O papa Francisco voltou a defender, em Assis (centro de Itália),
uma Igreja solidária com os marginalizados e pela paz, no dia seguinte à
tragédia na ilha de Lampedusa, no sul do país.
"Hoje
é um dia de lágrimas", disse, numa alusão ao luto decretado em Itália
depois do naufrágio de uma embarcação, que causou mais de cem mortos e
duzentos desaparecidos, de acordo com as estimativas das autoridades.
Muito comovido, o papa denunciou "a indiferença em relação àqueles que fogem da escravatura e da fome para encontrar a liberdade, e que encontram a morte, como ontem (quinta-feira) em Lampedusa.
Francisco, que na quinta-feira qualificou a tragédia como uma vergonha, tinha criticado em julho, numa intervenção em Lampedusa - a primeira visita fora de Roma - "a globalização da indiferença" em relação às pessoas que fogem da guerra e da miséria.
Esta visita de um dia a Assis tem um forte valor simbólico, por permitir ao primeiro papa oriundo de um país do hemisfério sul explicar a escolha de assumir uma Igreja pobre, sete meses depois da eleição, a 13 de março.
O papa apelou aos cristãos para que sigam o modelo de pobreza iniciado por S. Francisco, combatendo "a mundanidade, uma lepra, um câncer da sociedade, que mata a pessoa, que mata a Igreja".
Muito comovido, o papa denunciou "a indiferença em relação àqueles que fogem da escravatura e da fome para encontrar a liberdade, e que encontram a morte, como ontem (quinta-feira) em Lampedusa.
Francisco, que na quinta-feira qualificou a tragédia como uma vergonha, tinha criticado em julho, numa intervenção em Lampedusa - a primeira visita fora de Roma - "a globalização da indiferença" em relação às pessoas que fogem da guerra e da miséria.
Esta visita de um dia a Assis tem um forte valor simbólico, por permitir ao primeiro papa oriundo de um país do hemisfério sul explicar a escolha de assumir uma Igreja pobre, sete meses depois da eleição, a 13 de março.
O papa apelou aos cristãos para que sigam o modelo de pobreza iniciado por S. Francisco, combatendo "a mundanidade, uma lepra, um câncer da sociedade, que mata a pessoa, que mata a Igreja".
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