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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Revelações do amor divino
«Todos os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para Lhe tocarem»
Durante toda a nossa vida, quando, na nossa loucura, voltamos o olhar para o que é reprovável, Nosso Senhor toca-nos com ternura e chama-nos com grande alegria, dizendo na nossa alma: «Deixa o que amas, minha querida criança. Volta-te para mim, Eu sou tudo o que tu queres. Rejubila no teu salvador e na tua salvação.» Tenho a certeza de que a alma, tornada perspicaz pela ação da graça, verá e sentirá que Nosso Senhor opera assim em nós. Porque se esta obra diz respeito à humanidade em geral, nenhum homem em particular está dela excluído. […]
Além disso, Deus iluminou a minha inteligência e mostrou-me como realiza os milagres: «É sabido que realizei aqui em baixo muitos milagres impressionantes e maravilhosos, gloriosos e magníficos. O que fiz então, faço-o ainda continuamente, e fá-lo-ei nos tempos vindouros». Sabemos que qualquer milagre é precedido de sofrimentos, angústias e tribulações. Isso acontece para que tomemos consciência da nossa fraqueza e dos erros que cometemos por causa do nosso pecado e, através disso, nos tornemos humildes e nos voltemos para Deus, implorando o seu auxílio e a sua graça. Os milagres surgem em seguida: provêm do poder, da sabedoria e da bondade de Deus, e revelam a sua força e as alegrias do céu, tanto quanto é possível conhecê-las nesta vida passageira. Assim, a nossa fé torna-se mais forte e a nossa esperança cresce no amor. Eis porque agrada a Deus ser conhecido e glorificado através dos milagres. Ele quer que não fiquemos acabrunhados pela tristeza e pelas tempestades que se abatem sobre nós; isto acontece sempre antes dos milagres!
Juliana de Norwich : «Todos os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para Lhe tocarem»
Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa
Revelações do amor divino, cap. 36
Livro de 1º Samuel 18,6-9.19,1-7.
Naqueles dias, quando David regressava, depois de ter matado o filisteu, saíram as mulheres de todas as cidades de Israel ao encontro de Saul, a cantar e a dançar alegremente, ao som de sistros e tamborins.
E, à medida que dançavam, cantavam em coro: «Saul matou mil, mas David matou dez mil.»
Saul irritou-se em extremo e ficou sumamente desgostoso por isso. E disse: «Dão dez mil a David e a mim apenas mil! Só lhe falta a coroa!»
A partir daquele dia, não voltou a olhar para David com bons olhos.
Saul falou ao seu filho Jónatas e a todos os seus servos da sua intenção de matar David. Mas Jónatas, filho de Saul, amava cordialmente David
e preveniu-o, dizendo: «Saul, meu pai, quer matar-te. Procura fugir amanhã de manhã; foge para um lugar oculto e esconde-te.
Sairei em companhia de meu pai, até ao lugar onde tu te encontrares; falarei com ele a teu respeito, para ver o que ele pensa, e depois avisar-te-ei.»
Jónatas falou bem de David a seu pai e acrescentou: «Não faças mal algum ao teu servo David, pois ele nunca te fez mal; pelo contrário, prestou-te grandes serviços.
Arriscou a vida, matando o filisteu, e o Senhor deu, assim, uma grande vitória a Israel. Foste testemunha e alegraste-te. Porque queres pecar contra o sangue inocente, matando David sem motivo?»
Saul ouviu as palavras de Jónatas e fez este juramento: «Pela vida do Senhor, David não morrerá!»
Então, Jónatas chamou David, contou-lhe tudo isto e apresentou-o novamente a Saul. David voltou a estar ao seu serviço como antes.
Livro de Salmos 56(55),2-3.9-10ab.10c-11.12-13.
Tem compaixão de mim, ó Deus,
pois há quem me queira destruir,
oprimindo-me e fazendo-me guerra todo o dia.
Os meus adversários perseguem-me continuamente;
são numerosos, ó Altíssimo, os que lutam contra mim!
Tu contaste os passos do meu peregrinar,
recolheste e guardaste as minhas lágrimas.
No dia em que eu Te invocar,
os meus inimigos hão de retroceder;
Bem sei que im Senhor está por mim.
porque é de Deus, celebrarei a Sua palavra,
no Senhor louvarei a Sua promessa.
Em Deus confio, nada temo:
que mal me poderão fazer os homens?
Sobre mim,ó Deus, o peso dos Teus votos,
cumprirei em tua honra os sacrifícios de louvor.
Evangelho segundo S. Marcos 3,7-12.
Naquele tempo, Jesus retirou-Se para o mar com os discípulos. Seguiu-O uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia,
de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia.
E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco, a fim de não ser molestado pela multidão,
pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para lhe tocarem.
Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus!»
Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
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