Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome.
Porque
nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso
coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das
tribos da vossa herança.
Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes!
vendo os prodígios impressionantes que operavas.
Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam.
Vós
saís ao encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos
caminhos. Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que
somos rebeldes, mas seremos salvos.
Éramos todos como um ser impuro,
as nossas ações justas eram todas como veste imunda. Todos nós caímos
como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento.
Ninguém
invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós,
porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das
nossas faltas.
Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai, e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos.
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