segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Verdadeira liberdade e novas formas de escravidão


· Na audiência jubilar o Papa recordou que a salvação vem de Deus ·
10 de Setembro de 2016

Em nome de uma «falsa liberdade», o homem de hoje deixa-se aprisionar por «novas formas de escravidão», rejeitando o dom da redenção que vem de Deus, disse o Papa Francisco na catequese da audiência jubilar de 10 de setembro, na praça de São Pedro.
Comentando a primeira carta de Pedro (1, 18-21), o Pontífice recordou que na salvação trazida por Cristo há «a mais radical libertação que Deus podia alcançar para nós, para a humanidade inteira e para toda a criação». No entanto, «parece que o homem já não gosta de pensar que é libertado e salvo pela intervenção de Deus; sim, o homem de hoje ilude-se com a sua liberdade, como força para obter tudo».
«Quantas ilusões são vendidas sob o pretexto da liberdade, e quantas novas formas de escravidão são criadas nos nossos dias em nome de uma falsa liberdade», exclamou o Papa, frisando sobretudo os danos provocados pela droga: «Todos nós vimos pessoas assim, que no fim caem». Na realidade, «temos necessidade de Deus para nos libertar de todas as formas de indiferença, egoísmo e autossuficiência». E o Pai «tem uma grande ternura, um amor imenso pelos mais pequeninos e frágeis, pelos descartados da sociedade: quanto mais carências temos, tanto mais o seu olhar sobre nós se enche de misericórdia». Por isso, devemos acolher sempre a sua graça. Sim, Deus «sente uma compaixão piedosa por nós, porque conhece as nossas fraquezas, os nossos pecados. E perdoa-nos sempre».

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