Segunda-feira, dia 01 de Dezembro de 2014
Santo Elói, bispo, +660
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Corria
o século VII quando o rei Clotário II, desejoso de possuir um trono de
ouro, reuniu grande quantidade desse metal e começou a procurar algum
ourives que lhe executasse o serviço.
Mas todos os ourives que
encontrou, sendo desonestos, lhe diziam que o ouro acumulado não era
suficiente. Afinal apareceu Elói, mestre afamado de ourivesaria, e
declarou que aquele ouro era suficiente para a confecção do trono.
O
contrato celebrado, Elói recebeu o ouro e pôs-se a trabalhar. Sendo
honestíssimo, aproveitou bem o ouro recebido e conseguiu com ele fazer
não somente um, mas dois tronos, e entregou-os ao rei.
Admirado
com a honestidade do artista, Clotário nomeou-o guardião e administrador
do tesouro real. Essas funções foram mantidas por Elói durante o
reinado de Dagoberto II, filho de Clotário.
Depois de muitos
anos de bons serviços ao rei e ao reino, o antigo ourives foi feito
bispo de Noyon, revelando-se um grande e zeloso prelado que estendeu
suas actividades apostólicas muito além dos limites de sua diocese e até
mesmo do reino.
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