sexta-feira, 20 de março de 2015

Santo do Dia


Sexta-feira, dia 20 de Março de 2015
S. Martinho de Braga, bispo, +580

S. Martinho de Braga

Nascido em território que actualmente pertence à Hungria, transferiu-se para a Península Ibérica, depois de ter sido durante algum tempo monge na sua terra natal. Foi bispo de Braga, a Sé Primacial de todas as Espanhas. Era muito grande a sua erudição e deixou escritos de grande valor. Conhecido também como S. Martinho de Dume.


Santa Eufémia

Nasceu na Calcedónia, numa cidade perto de Constantinopla, numa família nobre e respeitável; foi criada nos ideais cristãos, que faziam dela um exemplo de virtude e beleza junto dos habitantes. Frequentou a escola, por isso nas suas imagens aparece com um manto de estudante (da época). Durante o reinado do Imperador Diocleciano, que proibia batizados, ela foi acusada e, tendo recusado a casar com um herói da cidade, foi presa com outros cristãos.
Torturada de maneira cruel, onde era usada uma roda de moinho, sempre se manteve fiel à sua fé e manteve intacta a sua decisão de nunca trair a Deus. Entregaram-na aos leões, que acabaram por matá-la, mas não danificaram o seu corpo nem a comeram, deitando-se a seu lado como que a protegê-la de mais sofrimentos. Era o dia 16 de Setembro do ano 304 AD, tinha ela somente 15 anos de idade.

Os cristãos ficaram com o seu corpo, sendo este sido sepultado na Calcedónia, onde construíram uma igreja. Em 620, quando a cidade foi invadida e conquistada pelos Persas, mudaram o seu corpo, com medo de ser destruído, para Constantinopla, e depositado numa Igreja mandada construir pelo Imperador Constantino, em sua honra. Com a entrada no poder do Imperador Nicefor, que era contra símbolos religiosos, os cristãos ficaram com medo que ele removesse o corpo de Sta. Eufémia.

A lenda diz que numa noite de violenta tempestade o sarcófago de mármore desapareceu da cidade. Possivelmente, pescadores cristãos carregaram-no nos seus barcos, com a esperança de a transportar para um lugar seguro. Em Julho do ano 800, as pessoas de Rovinj, viram dar à costa, ondulando gentilmente nas águas, um sarcófago. Os sinos repicaram, as pessoas que se juntaram na praia tentaram retirá-lo da água, mas em vão. Todos os esforços eram inúteis, até que apareceu uma criança com dois fracos bezerros e que para espanto de todos conseguiu remover o pesado sarcófago da água e o levou até à igreja local.

Quando abriram o sarcófago, viram o corpo de uma rapariga muito bonita, que vestia um luxuoso vestido e junto dela, um pergaminho que dizia HOC EST CORPUS EUFEMIAE SANCTAE... (...este é o corpo de Santa Eufémia, virgem mártir da Calcedónia, filha de um nobre senador, nascida para o céu em Setembro 16, ano 304 AD...).

O seu corpo continua preservado numa igreja na cidade de Rovinj, na actual Croácia, onde pode ser visitado.


Santa Cláudia

Mártir com Alexandra e Theodotus em 304 DC durante a perseguição do Imperador Diocleciano (284-305). Theodotus era o curador de Ancyra, Galtia (moderna Turquia) e foi o responsável pelo sepultamento de Claudia por que ela e Alexandra se recusaram a tomar parte numa cerimonia pagã e a repudiar a sua fé. O imperador Diocleciano mandava queimar os restos dos corpos para que não fossem sepultados e lembrados. Theodotus cuidou da sepultura dos restos mortais do corpo de Cláudia e Alexandra, mas foi traído por um apóstata e foi também martirizado.

Mais tarde, os restos de Santa Claudia foram recuperados por outros cristãos e levados para Malus onde recebeu um enterro adequado e suas relíquias foram trasladadas para um santuário numa capela com o seu nome.

O seu túmulo tornou-se local de peregrinação e vários milagres foram creditados à sua intercessão.

É muito venerada na Grécia e Rússia.







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