terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Santo do dia

Terça-feira, dia 15 de Dezembro de 2015

Terça-feira da 3a semana do Advento


Santo do dia : Beato João Henrique Carlos Steeb, presbítero, fundador, +1856Santa Maria Crucificada de Rosa, religiosa, fundadora, +1855,Santa Cristina, mártir cristã, séc. IV 


Beato João Henrique Carlos Steeb, presbítero, fundador, +1856




Carlos Steeb nasceu na antiga cidade alemã de Tubinga aos 18 de dezembro de 1773, numa família de luteranos convictos e praticantes. O pai era um administrador de empresas, conceituado e muito competente, que geria os bens do duque de Wurttenberg.

A família deu-lhe uma sólida instrução, numa boa e tradicional escola da cidade. Aos dezesseis anos foi para Paris, aprender francês. Após dois anos, seguiu para Verona, onde aprendeu italiano e prática comercial.

Carlos era um rapaz reservado, amadurecido para a idade, que se dedicava totalmente aos estudos e ao trabalho. Era um protestante devoto e praticante como todos na família, mas aos poucos foi apreciando as conversas profundas que mantinha com os sacerdotes e leigos católicos. Aprofundou a doutrina e converteu-se, em 1792. Quatro anos depois recebeu a ordenação sacerdotal.

Desde então, se dedicou com fé inabalável à Virgem Maria, no auxilio aos católicos enfermos vitimados durante a guerra que ocorria naquele tempo. Organizou grupos missonários entre a população, exercícios espirituais para os irmãos leigos e sacerdotes e centros catequizadores.

Dedicou sua vida aliviando o sofrimento dos enfermos, sendo sempre encontrado no hospital, ou no asilo, onde residia com eles. Foi exatamente no Hospital dos Militares que Padre Carlos teve a inspiração para fundar uma Congregação de religiosas, destinadas a servir nos hospitais.

Em 1840, contraiu o tifo. Depois de recuperado, fundou a Congregação das Irmãs da Misericórdia, destinada ao atendimento de qualquer tipo de doenças do corpo ou da alma, em hospitais e casas de saúde.

A Obra começou com apenas dois quartos, e com o auxílio de Luisa Poloni, depois Irmã Vincenza, de quem Padre Carlos era confessor. Aliás, ele era o confessor de todos os habitantes de Verona, que o amavam como se fosse a "mãe dos doentes". Depois a Congregação espalhou-se por quase toda a Europa, América Latina e África.

O Padre Carlos morreu em 15 de dezembro de 1856. Foi sepultado na igreja da casa mãe da Congregação, em Verona, Itália. O Papa Paulo VI proclamou-o Beato em 1975, sendo homenageado no dia de sua morte.

Santa Maria Crucificada de Rosa, religiosa, fundadora, +1855




Santa Maria Crucificada


Seu nome de batismo era Paula Francisca Maria, nascida a 6 de novembro de 1813, em Bréscia, na Itália. Foi a fundadora da Congregação das Servas da Caridade, em 1836, por causa de sua preocupação com os problemas sociais do século XIX.


Dedicou-se inteiramente ao cuidado dos doentes e, inclusive, foi-lhe confiado o hospital militar de São Lucas, quando Bréscia sofria os efeitos da guerra contra a Áustria.



A consolidação da Congregação foi difícil, mas hoje encontram-se espalhadas por todos os continentes. Santa Maria morreu no dia 15 de dezembro de 1855 e foi canonizada em 1954 pelo papa Pio XII.

Santa Cristina, mártir cristã, séc. IV




Santa Cristina
Os registros gregos mostram como sua terra natal Tiro, na Fenícia, hoje conhecida como Líbano, enquanto os latinos citam Bolsena, na Toscana, Itália. Estes relatos do antigo povo cristão contam que o pai de Cristina, Urbano, era pagão e um oficial do Império, que ao saber da conversão da filha, queria obrigá-la a renunciar ao Cristianismo. Por isso, decidiu trancar a filha numa torre na companhia das doze servas pagãs. Para mostrar que não abdicava da fé em Cristo, Cristina despedaçou as estátuas dos deuses pagãos existentes na torre e jogou janela abaixo as jóias que as adornavam, para que os pobres pudessem aproveitá-las. Quando tomou conhecimento do feito, Urbano mandou chicoteá-la e prendê-la num cárcere. Nem assim conseguiu a rendição da filha e, por isso, a entregou aos juízes.

Cristina foi torturada terrivelmente e depois lançada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram as suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente anjos intervieram: sustentaram a pedra que ficou boiando na superfície da água e levaram a jovem até a margem do lago.

As torturas continuaram: Cristina foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de finalmente ser morta com duas lanças transpassando seu corpo.

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