· No Angelus o novo apelo do Papa a favor dos refugiados ·
20 de Junho de 2016
«Os refugiados são pessoas como todas, mas às quais a guerra tirou a casa, o trabalho, os familiares e amigos. As suas histórias e os seus rostos convidam-nos a renovar o compromisso para construir a paz na justiça». Na véspera do dia mundial promovido pela ONU, o Papa lançou no domingo, 19 de junho, um novo apelo para o acolhimento dos refugiados, exortando os fiéis presentes na praça de São Pedro para a recitação do Agelus a «estar com eles: a encontrá-los, acolhê-los, escutá-los, para nos tornarmos juntos artífices de paz segundo a vontade de Deus». Aliás, o tema deste ano escolhido pelas Nações Unidas é precisamente «Com os refugiados. Nós estamos do lado de quem é obrigado a fugir».
No final da oração mariana Francisco recordou também o início em Creta do concílio pan-ortodoxo, com o convite a unir-se aos «nossos irmãos ortodoxos, invocando o Espírito Santo para que assista com os seus dons os patriarcas, os arcebispos e os bispos reunidos no concílio» e exortou os fiéis na praça a recitar uma Ave-Maria «por todos os nossos irmãos ortodoxos».
Precedentemente, comentando como de costume o Evangelho de domingo, explicou o que significa seguir Cristo. O trecho de Lucas (9, 18-24), explicou, «convida-nos mais uma vez a confrontar-nos diretamente com Jesus. Num dos raros momentos tranquilos em que se encontra sozinho com os seus discípulos, Ele pergunta-lhes: “As multidões, quem dizem que eu sou?”». E hoje a mesma pergunta, acrescentou atualizando a reflexão, é proposta a cada um de nós. Por conseguinte, esclareceu o Pontífice, «somos chamados a tornar a resposta de Pedro a nossa resposta». Com efeito, «muitas pessoas sentem o vazio à sua volta e dentro de si; outras vivem na inquietude e na insegurança por causa da precariedade e dos conflitos. Todos necessitamos de respostas adequadas aos nossos interrogativos, às nossas perguntas concretas. Em Cristo, só nele, é possível encontrar a paz verdadeira e o cumprimento de cada aspiração humana», concluiu.
Angelus do Papa
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