Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Dos comentários sobre os Salmos
Há homens fortes [...] que põem a sua confiança na sua própria justiça. De facto, pretendem ser justos por si mesmos e, tendo-se por pessoas superiores, recusaram o remédio e mataram o próprio médico. Não são esses homens fortes os que o Senhor veio chamar, mas os fracos. [...]
Ai de vós, os fortes, que não tendes necessidade de médico! Essa força não vem da vossa saúde mas da vossa insensatez. [...] O Mestre da humildade, que partilhou da nossa fraqueza e nos tornou participantes da sua divindade, desceu do céu para nos mostrar o caminho e ser Ele próprio o nosso caminho. Quis, sobretudo, dar-nos o exemplo da sua humildade [...], para nos ensinar a confessar os nossos pecados, a ser humildes para nos tornarmos fortes, e a fazer nossa aquela palavra do apóstolo Paulo: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2Cor 12, 10). [...]
Pelo contrário, aqueles que se julgam fortes e que pretendem ser justos pela sua própria virtude, «tropeçaram na pedra de tropeço» (Rom 9,32). [...] Foram estes homens fortes que atacaram Cristo, ufanando-se da sua justiça. [...] Eles colocavam-se acima da multidão dos fracos que acorriam ao médico. E porquê? Pela simples razão de que se consideravam fortes. [...] Mataram o médico de todos os homens mas Ele, na sua morte, preparou para todos os doentes um remédio com o seu sangue.
Ai de vós, os fortes, que não tendes necessidade de médico! Essa força não vem da vossa saúde mas da vossa insensatez. [...] O Mestre da humildade, que partilhou da nossa fraqueza e nos tornou participantes da sua divindade, desceu do céu para nos mostrar o caminho e ser Ele próprio o nosso caminho. Quis, sobretudo, dar-nos o exemplo da sua humildade [...], para nos ensinar a confessar os nossos pecados, a ser humildes para nos tornarmos fortes, e a fazer nossa aquela palavra do apóstolo Paulo: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2Cor 12, 10). [...]
Pelo contrário, aqueles que se julgam fortes e que pretendem ser justos pela sua própria virtude, «tropeçaram na pedra de tropeço» (Rom 9,32). [...] Foram estes homens fortes que atacaram Cristo, ufanando-se da sua justiça. [...] Eles colocavam-se acima da multidão dos fracos que acorriam ao médico. E porquê? Pela simples razão de que se consideravam fortes. [...] Mataram o médico de todos os homens mas Ele, na sua morte, preparou para todos os doentes um remédio com o seu sangue.
16 de janeiro
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