministério Canaã no Brasil
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