Numa
família profundamente cristã de remediados lavradores da Borgonha, em
França, nasceu a 2 de Maio de 1806 Catarina Labouré. Órfã de mãe aos
nove anos, veio, mais tarde, a ser convidada por uma cunhada, directora
de um colegiozinho em Chatillon a ir viver para junto de si. Convivendo
com as Irmãs da Caridade que viviam perto, acendeu nela o desejo de as
imitar. Tendo feito o postulantado, seguiu para Paris onde iniciou o
noviciado na Rua du Bac. Entrou naquela casa durante a solene novena que
precedeu a trasladação das relíquias de S. Vicente de Paulo. Na noite
de 17 para 18 de Julho de 1830, estando a dormir é acordada por uma
criança aparentando quatro anos de idade que lhe diz: "Vem à capela;
Nossa Senhora espera-te". Entrando na capela profusamente iluminada viu
Nossa Senhora sentada numa cadeira. Seguiu-se um diálogo de duas horas. A
Senhora descerrou-lhe o véu do futuro, prognosticando-lhe as desgraças
que, daí a 40 anos, cairiam sobre a França. A esta aparição
seguir-se-iam mais duas. Já referimos esta visão no dia de ontem (27 de
Novembro) ao tratar de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa.
Depois
das aparições continuou a servir os pobres durante 46 anos. Catarina
Labouré é realmente a santa do silêncio, da humildade. Enquanto viveu
foi desconhecida. Faleceu a 3 de Dezembro de 1876. Foi beatificada em
1933 e canonizada em 1947.
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