quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Santo do dia

Santo do dia : Beato Pedro Donders, presbítero, +1887, S. Félix de Nola, conf., +256, Beata Verónica de Milão, rel., +1497, Beato Odorico de Pordenone, viaj., +1330 

S. Félix de Nola
De origem síria, era Sacerdote.
Aprisionado, por ocasião das perseguições de Décio e Valeriano, sofreu, com inquebrantável firmeza, diversos suplícios, até que foi libertado do cárcere por um Anjo.
Mais tarde, recusou, por humildade, o Bispado de Nola.
Embora não tenha sido morto por ódio à Fé, é chamado "mártir", pelo muito que sofreu por Amor a Jesus Cristo.

Beata Verónica de Milão
Também conhecida como Verônica de Binasco, nasceu em Binasco (uma pequena vila perto de Milão), Itália, em 1445.
De uma família de camponeses numa pequena vila, fazia suas tarefas normais no campo. Não teve educação formal e tentou sem sucesso educar-se lendo à noite. Começou a ter êxtases religiosos e visões da vida de Cristo, e a Virgem Maria ensinou-lhe o catecismo. Nossa Senhora explicou na primeira de três cartas místicas o significado da pureza de intenções, na segunda o aborrecimento e a reclamação, e na terceira a meditação do dia da Paixão.
Tornou-se uma agostiniana no Convento de Santa Marta em Milão aos 22 anos e foi instruída por três anos antes de entrar para o convento. Foi indicada para conseguir esmolas para ajudar o Convento.
Ela era notável pregadora e conseguia almas para Jesus.
Sofreu intensas dores por êxtases durantes anos. Ela teve um visão de Cristo em 1494 quando recebeu uma mensagem para o Papa Alexandre VI. Fez a viagem para Roma para entregar a mensagem que o papa recebeu com admiração pela sua notável exatidão e coerência, vindo de uma irmã sem profundos conhecimentos dos Evangelhos.
Depois de um doença de 6 meses, veio a falecer no dia que ela previu numa de suas visões.
Faleceu em 13 de janeiro de 1497 em Milão, de causas naturais.
Beatificada pelo Papa Leão X em 1517, em 1672 o Papa Clemente X estendeu sua devoção a toda a Ordem Agostiniana.

Beato Odorico de Pordenone
Odorico nasceu perto de Pordenone, em Itália, por volta de 1286. Era de origem checa, fez votos de franciscano e entrou no convento em Udine, a capital da sua província.
 Frei Odorico foi enviado para o Oriente, onde realizou uma notável acção missionária entre 1316 e 1330. A sua rota para o Oriente partiu de Veneza. Seguiu por mar até Trebizond e daí por terra até Erzerum e a lugares onde os franciscanos tinham casas. Seguiu um percurso um tanto indirecto até ao Golfo Pérsico, de onde embarcou para a Índia, até Bombaim. Nesta cidade quatro irmãos de sua ordem, três deles italianos e um quarto da Geórgia, tinham pouco antes encontrado a morte nas mãos do governador muçulmano e os seus ossos enterrados na região. Odorico desenterrou essas relíquias e levou-as com ele em suas viagens posteriores. Da Índia, navegou para Sumatra, visitando vários portos na costa norte da ilha, e daí para Java, para a costa de Bornéu e para Cantão. Seguiu por terra para os grandes portos chineses onde encontrou duas casas de sua ordem, numa das quais depositou os ossos dos irmãos que sofreram na Índia.
 Daí viajou até Quinsai considerada a maior cidade do mundo, de cujo esplendor Odorico, tal como Marco Pólo, dá detalhes notáveis. Visitou ainda Pequim, onde permaneceu por três anos, provavelmente 1324-1327.
A sua viagem de retorno é menos claramente descrita. Voltando por terra em toda a Ásia, através da terra da Mongólia, do Casan, o viajante aventureiro parece ter entrado no Tibete e passado pelo norte da Pérsia. Não há indicações do resto da sua rota de volta para casa, embora seja quase certo que ele passou por Tabriz. O carácter vago e fragmentado da narrativa, nesta secção, contrasta fortemente com a clara e cuidadosa descrição do caminho de ida.
Após o seu retorno Odorico dirigiu-se para a casa franciscano de Pádua, e foi lá que contou a história de suas viagens.
Ao viajar para a corte papal de Avignon, Odorico adoeceu em Pisa e, voltando para Udine, capital de sua província natal, morreu ali.
Movido por muitos milagres que eram feitos no túmulo do insigne viajante, o Papa Bento XIV, no ano de 1755, aprovou a veneração prestada ao Beato Odorico. No ano de 1881 na cidade de Pordenone foi erguido um monumento magnífico ao seu filho distinto.


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