· �Mensagem do Papa para o jubileu continental americano ·
27 de Agosto de 2016
27 de Agosto de 2016
«Deixar-se “misericordiar”». Com uma expressão típica da sua linguagem, o Papa Francisco convidou toda a Igreja do continente americano a abrir de par em par o coração à misericórdia de Deus, vivendo-a como «um modo concreto de “tocar” a fragilidade, de nos vincularmos aos outros, de nos aproximar-nos uns dos outros». O apelo do Pontífice está contido na mensagem dirigida aos participantes na celebração continental do jubileu extraordinário, inaugurado a 27 de agosto em Bogotá (Colômbia).
Francisco recorda em especial que a misericórdia não é uma «teoria a apresentar» mas, ao contrário, «uma história de pecado a recordar» e «um amor a louvar». Deste modo ela «gera o movimento que vai do coração às mãos, o movimento de quem não tem medo de se aproximar, de tocar, de acariciar; e tudo isto sem se escandalizar nem condenar, sem excluir ninguém».
Na mensagem o Papa denuncia as consequências da «cultura fraturada» em que vivemos hoje. Uma cultura — frisa — que «ao longo do caminho deixa pessoas idosas, crianças e minorias étnicas que são vistas como ameaças». Mas, garante, «é precisamente nesta sociedade, nesta cultura que o Senhor nos envia: envia-nos e impele-nos a levar o bálsamo da “sua” presença; envia-nos com um único programa: ser misericordiosos, permanecendo próximos dos milhares de indefesos que caminham na nossa amada terra americana».
A misericórdia — reitera o Pontífice — «aprende-se porque o Pai continua a perdoar-nos». Assim, tratar com misericórdia quer dizer «aprender do Mestre a estar próximo, sem ter medo daqueles que foram descartados ou que são “manchados” e marcados pelo pecado». E num tweet, em @Pontifex, expressa os bons votos de que «um impetuoso vento de santidade percorra o jubileu extraordinário da misericórdia em todas as Américas».
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