"Não me agradam vossos holocaustos, nem me comprazem os sacrifícios" (Jeremias 6,20).
Não são os holocaustos ou sacrifícios o que agrada ao Senhor, mas o espírito com que lhe oferecemos esses sacrifícios. Muitas vezes, as pessoas agem de forma a adotar certos comportamentos em sua vida, muitos exigindo grande sacrifício físico ou mesmo mental, na certeza de que com isso estarão se aproximando mais de Deus, mas em verdade, nem sempre isso ocorre, nem mesmo é o que Deus espera de cada filho.
Mais do que ofertas, jejuns, horas e horas de oração, sacrifícios, etc, o importante para Deus é o que há de verdade no coração do ser humano.
Muitas vezes nossas ações chamam a atenção do próximo, da plateia, do padre ou pastor ou qualquer outra autoridade, mas acaba apenas sendo fruto de nossa vaidade ou ostentação. Certamente, em muitos casos, as coisas feitas em silêncio, sem chamar a atenção acabam tendo mais valor para Deus.
Quem busca a perfeição talvez tenha um melhor caminho a partir da oração feita de forma sincera, em qualidade e não em quantidade, com cada pensamento ou reflexão vindo do fundo do coração. E levando-se sempre em conta a grande importância de perseveramos em nossa fé. É preciso ser constante na procura de Deus, mas com qualidade e nem sempre com quantidade e sacrifícios vãos.
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