O testemunho da jornalista Alessandra Horto Fagundes
,
do jornal O Dia, publicado em seu mural, recentemente, quando ela completou 32 anos, é um exemplo para muitos do poder da fé em Deus e como podemos superar os mais difíceis obstáculos em nossas vidas, quando solicitamos a presença do Criador. Às vezes, envolvidos com nossos problemas achamos que Deus esqueceu da gente, mas desconhecemos, por egoísmo, milhares e milhares de pessoas que possuem problemas infinitamente maiores que os nossos, mas mesmo assim não perdem a fé em Deus. Eis o testemunho de Alessandra:
"Pra quem tem fé, a vida nunca tem fim"
Eu poderia não estar aqui hoje para comemorar os meus 32 anos de vida e
é por isso que vou escrever bastante por aqui. Quem tiver um tempinho
para ler, tomara que goste e sirva de exemplo para alguma situação. Eu
venci uma grave infecção e diversos outros problemas de saúde que
poderiam ter me levado à morte, no primeiro semestre deste ano, e que me
deixaram fora do jornal por mais de seis meses, mudaram para sempre a
minha forma de encarar a vida e deixaram cicatrizes físicas e emocionais
que se Deus quiser um dia vão curar. Por conta de todos esses
acontecimentos estou temporariamente ostomizada e não tenho vergonha
alguma de divulgar isso publicamente. A bolsa que carrego diariamente na
minha barriga é a prova física que Deus me deu de mostrar que Ele
existe e que eu fui merecedora de ter uma segunda chance de estar nesse
mundo e continuar ao lado dos que me amam verdadeiramente ou
simplesmente gostam de mim. Enfrentei duas grandes cirurgias em sete
dias e ainda enfrentarei outra para reverter a minha atual condição.
Caros, minha vida nunca mais será a mesma e se eu já me achava
diferente, agora então, me acho mais ainda, rs. A doença me revelou
amigos que eu desconhecia, fortaleceu algumas amizades já conhecidas e
me mostrou que outros amigos não eram na realidade tão amigos assim.
Talvez, por não terem levado à sério a gravidade do que passei ou sei lá
também porque. Não cabe a mim achar essa resposta, passou. A doença
revelou ainda mais o amor incondicional que tenho pela minha família.
Ela é a base da minha existência. A doença me mostrou que quando uma
pessoa tem fé, a vida nunca tem fim. Recebi energias positivas de todas
as orações a mim direcionadas de diversas religiões nos longos dias que
estive no CTI. A fé, meus amigos, independe se você é católico,
protestante, evangélico, judaico, umbandista, candomblecista,
messiânico, entre outras religiões. A fé está acima de tudo isso. A fé
transforma o impossível. Hoje completo 32 anos, meu primeiro aniversário
depois de tudo o que aconteceu. Meus aniversários nunca mais serão os
mesmos e ainda ganhei outro mês para comemorar, o mês de março. Mas isso
aí é assunto para 2014, rsrs. Obrigada, meu Deus, por permitir que eu
comemore hoje o meu aniversário. Obrigada, familiares, pelo apoio
irrestrito e por segurar toda a barra pesada. Obrigada, meus colegas e
amigos de trabalho, que me apóiam diariamente, me incentivam e me dão
forças para uma nova etapa que está por vir. Obrigada, assessores de
imprensa, que lido diariamente, por terem ficado na torcida pela minha
recuperação. Obrigada, equipe médica, por agir rápido e salvar a minha
vida. Obrigada, enfermeiros e técnicos em enfermagem que tiveram a
paciência de cuidar de mim nos piores dias da minha vida. O post é
enorme, admito, mas é IMPOSSÍVEL deixar passar o dia de hoje em branco,
como se fosse apenas mais um aniversário.
"A fé na vitória tem que ser inabalável"
O Rappa - Anjos "Pra Quem Tem Fé" (Webclipe)
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