Sexta-feira, dia 22 de Janeiro de 2016
Sexta-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Vicente, diác., m., +304, S. Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850, Beata Laura Vicunha, v., +1904
Sexta-feira, dia 22 de Janeiro de 2016
S. Vicente, diác., m., +304
S. Vicente - diácono e mártir
Vicente de Saragoça foi um mártir do início do século IV que sofreu o martírio em Valência (Espanha).
É o santo padroeiro de Lisboa, em cuja Sé se encontram algumas das suas relíquias.
Durante o Império de Diocleciano, o delegado imperial Daciano moveu na Ibéria uma perseguição aos cristãos. Vicente recusou oferecer sacrifícios aos deuses e foi cruelmente martirizado até à morte, que terá ocorrido em 304.
Em Portugal é representado de modos diversos: com palma e evangeliário ou, mais habitualmente, com uma barca e um corvo, porque, de acordo com a tradição, quando, em 1173, o rei Afonso Henriques ordenou que as relíquias do santo fossem trazidas do Cabo de S. Vicente (o então «Promontorium Sacrum»), junto a Sagres, para a cidade de Lisboa, duas daquelas aves velaram o corpo do santo que seguia a bordo da barca – facto a que ainda hoje aludem as armas de Lisboa e de muitas outras povoações portuguesas.
Em França, S. Vicente é padroeiro dos vinhateiros e profissões afins, e tem como insígnias um cacho de uvas, para além da palma do martírio.
S. Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850
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S. Vicente Pallotti
Vicente Pallotti nasceu em Roma a 21 de abril de 1795 e foi ordenado padre em 1818.Viveu num tempo em que foram impostos os fundamentos do mundo moderno e de uma nova ordem sócio-política. As idéias do iluminismo, as turbulências do período napoleónico, o surgimento da questão operária, as tendências liberais, os movimentos nacionalistas na Europa e o desenvolvimento da imprensa são algumas vozes que caracterizaram os tempos de São Vicente Pallotti.
Pallotti confrontava-se com os problemas que dificultavam a vivência da fé e o crescimento das tarefas ligadas ao anúncio do Evangelho nas terras de missão. Diante de tais problemas que a Igreja devia afrontar, Pallotti voltava sua atenção sobre a necessidade urgente de reavivar a fé e de reacender a caridade entre os católicos para anunciar a todos os homens a boa notícia da salvação.
No território da cidade de Roma, ele, com um grupo de colaboradores, desenvolveu uma notável célula de atividades apostólicas e ao mesmo tempo ocupou-se em unir e coordenar tais atividades. Disto nasceu a idéia de fundar uma nova instituição, ou seja, a União do Apostolado Católico, funda em 1835, para unir todas as iniciativas apostólicas.
Nos múltiplos escritos Pallotti desenvolveu a visão global da obra na Igreja, a fim que a boa notícia pudesse ser levada a todos os homens de maneira ordenada e sistemática.
São Vicente Pallotti morreu no dia 22 de janeiro de 1850 sem ter visto o pleno desenvolvimento da sua obra. Seus colaboradores mais próximos continuaram sua missão, assegurando à Sociedade um posterior desenvolvimento.
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Beata Laura Vicunha, v., +1904
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Beata Laura Vicuña
Laura Carmen Vicuña nasceu em Santiago do Chile em 1891.
Com a morte inesparada do pai, a mãe buscou abrigo com as duas filhas na Argentina.
Em 1900, Laura foi recebida no Colégio das Filhas de Maria Auxiliadora; no ano seguinte fez a primeira comunhão e, como são Domingos Sávio, fez o propósito de amar a Deus com todo seu ser, mortificando-se e morrer, mas não pecar; tornar conhecido Jesus e reparar as ofensas contra Ele.
Depois de ter percebido que a mãe vivia em situação de pecado, ofereceu-se a Deus pela conversão dela; acentuou a ascese e, com o consentimento do confessor, abraçou com voto os conselhos evangélicos.
Consumida pelos sacrifícios e pela doença, confiou na última noite: "Mãe, eu estou morrendo! Pedi a Jesus faz tempo, oferecendo-lhe a minha vida por ti, para obter a tua volta a Deus... Mamã, antes da morte não terei a alegria de ver-te arrependida?".
Com esta alegria morreu na noite de 22 de janeiro de 1904.
Seus restos mortais encontram-se na capela das Filhas de Maria Auxiliadora em Bahia Blanca (Argentina).
Laura, poema de candura, de amor filial, de sacrifício, foi beatificada por João Paulo II a 3 de setembro de 1988 no Cole das Bem-Aventuranças Juvenis, junto a Castelnuovo Dom Bosco (Asti - Itália).
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