Decreto “Urbi et Orbi” de 8 de Dezembro de 1870
Tal como Deus estabeleceu o Patriarca José, filho de Jacob, governador de todo o Egipto, para assegurar ao povo o alimento necessário à vida (Gn 41,40s), da mesma forma, quando se cumpriram os tempos em que ia enviar o seu Filho único para resgatar o mundo, o Eterno escolheu um outro José, do qual o primeiro era a figura, estabeleceu-o príncipe e senhor da sua casa e dos seus bens, e confiou-lhe a guarda dos seus mais preciosos tesouros. Com efeito, José desposou a imaculada Virgem Maria, da qual, pelo poder do Espírito Santo, nasceu Jesus Cristo, que quis passar aos olhos de todos por filho de José e Se dignou ser-lhe submisso. José não só viu Aquele que tantos profetas e reis tinham desejado ver (Lc 10, 24), como conversou com Ele, apertou-O nos braços com particular ternura, cobriu-O de beijos. Com um cuidado cheio de zelo e uma solicitude sem igual, alimentou Aquele que os fiéis haviam de comer como pão da vida eterna.
Em virtude desta dignidade sublime a que Deus elevou o seu servo fiel, sempre a Igreja exaltou e honrou S. José com um culto excepcional, ainda que inferior ao que presta à Mãe de Deus, e sempre implorou a sua assistência nas horas críticas. [...] Por isso, declaramos solenemente S. José Patrono da Igreja Católica.
Em virtude desta dignidade sublime a que Deus elevou o seu servo fiel, sempre a Igreja exaltou e honrou S. José com um culto excepcional, ainda que inferior ao que presta à Mãe de Deus, e sempre implorou a sua assistência nas horas críticas. [...] Por isso, declaramos solenemente S. José Patrono da Igreja Católica.
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